É isso que acontece quando gente acredita demais no coração: se dá mal. Tem coisas que não são feitas para nós, que não é para ser e ponto, não adianta discutir. Mas a gente vai lá e discute, só pra ver o que ganha e não percebe que só tem mais a perder. O coração não entende a razão. Sou tão racional que me assusto.
Talvez eu também tenha a síndrome da atenção flutuante, que escuta e vê o que lhe interessa. Uma coisa bem mesquinha, diga-se de passagem. Existem coisas tão legais de se devanear tipo a roupa, a maquiagem e o sapato que vou usar no sábado nos 15 da Ana, mas eu insisto em só pensar em garotos, amor e política. É claro que me leva à alguma coisa que eu preferia não ter ficado pensando. Olha só, eu sempre vou embora só.
Existem coisas tão ridículas acontecendo que eu acabo cantando Smile não por querer, mas por petulância. Tantas coisas mudando, sentimentos, pessoas, lugares e eu aqui vendo a vida passar. Faço parte do mundo mudando, não vejo saída, apenas mais confusão na minha história. Pego um início e um final, tentando me encontrar no meio, não é tarefa fácil. Sempre me falta alguma coisa. Sempre me falta alguém. Cansei de ir embora só. Não cansei de mim, nem do amor. Só estou tentando entender e contar, para ver se penso com mais coerência; tentando enganar, tentando viver o sonhos das noites de insônia. Tentando nos achar. Nenhuma história sobrevive muito tempo sem personagens principais.
Ah, eu queria coisas tão pequenas...
Gente, super recomendo o blog do meu amigo Guilherme Pagan, que escreve muito bem, numa linguagem perfeita e fácil, sigam-o. http://guipagan.wordpress.com/
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