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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Às vezes dá preguiça de escrever

Tem dias que dá preguiça mesmo de viver. A gente olha pra própria vidinha mais ou menos e se pergunta: o que, diabos, eu estou fazendo aqui? A resposta, a gente não consegue dar. Mas tem dias que simplesmente não dá. Não dá pra acreditar no futuro, no presente e desconfiamos até mesmo do passado. Tem horas que a gente parece estar no meio de um pesadelo (ou no meio de um sonho bom que nunca vai se realizar). Tem dias que não dá pra acreditar que a Xuxa usa hidratante Monange, que a Gisele Bündchen usa Pantene e que a Carolina Dieckmann tem dentes sensíveis. Chega uma hora que a realidade te espreme num canto, te dá um tapa na cara e te pergunta: o que é que você está fazendo aqui?
Brena Braz

terça-feira, 19 de abril de 2011

Quando entramos em uma batalha, sabemos que temos chances iguais de ganhar ou peder. Sabemos, ainda, que não saberemos qual rumo tomar se perdermos. Também temos total convicção que se ganharmos ostentaremos tanto a honra que o ato de vencer em si se anula. Afinal, somos avisados de todas as probablilidades, temos a chance de saber tudo antes de tomar uma decisão. Mas então porque nós vamos lá e fazemos tudo ao contrário?
Não acredito na resposta "eu estava cego". Não acredito em meias verdades. E, nesse caso, não são válidos os ditados populares. Na verdade não porei na balança muito mais que insegurança e impulso.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Antologia

Estive me perguntando por qual motivo não tenho mais inspirações suficientes para escrever. O engraçado é que quanto mais vivo, menos vontade de escrever histórias fictícias tenho. Tudo o que mais almejei estes anos todos me aconteceu. Não foi de repente e não foi contra a minha vontade; eu estive tão lúcida de minhas decisões que sequer vir o tempo passar. E, dessa vez, posso dizer com toda a convicção que o tempo "voou" mesmo. É claro que continua passado com calmarias arrastas e guinada estranhas, mas, acontece que agora é suportável.
A ferida nunca mais ardeu daquela forma; sinto-a lá, para me lembrar, porém já não incomoda tanto. Não sinto mais necessidade de morrer por nada; há coisas maiores para ocupar a mente.
Já não sei se gostaria de voltar aos velhos tempos; há tantas coisas para se abrir mão agora. Sinto falta de escrever histórias, de narrá-las de um jeito que fica quase impossível de entender a metáfora, sinto falta desse mistério. Mas, o Ensino Médio condena a vida de qualquer um, tira o mundo imaginário da mente para incrustar fórmulas e palavras que você sabe que nunca vai usar. E depois do Ensino Médio, como será? Ainda terei arquivadas minhas teorias dinâmicas para publicá-las em um livro? Escreverei outras histórias? Será que um dia me sobrará algum vestígio que um dia escrevi histórias e que fiz do meu blog um refúgio?
Quero acreditar que sim. Prefiro pensar que é apenas um surto, uma falta de tempo adjunta à falta de criatividade que espero que passe quando eu menos perceber. Sim, sei que agora o mundo real tem -e precisa- se sobressair, mas aquela essência sonhadora não pode ser algo que se joga no ralo, sem pretensão de um dia ter novamente. Aquelas idealizações permanecem junto conosco por um bom tempo, até que encontramos algo muito superior para trocar. E então se torna utópico, bem maior de algo que possamos entender agora.
Tenho uma união muito forte com esse blog e se que ele foi peça fundamental de minha vida adolescente. O mistério, a liberdade, a fantasia. Criei toda uma história nova para mim, alternativas e soluções para o meus próprios problemas e saudades, e como boa criadora, acredito no poder da criação. E é justamente por isso manterei-me aqui, talvez não como antes, mas não há motivos suficientes para desistir de mim mesma.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Os mistérios de 1º de abril.

Ou sobre a continuidade das mentiras.

Irônico como a mentira - um sentimento cruel - têm um dia inteirinho dedicado a ela enquanto sua maior rival - e a mais desejada - não possui sequer referência. Dedicamos um dia inteiro de nossas vidas para brincarmos de contar mentiras-meio-verdades, aquelas que a gente morre de vontade que seja verdade, mas que no fundo não são. É outra forma que a sociedade encontra de camuflar o que mentiras mais sérias, enquanto você conta histórias, mais dinheiro é desviado. Coisas que só se veem no Brasil.
Entre mil brincadeiras encontramos milhares de formas de demonstrar implicitamente aquilo que queremos no momento. Podem não ter muito fundamente mas toda palavra tem lá sua consequência.
Acredito que teor implícito de verdade dá a emoção que induz as pessoas a contarem-as cada vez mais. Não critico, rio de algumas e caio na maioria delas. É legal para descontrair a vida que normalmente já não é brincadeira, só não podemos viver os outros 364 dias vivendo de mentiras e histórias mal terminadas.

As mentiras que todo mundo já contou em primeiro de abril:
1-A mãe de alguém muito próximo morreu
2-O professor não vai dar prova amanhã
3-Tenho um novo e lindo namorado
4-Vai ter festa hoje à noite
5-Gritar pra classe "alerta de terremoto"!
6-Que alguém que você conheçe está na televisão