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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Em 2013 eu..

-Vou me esforçar ao máximo para ser aprovada em Direito na Unesp
-Vou parar de me lamentar e vou à luta
-Farei com que a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 seja a inesquecível
-Irei mais vezes à São João
-Vou à todas as festas que eu aguentar
-Contarei piadas nos intervalos das aulas sem medo
-Farei mudanças radicais no visual com mais frequência
-Escreverei mais no blog
-Estudarei todas as matérias chatas com a mesma dedicação e empenho que estudo humanas
-Serei mais confiante e não vou ter medo de amar
-Farei tudo que estiver ao meu alcance para ser mais feliz, menos preocupada e mais realizada!
-Perscrutarei com mais frequência e não perderei nenhum evento catecúmeno, inclusive celebrações
-Não vou cair em pegadinhas
-Vou realmente lutar e me esforçar para realizar todas essas promessas!

Adeus 2012 e que venha o novo ano!!!!
Por esse ano, foi ótimo e tudo que aconteceu foi bom ao final de tudo.
Beijos e até 2013!!!!!!!! *-*

"Deus deu asas; faz teu vôo" Grey's Anatomy

Melhores do ano

Maior aprendizado: "tudo que você fizer, faça bem feito" e "nunca desita dos seus sonhos"
Músicas do ano: "Paradise"; "Nega" e "Maior que as muralhas"
Look do ano: vestido dourado com paetês http://lookbook.nu/look/4379175-a-sunshine
Conquista do ano: passar para a segunda fase da Unesp!
Série do ano: todas as 9 temporadas de Grey's Anatomy
Piada do ano: "como as hemácias se orientam no sangue" "elas seguem plaquetas"
Filosofia do ano: "somos do tamanho dos nossos sonhos" Rodrigo Tavares
Maquiagem do ano: delineador azul petróleo!
Viagem do ano: Brasília!!!
Saudade do ano: todos os amigos catecúmenos que estão longe s2
Esmalte do ano: festa - hits
Estampa do ano: galáxias! *-*
Festa do ano: Matheus Jorente na Curva
Inspiração do ano: Blair Waldorf
Sorriso do ano: noivo em Brasília *-*
Foto do ano: histórica https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-snc7/387031_451911941498185_942165218_n.jpg
Por-do-sol do ano: na Ermida Dom Bosco https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/530004_451928718163174_1391098740_n.jpg
Adrenalina do ano: atravessar a avenida da rampa de Brasília correndo - no meio dos carros
Site do ano: twitter, sempre rei!
Texto do ano: retrospectiva 2012 http://teoriasdinamicas.blogspot.com.br/search?updated-min=2012-01-01T00:00:00-02:00&updated-max=2013-01-01T00:00:00-02:00&max-results=40

Enfim.. tudo que passou valeu à pena e agradeço a Deus por tudo que ele fez na minha vida esse ano. Espero que 2013 seja cheio de alegria, paz, saúde, amor e conquistas! E estaremos juntos de novo, teorias Dinâmicas, obrigada por ser meu melhor ouvinte em 2013.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Antes de abrirmos o champanhe e comemorarmos o ano novo, nós devemos parar e refletir sobre o ano que passou e lembrar de nossos trunfos e equívocos, de nossas promessas feitas e não cumpridas, das vezes que nos abrimos a grandes aventuras ou nos fechamos por medo de nos ferirmos. Porque o ano novo é isso: dar uma nova chance. Chance de perdoar. Fazer melhor, fazer mais, amar mais. Parar de pensar 'e se' e aceitar e aproveitar o que venha a acontecer. Então quando der meia-noite vamos nos lembrar de ser gentis com os outros. Amigos uns com os outros. E não só hoje, mas o ano inteiro.
"Noite de ano novo"

sábado, 29 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012.

Agora é hora de parar um pouco e olhar pra traz, analisar, reviver e tentar aprender com tudo que aconteceu em 2012 na minha vida. Foi um ano todo atribulado e corrido; não foi incomum pensar que eu não daria conta. Porém hoje eu vejo que consegui chegar viva e feliz ao final de mais um ano. Sem delongas, vamos aos fatos..

"Janeiro passou e eu mal o vi". Fui à praia, esqueci da vida, contemplei os maravilhosos pores-do-sol de Ubatuba e voltei com os olhos inchados e vermelhos, mas com a sensação única que é passar uns dias no litoral. Queria ter voltado todo mês, todo ano, porque quando me encontro em frente ao mar consigo pensar apenas no momento presente e esquecer todas as minhas angústias e medos, isso fez falta durante os dias difíceis de vestibular. Então, depois da viagem passei o restante das férias organizando a volta às aulas e tentando achar coisas que ocupassem a minha mente; foi aí que eu comecei a assistir Grey's Anatomy, uma das melhores séries de drama, que me acompanhou durante todo o ano.. bem, Grey's foi a solução dos meus problemas porque me ensinou como lidar com a vida, com as dificuldades e com a dor! Foram 9 temporadas assistidas em um ano.

O que dizer de fevereiro além de estudos e frustrações de carnaval?

