sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Eu ainda não consegui a dizer adeus.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Como está o seu romance?
domingo, 22 de agosto de 2010
Saudosismo dominical no balanço vermelho.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Que bom que você voltou.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG2n6ePlpYNPzkk412YyvmYbtP_ESc7GzNg336EpAdWcohN_66rnKtnury-YZ7_p5i4WQDqT_rZcQ105LC8WYVYpJGDxrZolmWJ6eSOaQkAJqCeN9bUQOag_IA7dzHwly3ZPqodSKV62c/s320/show+do+nx+3.jpg)
Há algum tempo, esperava por isso. É complicado gostar tanto de alguém e só poder vê-lo uma ou outra vez por ano. Injusto. Não que nos últimos anos a tecnologia não tenha me ajudado e tenha sido ruim nossas aventuras, mas faltava a presença, o físico, o real. É difícil entender o que se passa dentro de mim. Mesmo cercada de pessoas legais e que amo com toda a convicção que faço disso, sempre pensava em como seria se Beatriz estivesse ali - seja nas aulas de ciências, nas festas ou nos momentos de profunda solidão. E agora, depois seis longos anos, eis que ela volta para a pacata e euclidiana São José do Rio Pardo.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Hipérbole.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Conectar, Navegar, Transformar PARTE II
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Conto de uma sexta-feira 13.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
... ou não.
Talvez não caiba a mim encontrar o paradeiro do romance perdido. É que ele não me escapou pelos dedos desatentos, não está ao relento entre o meio-fio e os carros, não se esvaiu junto às memórias de uma madrugada ébria. Me corrói as entranhas cogitar a hipótese de que talvez jamais tenha, de fato, existido aquilo que tenho procurado. Me perfura os pulmões a constatação daquelas coisas que, mesmo quando assumidamente prováveis e esperadas, eu – ingenuamente – negava até o fim que pudessem acontecer:
As piores verdades são aquelas que parecem mentira.
Mas então o que é a verdade, se não tudo aquilo em que acreditamos com todas as nossas forças, até o fatídico momento em que não cremos mais? As verdades mudam, e as tuas o fazem numa velocidade que acredito que ninguém seja capaz de acompanhar. Justamente, por medo disso, tratei de despir meus sentimentos de poesia. No entanto, as nossas situações, mesmo nuas de significado, mesmo ceticamente analisadas com a frieza de um cirurgião, teimavam em rabiscar sorrisos na minha cara. Sorrisos que não saíam em água corrente. Mesmo assim, tenho vivido ao pé da letra o ‘dia-após-o-outro’, jamais adornando os dias com os meus costumeiros exageros que conheço bem. É difícil manter os pés no chão enquanto a mente voa.
Talvez o que me compete seja justamente diagnosticar a completa inexistência do romance, ou constatar que trata-se de um bobo conceito hipotético. Uma ideia que nos inspira, que nos motiva, que nos estufa o peito através de um brusco sopro do mais puro nada. Uma isca que nós, mesmo após fisgados sucessivas vezes, seguimos mordendo, constantemente e com convicção. E eu mordi mil vezes e vou morder outras duas mil, justamente por acreditar na ínfima chance de – somente por uma vez – aquilo tudo não ser uma mentira.
As piores mentiras são aquelas que parecem verdade.
Texto de autoria de Lucas Silveira da banda Fresno, publicado em seu blog O Romance está em apuros, ótimo texto, como sempre. Lucas além de excelente músico e compositor, tem um talento único para a escrita, parabéns! Te admiro cada vez mais.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Quem não sabe contar histórias acaba contando a própria história.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
O papel da imprensa.
O mundo moderno vive em torno da informação. Os maiores e mais importantes meios de comunicação de nossos tempos modernos são Internet e televisão. Para ter a notícia, foi preciso que alguém fosse lá, registrasse e editasse para ser exibido. A imprensa é responsável por informar, denunciar e entreter.
Muito temos a agradecer á imprensa. Imaginem o quanto não saberíamos se ela não existisse. Em ano eleitoral, onde será eleito um novo presidente para a república, é fundamental que tenhamos o máximo de informações possíveis sobre os candidatos, o que pretendem fazer e o passado deles. A imprensa é a ponte de ligação entre candidato e eleitor.
Uma verdade é que a imprensa divulga aquilo que quer e o que lhe convém. Nós expectadores não temos a obrigação de aceitar, por isso é importante ler outros jornais, revistas, sites, autores, livros.
A imprensa no Brasil é livre, assim como: liberdade de opinião, pensamento, voto e culto religioso. A questão é saber resolver a equação: informação + diversão - sensacionalismo - corrupção - mortes + cultura = população satisfeita.
Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Se o Brasil não fosse uma democracia, eu estaria perdida; no mínimo já teria sido presa ou exilada.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Como vejo o mundo.
E cada dia, milhares de vezes, sinto minha vida - corpo e alma - integralmente tributária do trabalho dos vivos e dos mortos. Gostaria de dar tanto quanto recebo e não paro de receber. Mas depois experimento o sentimento satisfeito de minha solidão e quase demostro má consciência ao exigir ainda alguma coisa de outrem. Vejo os homens se diferenciarem pelas classes sociais e sei que nada as justifica a não ser pela violência. Sonho ser acessível e desejável para todos uma vida simples e natural, de corpo e de espírito.
