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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Memórias de 2010.

Incrível. Inacreditável. Surpreendente. Mágico. Emocionante.
Essas são palavras que definem bem o meu ano. Um ano repleto de acontecimentos bons onde foi possível que conquistasse boa parte de meus objetivos. As frustações e dores vieram. Na vida, não é permitido acomodações. É preciso se reerguer e se mostrar muito forte, sempre. Se faz essencial termos uma meta, uns pares de sonhos mesmo. A ambição é um motor favorável. Somos os melhores críticos de nós mesmo e nada melhor que nos auto-avaliar por alguns momentos.
Final de ano, além de comer e beber excessivamente, é tempo para pensarmos, ou repensarmos, em tudo aquilo que fizemos durante o ano, bom ou ruim. É uma ótima chance para tentarmos vivenciar o momento de novo. Penso pesarosa nas coisas que não fiz e que deveria ter feito. Na vida real, ninguém volta no tempo. Portanto, ficou claro em mim esse alerta que o momento é aqui e agora.
Me lembro muito saudosamente do primeiro dia de aula na classe nova, da minha festa de 15 anos e dos dias em que conheci pessoas e lugares incríveis. O Caconde 2010, minha visita à EPTV, minha formatura. A vida se mostrou tão alegre e surpreendente que às vezes cheguei a me assutar.
Escrevi muito e melhor. E contei histórias, muitas histórias! Fiz história, estudei muuuuito História e questionei a História. Amei. Me dei mal. Amei de novo. Arrumei muitas brigas na escola e na vida - muitas meeeesmo. Tentei gaúcha: aprendi uma parte do canto alegretense, arrumei meu sotaque e arrisco uns "bah, tchê". Viajei. Fui pra Ubatuba, Campinas, São Carlos, Campinas de novo mas ainda não fui pra Pelotas. Fui pra praia depois de oito anos sem ir: como é bom estar perto do mar! Decidi meu curso na faculdade e minha futura profissão: vou fazer direito e vou ser promotora (ou talvez juíza?). Ampliei consideravelmente minha coleção de esmaltes e maquiagens.
Não poderia deixa de dizer o que queria ter feito. Eu poderia ter estudado mais e reclamado menos. Poderia ser mais diplomática e ter me imposto menos. Se eu não tivesse desconfiado tanto da minha sorte, teria chegado mais longe. Poderia ter me ariscado e guardar meu dinheiro. E quem sabe não fosse mais útil guardar mais minhas palavras e pensamentos e ter ferido menos pessoas.
Nós todos poderíamos ter feito mais um milhão de coisas no ano mas não fizemos. Haverá sempre alguma ferida e arrependimento. E que isso não apague os bons momentos. Lembremos sempre no melhor. As lembranças são marcas lindas em nosso passado, assim como a saudade. Sejamos saudosistas.Desejo a todos um bom 2011, muito melhor e mais inacreditável que 2010 já foi. Façamos melhor, sempre. Agradeçamos à Deus por tudo que ele faz em nossa vida. Sejamos sempre nós mesmos com nossas manias e trejeitos: esse é a melhor maneira de sermos vencedores.
Beijos!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O dia da formatura.

