segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Memórias de 2010.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
O dia da formatura.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Contos de uma noite de Natal.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Chega uma hora em que tem que passar.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
So, go on.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
As promessas de Maria Olívia para 2011
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Imagine todas as pessoas vivendo a vida em paz.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
A história e o presente dos meios de comunicação
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Algumas palavras sobre a oitava série e o fim do "João Gabriel Ribeiro"
É com muito orgulho que hoje venho aqui vos dizer que acabei não só a 8ª série do Ensino Fundamental, mas que terminei meu ciclo de oito anos estudando na mesma escola. É triste por um lado, mas também me deixa imensamente feliz por tê-lo cumprido. Como tudo na vida, foi repleto de altos, baixos e extremos. De alguma forma ou de outra, a escola me ajudou a crescer, a encontrar meu próprio caminho e ao auto-conhecimento. Faria novamente tudo que fiz e, claro, vou sentir saudade.
Desejei terminar logo, partir para novas aventuras, e eis que chega o dia. Olhei pela última vez o minúsculo corredor sufucante, vi as carteiras da classe vazias, me despedi de todas as pessoas e objetos, desci a escada do segundo andar, passei pelo pátio pela última vez e saí. Nunca mais voltarei como aluna, apenas como visitante. É preciso coragem e determinação para seguir em frente.
Tive aulas e professores ótimos e inesquecíveis, onde pude aprender muito. Conheci boa parte de meus amigos, minha turma incrível e inacreditável. Infelizmente, sempre há o outro lado, aquele que queremos apagar. É normal ocorrerem pensamentos como “o que eu vou fazer ano que vem sem isso e aquilo” mas tenho certeza que Deus reserva para todos nós um bom futuro e a saudade é mais uma conseqüência. Não podemos negar, entretanto, que será difícil não ter mais aula na mesma classe, visitar os mesmos cômodos, ver as mesmas pessoas e ir sempre para o mesmo lugar.
É uma sensação tão gostosa dizer que se está no último ano; é como se te desse um status a mais. No último ano somos livres para brincadeiras e zoações, “porque precisamos de preciosos arquivos para a formatura”. No último ano podemos fazer e dizer coisas surpreendentes, inacreditáveis e até mesmo indecentes, porque temos que aproveitar ao máximo e pouco de nós faríamos isso se não estivéssemos no último ano. O último ano é tão gostoso e divertido que quando nos damos conta do tempo, já acabou.
No começo desse ano, fomos surpreendidos por uma mudança inesperada de classes, uma “separação” mesmo. Houve quem chorasse, reclamasse e esperniasse. Só não sabíamos que isso, de alguma forma, foi bom. Ensinou da maneira mais cruel que não precisamos estar sempre juntos para dizer que somos amigos. Também fizemos novas amizades e fortalecemos outras. Teria sido diferente se as classes não tivessem sido mudadas? Sim, claro. Só não sabemos até que ponto isso seria bom ou ruim.
Tudo que eu e meus colegas vivemos nessa escola foi de grande valor. Não podemos deixar os fatos tristes apagarem os alegres. Acaso se para no meio do caminho por preguiça de remover um obstáculo? É claro que não. Saio dessa escola com apenas o primeiro diploma dos muitos que ainda terei. Engana-se quem pensa que o estudo termina na oitava série, pelo contrário, ele é perene. Muitas coisas ainda estão por vir: o Ensino Médio, a faculdade, o primeiro emprego. Saio de cabeça erguida, como uma vencedora. Deixo para traz um história fabulante, genial, comovente e ainda não escrita. Deixo no passado uma parte de minha existência.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Mais um ano de vida e de blog.
Gostaria de agradecer a todas as pessoas, coisas e animais que me serviram de inspiração, que de alguma forma ou de outra possibilitaram que nesses dois anos não me faltassem assuntos. A todos aqueles que não tentaram colar meus dedos ou me reprimir. A todos que pararam para ler meus textos. A todos que perderam seu tempo falando de mim. A todos que sempre acreditaram em mim.