Recuso-me a crer na liberdade e neste conceito filosófico. Eu não sou livre, e sim às vezes constrangido por pressões estranhas a mim, outras vezes por convicções íntimas. Ainda jovem, fiquei impressionada pela máxima de Schopenhauer: "O homeme pode, é certo, fazer o que quer, mas não pode querer o que quer"; e hoje, diante do espetáculo aterrador das injustiças humanas, esta moral me tranquiliza e me educa. Aprendo a tolerar aquilo que me faz sofrer. Suporto então melhor meu sentimento de responsabilidade. (...)
Tenho forte amor pela justiça, pelo compromisso social. Mas com muita dificuldade me integro com os homens e em suas comunidades. Não lhes sinto a falta porque sou profundamente um solitário. Sinto-me realmente ligado ao Estado, á pátria, a meus amigos, a minha família no sentido completo do termo. Mas meu coração experimenta, diante desses laços, curioso sentimento de estranheza, de afatamento e a idade vem acentuando ainda mais essa distância. Conheço com lucidez e sem prevenção as fronteiras da comunicação e da harmonia entre mim e os outros homens. Com isso perdi algo da ingenuidade ou da inocência, mas ganhei minha independência. Já não mais firmo uma opinião, um hábito ou um julgamento sobre outra pessoa. Testei o homem. É inconsistente.
A virtude republicana corresponde a meu ideal político. Cada vida encarna a dignidade da pessoa humana, e nenhum destino poderá justificar uma exaltação qualquer de quem quer que seja. (...)
Fazer, criar, inventar exigem uma unidade de concepção, de direção e de responsabilidade. Reconheço esta evidência. Os cidadãos executantes, porém, não deverão nunca ser obrigados e poderão escolher sempre seu chefe.
A pior das instituições gregárias se intitula exército. Eu o odeio. Se um homem puder sentir qualquer prazer em desfilar aos sons de música, eu desprezo este homem... Não merece um cérebro humano, já que a medula espinhal o satisfaz. Deveríamos fazer desaparecer o mais depressa possível este câncer da civilização. Detesto com todas as forças o heroísmo obrigatório, a violência gratuita e o nacionalismo débil. A guerra é a coisa mais desprezível que existe. Preferiria deixar-me assassinar a participar desta ignomínia.
No entanto, creio profundamente na humanidade. Sei que este câncer de há muito deveria ter sido extirpado. Mas o bom senso dos homens é sistematicamente corrompido. E os culpados são: escola, imprensa, mundo dos negócios, mundo político.
O mistério da vida me causa a mais forte emoção. É o sentimento que suscita a beleza e a verdade, cria a arte e a ciência. Se alguém não conhece esta sensação ou não pode mais experimentar espanto ou surpresa, já é um morto-vivo e seus olhos se cegaram. (...)
Não me canso de contemplar o mistério da eternidade da vida. Tenho uma intuição da extraordiária costrução do ser. Mesmo que o esforço para compreendê-lo fique sempre desproporcionado, vejo a razão se manifestar na vida.
Qual o sentido da vida?
Tem um sentido a minha vida? A vida de um homem tem sentido? Posso responder a tais perguntar se tenho espírito religioso. Mas, "fazer tais perguntar tem sentido?" Respondo: "Aquele que considera sua vida e a dos outros sem qualquer sentido é fundamentalmente infeliz, pois não tem motivo algum para viver."
Albert Einstein
Sem mais.
domingo, 1 de agosto de 2010
O começo do fim.
Não estudo na melhor escola, não estou na classe dos sonhos, a minha classe não é melhor, não tenho os melhores colegas nem os melhores professores e nem os 'melhores momentos de minha vida adolescente'. Reclamar pra quê, se me cansei de esperar?
Chegarei amanhã de cabeça erguida, tentando me esquecer das feridas do fim do primeiro semestre, transparencendo calma, confiança e segurança. Cheguei à conclusão que é melhor assim: encarar o que foi destinado a mim, cumprir a missão. Chego com a certeza que falta pouco para acabar mais um ciclo de minha vida, chamado E.E. "João Gabriel Ribeiro". Tenho certeza que, nunca me esquecerei deste ano, da minha turma nova, dos amigos tão legais que conheci melhor, das coisas que Deus me mostrou só no final do caminho - e eu me sinto feliz por só ter mostrado agora. Às vezes a vida nos prega uma peça para que possamos enxergar as coisas que estavam à um palmo de nosso nariz e não conseguíamos ou não queríamos ver. Nem tudo e nem todo mundo é como eu sempre achei que fosse. Enxergo melhor, com os mesmos olhos.
Meu conselho pra quem quer enfrentar essa loucura e sair salvo é: respire fundo, levante sua cabeça, se mostre destemido e encare, vá em frente. Pensar em coisas boas também ajuda. É ruim? Aham. Mas não precisa piorar as coisas, oras. Escola é um lugar para aprender a viver. Não sejamos nós tão hipócritas a ponto de achar que não há mais nada para aprender. Sempre haverá.
Uma pequena nota por Marô Dornellas:
O lance é: "tomar cuidado pra que os desequilibrados não abalem a minha fé e enfrentar com otimismo essa loucura" (Charlie Brown Jr).
As histórias de Julho: O conto do telefone salvador, Conto da gladiadora romana com seu exército vestindo vermelho e usando armas de bronze numa batalha épica no Coliseu em Roma. e Relato de uma mulher de bom coração.