Chegou o grande dia, Senhor, chegou o dia da despedida. Do troféu. O troféu é o nosso diploma. Galgamos o cume de um monte de onde se descortinam vários caminhos. Caminhos que serão percorridos de acordo com a vocação e as escolhas de cada um. Chegou o dia do fim. o dia do começo.
E, como em todas as formaturas é dia de gratidão Gratidão a ti meu Deus. Autor da vida e de tudo que existe. Gratidão aos pais, professores, funcionários, amigos. E todas essas pessoas que foram afinando as vozes para que o corpo pudesse entoar sua canção. A canção está pronta. É só começar o espetáculo. A cada espaço de tempo, um sinal era tocado para que as pessoas se preparassem para o momento da estréia. A estréia é hoje. Tudo já foi ensaiado. É claro que sempre falta um detalhe aqui ou ali. Mas tudo está pronto para começar. E a vida aguarda os novos artistas.E o mundo está sedento do talento desses jovens que saem da gruta sem medo de enfrentar as feras que surgiram pelo caminho. Estão armados. Porque ter medo? Armados de valores, de conhecimentos, de amor. Armados para derrotar o que deve ser derrotado e fazer tremular, no mais alto mastro, a bandeira da vida, iluminada com o sinal da paz.
O tempo passou rápido demos. No começo, movia-se devagar. Os primeiros dias. os primeiros contatos, tudo era novidade. Cada novo momento parecia difícil de ser aprendido. As notas foram ganhando sonoridade. O som agradável foi contagiando toda a escola. e os estudantes foram crescendo, tal qual aurora que todos os rincões do mundo. E essa luz que vinha das conversas, dos risos, das pequenas discussões que faziam da escola um espaço de magia. E todo reino era tomado por um sentimento único de esperança. Aliás, no reino encantado da escola, os príncipes e princesas tem o dever de ensinar e sonhar. Apenas isso e mais nada. E isso já é o bastante.
O sonho está mais vivo do que nunca neste dia. A caverna já cumpriu sua missão. Não é possível mais viver em seus seguros espaços. É preciso sair para o mundo. É preciso deixar na caverna tantos momentos lindos que marcaram nossa história. Toda cumplicidade dos maestros que lá estavam e que anunciavam a luz que nos aguardava. É preciso levar da caverna sentimentos corretos. A determinação de não nos acomodarmos com o que está acontecendo de errado. Aprendemos que nunca deveríamos neglicenciar os nossos valores, os nossos ideais. E seremos fieis a essa vocação.
Hoje é o dia da formatura. E a emoção desse dia tem de ser um marco que nos proteja do crime da acomodação e da apatia. Que a juventude que temos seja eterna, e que desejo de mudar o mundo saia da utopia e habite a realidade. Esta é a nossa oração. Este é o nosso interno amoroso. Estamos prontos. Saudosos de um passado recente. Mas prontos. Podem abrir as cortinas. O espetáculo vai começar. Proteja-nos, Senhor nesta e em todas as nossas apresentações. Não podemos desanimar.
Assim seja!

Gabriel Chalita

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
O dia da formatura é um dia incrível. De consagração. De alegrias. De extremo orgulho de ter feito parte. Uma felicidade inesgotável.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Contos de uma noite de Natal.

Era véspera de natal quando Marieta passava pela rua 15 para ver a linda decoração da cidade. Estava tudo iluminado por lindas luzes brancas e coloridas; havia papais noeis por toda parte. Sem o menor espírito para festejos natalinos, Marieta se sentou em um banco da praça para admirar a noite estrelada.
Ninguém sabe, ao certo, informar exatamente seu estado psicológico; ela aparentava um misto de solidão e angústia. Estava impecavelmente vestida como se fosse a uma festa. As pessoas que passavam alegres e cantarolando antigas canções sequer reparavam na jovem no banco sozinha e pensativa. A hora foi passando e cada batida do relógio no alto da igreja trazia-lhe mais temor. Aos poucos, as pessoas se recolheram em suas casas para a grande ceia. Marieta levantou-se infeliz. Atrás de cada janela iluminada, podia ouvir vozes alegres e altas, indicando grandes reuniões familiares.
O motivo principal de sua dor fora ter descoberto que estava sendo enganada pelo namorado. Nada a consolava. Ele fora seu sonho mais íntimo e sua conquista mais valiosa, porém abandonou-a às vésperas de completarem dois anos de namoro e fora se juntar a outra mulher. Tal acontecimento pegou-a desprevenida e deixou-a em estado de choque. Não conseguia chorar, nem brigar e xingar. A dor atingira a parte mais funda de todo seu ser.
Apesar de relutar com seus próprios passos, chegou em casa para a reunião festiva de sua família. Quando a viram, cochicharam e apontaram; por um momento, pensou em voltar para aquele banco na praça. Sentou-se no canto mais afastado da sala e comeu silenciosamente. Nem mesmo seu lindo presente fez dizer-lhe mais que "obrigada". Mas, ao contrário do que pensara, não estava sozinha nessa: quando o relógio marcou meia-noite recebeu o seguinte torpedo:

"Não haverá motivo mais indigno de tuas lágrimas quanto àquele que te recusaras. Olhai as flores enfeitadas e o céu estrelado: ainda assim te entristesces? Ora, não afugentes teu lindo riso, há alguém que quer vê-lo mais vezes.
Nada nunca será gradioso o suficiente para tornar injusta a tua alegria.
Feliz Natal
Seu melhor amigo

PS: te amo "

Ao ler essas belas palavras, saiu de sua casa ao encontro de Damião para dizer-lhe pessoalmente o quanto aquilo lhe animara. Nenhuma outra vez escutara palavras tão lindas quanto aquelas. Assim se iniciou mais um romance.
E foi assim que Marieta passou esse Natal: com toda a alegria que poderia ter encontrado.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Chega uma hora em que tem que passar.

