Antes, para ter direitos políticos e sociais era preciso
fazer parte de uma nobreza, mas com o advento das Revoluções Burguesas do
século 18, esses direitos colocaram os cidadãos em igualdade perante a lei;
ricos e pobres passaram a ter os mesmos direitos e deveres.
A lei em si é inspiradora mas na prática nem sempre é assim.
Ainda há lugares no mundo que condenam o uso de determinadas roupas, impedem
manifestações religiosas e fazem distinção entre os sexos e entre a cor da
pele.
A verdade é que a sociedade é discriminante e separa as
pessoas de acordo com um critério. Foi assim na África do Sul com a separação
histórica entre brancos e negros e das diferenças de direitos sociais e
trabalhistas às mulheres nas indústrias
dos Estados Unidos nos anos de 1860.
A sociedade e a política induzem as pessoas a se posicionarem sobre todos os assuntos sem dar importância aos aspectos humanos. Reprime
pessoas que não se comportam segundo um padrão pré-estabelecidos sem se darem
conta de que um padrão é criado de acordo com um critério que um grupo de pessoas
acredita ser o certo.
Somos filhos de uma
sociedade que venceu o apartheid, que conquistou direitos políticos, sociais e
civis ás mulheres, que instituiu liberdade de crença mas que ainda assim julga automaticamente
pessoas que se vestem diferente, homossexuais e fumantes sem perceber que ao
fazer isso, ferimos o direito à liberdade de expressão.
Somos livres e arcamos com as nossas escolhas, mas ainda assim, livres. Condenar o quão certo ou errado é ou deixa de ser não cabe à nós. Não somos justos com nada e ninguém.
Hoje temos uma lei que nos confere igualdade política e liberdade de expressão, porém
a própria sociedade se encarrega de violar esses direitos no sentido de não
respeitar as diferenças e impor padrões. Esse é o mundo em que vivemos.
Uma pequena nota por Marô Dornellas:
A gente escreve o que sente, o que vê e se inconforma. Belo texto para a minha a aula de inglês.
Uma pequena nota por Marô Dornellas:
A gente escreve o que sente, o que vê e se inconforma. Belo texto para a minha a aula de inglês.
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