Enfim, obrigado a todos. Muito mais coisas estão aí para nos matar do que para nos fazer viver. Portanto, um brinde a todas as coisas, animais e pessoas.
Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Prometo publicar algumas fotos da minha super festa de 15 anos aqui no blog. Foi, na significação ideal das palavras, um dos dias mais lindos e felizes da minha vida.
PS: o texto foi, em partes, escrito por @lucasfresno e eu acrescentei algumas coisas.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Apesar do Apartheid.
A história, sempre debochada por uns, é a mais importante em se tratando de conhecimento. Esse conhecimento se aplica no presente com vêemencia, onde é possível notar que ela se repete.
O racismo presente na Africa do Sul teve a presença salvadora de um líder, que lutou com uma população descontente da situação por uma igualdade social até então inexistente. Nos Estados Unidos, a violência e a repressão também marcaram a história. O que esses fatos têm em comum é que o racismo não terminou com o Apartheid nem com a Declaração dos Direitos Civis, permanecendo agora de uma forma camuflada. Contudo, os "líderes" populares cessaram, sendo assim, a tendência é que o racismo, assim como outros preconceitos, continuem.
E o que nós fazemos para mudar? Quais atitudes, de fato, tomamos para tentar mudar o mundo? Estamos de braços cruzados ou tentando melhorar? Essa é a grande questão, uma sociedade igualitária depende do desejo que cada um possui de melhorar suas atitudes.
Não é a cor da pele que determinará o papel de uma pessoa na sociedade. Não sejamos medíocres, portanto. Há muitos valores que são deixados de lado para analisar a etnia. Acaso, então, se preocupam em quão honesta é ou quanto tem na conta bancária? Sim, amigos, nós todos comparamos as pessoas pelo sobrenome, pela etnia, pela religião, pelo dinheiro, pelo carro e até mesmo pela cor dos cabelos. É vergonhoso. Devemos ser sociáveise nos importar com o caráter, e não com os fatores externos. A humanidade será melhor e mais provida de paz quando todos formos unidos e conscientes.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
O Sol vai voltar amanhã?
Sou movida pela claridade que entra pela janela de meu quarto toda manhã. Nunca consigo ficar triste o suficiente em um belo dia ensolarado - alias, há quem consiga? Há tantas coisas para se fazer antes que o Sol se ponha. Seu curto ciclo é para lembrar que haverão dias tristes e nublados, mas que o Sol uma hora ou outra sempre volta.
Os dias de chuva me trazem algum desepero, aquela sensação de querer fugir e não conseguir, enquanto o Sol me faz querer ser livre e sair correndo por uma praia.
Às vezes quando passamos por momentos difíceis na vida o que apenas queremos é dormir porque ao menos veremos o Sol nascer novamente no dia seguinte.
Uma pequena nota por Marô Dornellas:
é por isso que vou dormi agora.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
A exclamação.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
"Eu venho reunir todas as nações"
Ainda em clima de Peregrinação para Caconde-SP.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Contos de Halloween.
domingo, 7 de novembro de 2010
Os amores platônicos mal resolvidos de Maria Olívia.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Um pouco sobre mim.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Existem pessoas, coisas e sentimentos. Não confundi-las.
domingo, 31 de outubro de 2010
Então eu sentei e esperei.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Futuridade.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Está ardendo novamente.
domingo, 24 de outubro de 2010
O que é certo me convém.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Pra não dizer que eu não falei das flores.
sábado, 16 de outubro de 2010
O que você vai ser quando crescer?
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Existem guerras que ninguém ganha.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Com outro alguém do seu lado.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
10 dicas de Marô Dornellas para se tornar uma pessoa sociável.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Vermelho vivo.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Para o seu governo, o meu estado é independente.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Ensandecido, ousado e prepotente.
domingo, 26 de setembro de 2010
Extremo.
sábado, 25 de setembro de 2010
Recordar é viver. Parabéns, Débora.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Algumas considerações.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Chuva de idéias.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Voltando. De novo.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Tenho escrito menos.