O tempo passa. Mesmo quando isso parece impossivel. Mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos dói como o sangue pulsando sob um hematoma. Passa de modo inconstante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa.
Amanhecer

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Meu consolo é saber que uma hora ou outra haverá de passar a dor e que quando isso acontecer dias menos tempestuosos virão.


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

So, go on.

Parece um ciclo vitalício, normal. Você se apaixona. Você alimenta esse amor com frutos da sua cabeça. Você entra em crise de amor. Você não consegue sair. Você se decepciona. Você enche os olhos de lágrimas. Passa. Você se sente sozinha e vazia. Você se apaixona de novo. Você fica rindo sozinha. É preciso percorrer estradas e caminhos para chegar à linha de chegada.Mas chega um momento em que a estrada é longa demais e o seu amor desmonta.
Nos alto de seus 15 anos, sua vida se resume ao jogador do time de futebol da cidade, belo e atraente. Você pensa que ele é único. Mas esse é o erro terminal. Ele não liga pra você e ele só quer ser popular. Você põe na sua cabeça que existem garotas mais bonitas, mais magras e mais sociáveis. Pode até ser que sim, mas você é única. Nessa fase da vida, a gente não sabe olhar para os lados.
Essa vida cansa. Você precisa de algo mais palpável que uma ilusão. Você precisa parar de se preocupar com isso. Não vale a pena. Garota, enquanto você chora no seu quarto, a vida acontece lá fora. Siga seu caminho em paz. Você é jovem e com certeza vai encontrar alguém que também te queira. Respire fundo pois o dia está claro lá fora. Você sempre terá um milhão de amigos. Então, vá em frente. Então, vá em frente.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
E que quando você estiver bem cansado ainda exista amor pra recomeçar.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

As promessas de Maria Olívia para 2011

Em 2011 eu vou ...

- Ver o Muse no Rock in Rio
- Ser presidente da Câmara Jovem
- Estudar seriamente (principalmente exatas)
- Não usar todo meu dinheiro em compras e guardá-lo
- Não tentar matar meus irmãos
- Parar de me auto destruir
- Escrever, escrever, escrever ...
- Acreditar mais nos meus pais e nos amigos
- Não lutar contra meus sentimentos
- Não quebrar meu celular
- Ter um namorado decente
- Tentar ser uma pessoa melhor

Como dizer é uma coisa e fazer é outra, prometo, ao menos, tentar cumprí-las e fazer de 2011 um ano inesquecível!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Imagine todas as pessoas vivendo a vida em paz.

Imagine todas as pessoas vivendo para o hoje. Consequentemente, as pessoas seriam mais felizes. Imagine um mundo sem brigas e mortes; estaríamos à um passo do amor. Imagine jardins floridos e pessoas cantando. Imagine que não houvesse hierarquia e poderes. Imagine que solucionassem problemas como a fome e a ganância. Imagine todas as pessoas dando as mãos umas para as outras sem se importar com a cor ou a religião de quem está ao seu lado. Vamos dar uma chance à paz.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
John sempre teve razão.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A história e o presente dos meios de comunicação

