BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS

terça-feira, 24 de julho de 2012

Antes de Brasília.

Há exatamente seis meses foi anunciado essa viagem de peregrinação do Caminho Neocatecumenal à Brasília, como preparação para a Jornada Mundial da Juventude. Eu, que desde os 12 anos desejo essa viagem, claro, pirei na hora e durante todo esse tempo na expectativa de que o dia 27/07/12 chegasse o mais rápido possível. Muitas vezes, foi essa data que me deu forças para enfrentar meus problemas e minhas dificuldades, porque desde o princípio eu sabia que essa viagem seria um ânimo que eu não encontraria em outro lugar e, realmente, a luz no fim do túnel.
Imagina como anda a cabeça de alguém que espera há seis meses por isso e agora está há apenas 3 dias do evento!
 Sabe, Brasília vai significar muita coisa. Vai ser rever meus amigos catecúmenos, uns após um ano, outros após um mês; vai ser dar o maior abraço do mundo no noivo e matar a saudade; tirar as melhores fotos panorâmicas; fazer muitos outros amigos; entrar na vontade do senhor de uma forma ou de outra; vai ser sentir fome, sede e cansaço e mesmo assim estar feliz.
Pode parecer loucura viajar 12 horas dentro de um ônibus, dormir em um saco de dormir super desconfortável ao invés de um dos hotéis super caros de Brasília. E como pode alguém ir sabendo que vai sentir fome, sede e cansaço? Nem eu mesma consigo explicar como é possível tudo isso acontecer e mesmo assim todos nós estarmos imensamente felizes só pelo fato de poder ir. Quando eu digo que o Caminho é maravilhoso, não duvidem: em que outro lugar isso poderia ser possível? Em que outra situação eu veria um tanto de homens e mulheres chorando de uma emoção inexplicável quanto se canta Shemá Israel?
Quando a gente vê o que Deus precisou fazer na nossa vida para que a gente entendesse o quanto é necessário confiar e se entregar no Senhor para que coisas como essa pudessem acontecer, eu sinto um arrepio que estremesse todas as minhas bases. Hoje eu sei que ser forte, aliás, que a minha força, veio de Deus. Se não fosse tudo isso, eu não teria conseguido.
Daí a viagem chega e eu penso em o que eu pedirei quando eu estiver lá. O que vai nos acontecer? Em que lugares nós iremos? Vai estar frio ou calor? Vamos encontrar todos das outras cidades?
Às vezes, sinto medo. Mas só de ter sido forte e ter chegado aqui, na maior expectativa, com mil planos e as ideias mais loucas na cabeça, valeu à pena. Sei que Brasília de todas as formas será inesquecível e sinal de vida nova.
Obrigada, meu Deus, por essa oportunidade única de realizar um sonho, que é estar em Brasília, com os meus amigos-irmãos para louvar e bendizer por tudo que fizeste em nossas vidas. Peço que abençoe e nos ilumine na Capital do Brasíl, que nos indique o caminho certo e amoleça os nossos corações.

Ficarei em viagem durante 3 dias, o último final de semana de férias. Voltarei segunda, cheia de histórias, com milhares de fotos e fofocas. Torçam por mim!!

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
"Eis que estarei convosco até o fim do mundo"
"Eu venho reunir todas as nações"
"Sê forte, espera no senhor"

terça-feira, 10 de julho de 2012

Férias dos sonhos

O que a gente faz quando já usou todas as teorias e todas as técnica que conhecia já não são tão eficazes quanto antes? Todos os remédios foram tomados conforme o prescrito, mas sempre volta. O que falta mais fazer?
Bom, dizem que quando a gente não sabe o que fazer temos duas opções: ou não fazemos nada ou vamos lá e resolvemos da nossa maneira. Como sagitariana, teria que ter alguma grande aventura na história, envolvendo sutis pitadas de romance e bom humor.
Seria bom sair pelo mundo com uma mochila nas costas, pelo menos por algumas semanas, levando algumas roupas e o Loubortin. Na verdade eu não sei bem o que eu faria se eu tivesse a tal oportunidade. Talvez daria uma passada pela cidade vizinha, chamaria a minha meia dúzia de amigos e amores, só para ter mais companhia e para garantir que tudo seria perfeito.
Tentaria levar o celular apenas para tirar fotos e mandá-las imeditamente para o Facebook, afinal, coisas boas e raras a gente tem que registrar. Acamparia cada dia em um lugar, mas gostaria que na nossa barraca pudesse ter um aquecedor ou edredom embutido.
Pediria que o noivo usasse roupas em tom de rosa pelo menos três vezes por semana e indiscutivelmente aos sábados. À noite, faríamos uma grande fogueira no centro e assariamos mashmallows, igualzinho ao que gente vê nos filmes, só dispensando a parte em que contam histórias de terror, porque as nossas seriam todas sobre piadas e histórias engraçadas; no final da noite, antes de dormir, cantaríamos algumas músicas.
Na verdade ninguém ligaria muito com o vestibular do final do ano ou se as roupas ficarão sujas se a gente sentar em volta da fogueira. O maravilhoso disso tudo seria estar ali, com pessoas que sabem rir e cantar e pelo menos por alguns dias sair daqui e esquecer o marasmo sádico que é estar aqui esperando o tempo passar.

Seria incrível se isso pudesse acontecer e seria realmente tudo que eu preciso pra agora. Dizem também que o tempo mais importante é o presente. Sou bem daquelas que nao aguenta ficar parada vendo as coisas acontecerem sem ir lá e tomar as decisões que vão decidir a coisa toda. É um temperamento meio impulsivo, mas eu garanto, qualquer coisa é melhor do que não fazer nada e ficar sofrendo à toa.
Se serão as férias do sonhos, não sei dizer. Mas que para a viagem de Brasília com os amigos-irmãos faltam 15 dias e que talvez tudo isso se realize lá, no último final de semana de férias, sim, estou muito animada pra isso e juro que não vou ficar parada esperando.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Lá.

Despoja-te das coisas que te levam a sofrer.
Eu não posso mais ficar aqui esperando me acostumar com os discursos monossílabos que eu sei que nunca vão mudar. Não há como querer algo que não te faça feliz por completo, que não cante músicas de amor, que não aprecie uma boa poesia e que não conheça o catecumenato como ele realmente é -maravilhoso.
"Crescer doi. E se alguém disser o contrário, está mentindo" Meredith Grey
Não há como apagar as marcas, como refazer as coisas erradas ou fingir que não aconteceu nada em um ano. Porque sim, aconteceu coisa demais.
Eu mudei muito depois dos 3 meses. O corte de cabelo, a minha roupa preferida, o destino das minhas viagens, a música no top da playlist do meu celular, os esmaltes, as poesias e mudei de noivo. Nunca subestime o poder de uma mulher, tenha a idade que tiver, ainda mais se for adolescente, que possua um Loubortin. E não diga para uma mulher que ela não é capaz, porque uma mulher sempre se lembra e um dia você terá que ver que sim, ela é capaz.
Hoje eu sei que o meu rumo novo não tá mais aqui na pacata cidade do interior onde todo mundo se conhece e se encontra na mesma balada. Eu aprendi a gostar das coisas grandes, que tragam certo desafio e perigo; sei que o meu esperado pedido de namoro à la Bruno Mars uma hora há de chegar e que acreditar que contos de fadas acontecem com as pessoas normais não é tão errado assim, porque tudo acontece se a gente quiser e ter a coragem de sonhar com isso.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
São restos das reflexões aleatórias da semana passada. Acho que creci com isso e posso ir em frente, pra Brasilia e São João, em paz com a mente e com o coração.