E vivido um pouco mais. A literatura de meus dias perdeu o caráter de microconto, por isso não mais os tantos posts. Virou romance que não mais se capitula em poucos parágrafos. Muitas vezes abandonei em branco o texto, pois olhava, míope, para dentro de mim e nada via senão o nebuloso vulto da ulceração que ainda gritava em vermelho. Precisava encontrar um caminho para a superfície, mas no fundo daquele poço encontrei um par de lentes.
O romance nos desafia a convicção, por vezes tira a paciência, e pode até nos subtrair alguns anos da vida, mas quando é que alguém, por um segundo que fosse, cogitou – a sério – viver sem ele? Nossas aspirações vão, cada vez mais, aproximando-se da realidade; a gente passa a prometer menos, mentir menos, e chega até a achar que, dessa vez, erraremos menos, por julgarmos saber onde escondem-se todas as bombas desse campo minado. Nem preciso lembrar que a única certeza no romance é a de se estar eternamente em apuros, saracoteando as pernas para não se deixar afundar totalmente no obscuro e indecifrável oceano que é a vida daquela pessoa com a qual estamos de mãos dadas.
Em apuros pois é perigoso. É perigoso porque a gente arrisca. E a gente arrisca porque quer. Ninguém nos obriga a viver o amor, mas a gente ama vivê-lo. Ninguém nos obriga a sentir as mesmas dores de novo, mas a gente se quebra em mil pedaços para sentir o prazer na cura. A gente acha que pode viver sem, mas as palavras soluçadas no fim de uma noite ébria evidenciam o que, para todos ao nosso redor, já era óbvio: estamos fodidos.
Em apuros não estou só eu, estamos todos nós, meus caros. Romance é o que se persegue pelas esquinas, que foge à luz dos postes, e ele está bem. Em perigo estamos nós, nesse apuro que reside na nossa urgência em vivê-lo. Vivê-lo, mesmo que torto, inacabado, ferido, precipitado, errado, proibido, ou impossível. Vivê-lo de verdade, com intensidade e sem escudos. Como deve ser, e como inevitavelmente é, quando nosso coração nos dá aquela única e inevitável rasteira que nos faz quicar no chão.
Viver o romance é estar em apuros.
Estou vivendo, e não quero ser salvo.
Por: Lucas Silveira, o gênio.
Não me cansei do blog, só estou sem tempo. Muitas provas, lições de casa, trabalhos e Olimpíada de História na reta final dessa 8ª série.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
O alcoolismo e a adolescência.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
As coisas
Existem coisas de se ter. Outras pra comprar. Outras pra pegar emprestado, às vezes. Umas a gente joga fora, outras a gente finge que não tem. Tem até gente que rouba coisas. Tem coisas que são perenes, que serão sempre iguais. Outras são frágeis como o cristal, ou como o papel. A gente pode ter um monte de coisas, mas sempre estamos atrás de algo pra comprar. Solenemente ignoramos as
pessoas cujas coisas podemos pegar emprestado, às vezes. Aí essas coisas que a gente compra, a gente joga fora, ou o tempo se encarrega de transformá-las em coisas que a gente tem vergonha de ter. Jogamos fora.
Tenho feito uma coleção de coisas. Uma prateleira linda, pairando sobre a minha cabeça. Sentado na cama, com o computador no colo, me contorço e olho pra cima. Lá estão. As coisas. Pela janela entra um vento forte, pra lembrar da chuva que caiu pela tarde, quando eu ainda estava a mil quilômetros daqui. Sorrio. Com dentes e tudo, só de lembrar de todas essas coisas. Quem me conhece sabe o quão difícil é me fazer mostrá-los. Meus lábios são o músculo mais forte que eu tenho. Só pode ser. São como pesadas cortinas de um grande teatro.
Meus atores são muito envergonhados.
Se não fosse meu medo de altura, eu caminharia até a ponta da tua prateleira pra te ver dormir.
O computador suga minha convicção até a última gota. Dormirei.
Ser imaginário. Meio que uma combinação de todas as coisas.
Lucas Silveira, sempre com a razão.