Internet, televisão, rádio e jornal são importantes meios de comunicação. Cada um, a seu tempo, trouxe mais conhecimento e diversão às pessoas. Com tanta variedade, podemos escolher o que nos for melhor e tirar proveito disso.
Uma das primeiras medidas da Família Real no Brasil for a criação de um jornal de circulação interna com os principais acontecimentos brasileiros. Hoje em dia, apesar dos jornais onlines, sua forma impressa não foi totalmente abandonada e por ser um veículo de grande crítica política, a leitura se faz essencial. Além disso, nos jornais municipais, é possível acompanhar de perto a situação política e financeira em que a cidade se encontra.
Depois do jornal, chega o rádio com as primeiras novelas, programas musicais, esportivos e políticos. Anos depois, na década de 1950, a televisão chega ao Brasil com o intuito de levar informação e diversão de forma mais rápida. Ainda em preto e branco, as novelas e programas humorísticos da época são citados como os melhores já vistos.
Mais recente, a Internet globalizou o mundo. Possibilita informações instantâneas, amigos pelo mundo inteiro, facilidade para acessar sua conta bancária, redes sociais, todo tipo de site imaginário e mais surpreendente ainda, isso tudo cabe dentro de um celular.
Se analisarmos a história, veremos que os fatores maléficos nos meios de comunicação dependeram do ser humano e de suas intenções. Assim como Dom João não previa a Internet em 1800, não podemos prever quais serão os meios de comunicação do futuro ou se esses permanecerão. Com tantas opções disponíveis a baixo custo, só ficará fora da globalização quem quiser. Contudo, ninguém nos roubará o poder de escolhermos o que nos convém.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Foi uma da smelhores dissertações que escrevi este ano.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Algumas palavras sobre a oitava série e o fim do "João Gabriel Ribeiro"

É com muito orgulho que hoje venho aqui vos dizer que acabei não só a 8ª série do Ensino Fundamental, mas que terminei meu ciclo de oito anos estudando na mesma escola. É triste por um lado, mas também me deixa imensamente feliz por tê-lo cumprido. Como tudo na vida, foi repleto de altos, baixos e extremos. De alguma forma ou de outra, a escola me ajudou a crescer, a encontrar meu próprio caminho e ao auto-conhecimento. Faria novamente tudo que fiz e, claro, vou sentir saudade.

Desejei terminar logo, partir para novas aventuras, e eis que chega o dia. Olhei pela última vez o minúsculo corredor sufucante, vi as carteiras da classe vazias, me despedi de todas as pessoas e objetos, desci a escada do segundo andar, passei pelo pátio pela última vez e saí. Nunca mais voltarei como aluna, apenas como visitante. É preciso coragem e determinação para seguir em frente.

Tive aulas e professores ótimos e inesquecíveis, onde pude aprender muito. Conheci boa parte de meus amigos, minha turma incrível e inacreditável. Infelizmente, sempre há o outro lado, aquele que queremos apagar. É normal ocorrerem pensamentos como “o que eu vou fazer ano que vem sem isso e aquilo” mas tenho certeza que Deus reserva para todos nós um bom futuro e a saudade é mais uma conseqüência. Não podemos negar, entretanto, que será difícil não ter mais aula na mesma classe, visitar os mesmos cômodos, ver as mesmas pessoas e ir sempre para o mesmo lugar.

É uma sensação tão gostosa dizer que se está no último ano; é como se te desse um status a mais. No último ano somos livres para brincadeiras e zoações, “porque precisamos de preciosos arquivos para a formatura”. No último ano podemos fazer e dizer coisas surpreendentes, inacreditáveis e até mesmo indecentes, porque temos que aproveitar ao máximo e pouco de nós faríamos isso se não estivéssemos no último ano. O último ano é tão gostoso e divertido que quando nos damos conta do tempo, já acabou.

No começo desse ano, fomos surpreendidos por uma mudança inesperada de classes, uma “separação” mesmo. Houve quem chorasse, reclamasse e esperniasse. Só não sabíamos que isso, de alguma forma, foi bom. Ensinou da maneira mais cruel que não precisamos estar sempre juntos para dizer que somos amigos. Também fizemos novas amizades e fortalecemos outras. Teria sido diferente se as classes não tivessem sido mudadas? Sim, claro. Só não sabemos até que ponto isso seria bom ou ruim.

Tudo que eu e meus colegas vivemos nessa escola foi de grande valor. Não podemos deixar os fatos tristes apagarem os alegres. Acaso se para no meio do caminho por preguiça de remover um obstáculo? É claro que não. Saio dessa escola com apenas o primeiro diploma dos muitos que ainda terei. Engana-se quem pensa que o estudo termina na oitava série, pelo contrário, ele é perene. Muitas coisas ainda estão por vir: o Ensino Médio, a faculdade, o primeiro emprego. Saio de cabeça erguida, como uma vencedora. Deixo para traz um história fabulante, genial, comovente e ainda não escrita. Deixo no passado uma parte de minha existência.