Março foi o começo da luta. Eu comecei a sentir nessa época que eu teria que matar um leão por dia para conseguir sobreviver ao que estava acontecendo; deve ter sido por aí que a minha coragem deve ter acordado. "Os medos existem, mas a coragem também"

Daí chegamos à abril, que sem a menor dúvida, classifico-o como o pior mês de 2012. Abril foi o fim, foi a dor mais forte, foi o coração partido e foi o início de uma longa jornada de superação. Abril foi aquela coisa de curtir a dor e também mudar radicalmente a minha visão de mundo e de amor. Eu vi que nada é fácil, nada é pra sempre e nada é impossível quando temos forças. "Me dei conta de que no final da história, na vida real, a musca nunca morre se ela não fica com o poeta"

Maio veio com a sensação de 'preciso estudar' e 'preciso consertar meu coração'. Esse foi o início da mudança, da minha reconstrução. Seis ou sete horas por dia fizeram com que a minha cabeça só se ocupasse com as matérias da escola e não pensassem em mais nada. Não ouve espaço para sentimentos e dores aqui. Maio foi "o tempo de abrir mão" e entender que era melhor cada um seguir o seu caminho.

Como sobreviver às emoções de junho sempre foi algo que eu não entendi. Esse foi o mês de cantar "Shemá' em Casa Branca - o canto mais cobiçado, mais bonito e mais significativo de todo o Caminho Neocatecumental!. Junho foi o mês das novas amizades e de um noivado meio que inesperado. Além da emoção e do arrepio único que foi cantar o Shemá, descobri um sorriso aberto lindo e encantador perdido por aí; sem falar nos novos amigos que, além de hilários e lindos, foram super companheiros e ajudaram para que a dor enfim desse uma trégua. Foi o mês de lembrar o quão lindas são as peônias cor-de-rosa e do "talvez ainda seja cedo, mas aqui nasce uma nova mulher". Em junho também conheci o campus da USP em Ribeirão e a vontade de chegar na faculdade só foi aumentando!

Só consigo resumir julho em uma palavra: Brasília. Foi a melhor e maior viagem da minha vida. Aos 12 anos eu dizia que um dia queria poder ter a chance de conhecê-la e quando tive a oportunidade aos 16, mal conseguia acreditar. Foi tudo incrível, foi um sonho realizado. Estar em Brasília é uma sensação única; esse é um lugar abençoado por Deus em que tudo de melhor pode te acontecer se você for "astuto como as serpentes e manso como as pombas". Foram horas de viagem, horas embaixo de um sol escaldante e horas ao lado de amigos inacreditáveis que foram junto comigo ou que eu (re)encontrei por lá. Deus me deu muitas graças nesse viagem. Brasília foi o lugar onde eu entendi o que é a minha vida e o que Deus quer que eu faça com ela - foi aí que eu entendi que devo entregar tudo nas mãos dele pois é Ele quem cuida de toda a nossa história: "Deus cuida, seja da faculdade, do príncipe ou do sonho: se não for agora, um dia Ele dará um jeito para que seja"Quando dizem que "tudo pode estar lá.." esse "lá" não é vago, é Brasília, minha doce, amada e saudosa BSB! Espero voltar em breve :)

Agosto foi reviver Brasília todos os dias. Me sentia a pessoa mais incrível e mais forte do mundo, pois aquele final de semana tinha sido forte e maravilhoso o suficiente para que nada mais me abatesse. Aos poucos a rotina de estudos voltou, mas acredito que as memórias de Brasília nunca deixaram de estar presentes comigo porque depois dessa peregrinação entendi o quanto tudo pode ser possível! Agosto também foi a hora de "escolher o barco certo" e correr atrás disso.

Setembro foi um mês de saudade. Saudade de Brasília, saudade dos amigos que ficaram longes, saudade de São João. Mas no meio disso tudo, descolei uma viagem única pra UNAERP, em Ribeirão, fiz mais uma meia dúzia de amigos lindos e incríveis e descobri que direito é "uma profissão apaixonante" e que essa coisa de ser doutora está mesmo no meu sangue e que não importa que demore ou que seja difícil, um dia chegarei lá.

Não sei o que dizer de outubro. Foi mais um mês louco, cheio de provas, muitos estudos, cabeça quente e alguns arrependimentos. Foi um daqueles meses quem que tudo que a gente mais deseja é que a gente consiga chegar até o final sem surtar. "Sempre haverá um caminho para se fazer o impossível e sobreviver até quando não dá".

Já novembro foi o mês dos vestibulares. Foram três: enem foi o vestibular da ansiedade, unesp foi o melhor de todos e fuvest foi o mais lastimoso. Aliás, tive a honra de comemorar meus 17 anos prestando Fuvest, o que foi, sem dúvidas, uma sensação única. Foi um mês de experimentar novas sensações e de aprender a lidar com a ansiedade e o nervosismo. Os resultados não foram com total aproveitamento, mas foram incrivelmente ótimos com direito à segunda fase e expectativa de conseguir entrar em direito na Unesp, ainda de treineira -outro sonho. É nessas horas que a gente vê que consegue "ser maior que as muralhas", vencer nossos próprios medos e mostrar que estamos dispostos a dar o nosso melhor em tudo que fazemos. Ano que vem tem mais!

O mês mais agitado foi dezembro. Foram muuuitas festas, encontros, matar a saudade, looks incríveis e mais vestibular! Foi também um mês nostálgico, cheio de lembranças que voltaram toda madrugada. Mal vi dezembro passar e acabar. Dezembro trouxe aquela sensação de "mais uma etapa cumprida" e me fez querer e fazer com que o próximo ano continue sendo incrível, cheio de realizações e acredito estar no caminho certo para isso.

2012.. foram 40 textos, muitas memórias e sentimentos, cheio de músicas velhas e novas que encheram minha vida de esperança e boas energias, repleto de conquistas pessoais e sonhos realizados! Além das conquistas, foi um ano de superação, de muito aprendizado, de saudade e de boas recordações. Espero que 2013 me dê tudo isso em dobro, não só a mim, mas à todos, e que as boas memórias de 2012 fiquem sempre gravadas; às ruins, nós deletamos e torcemos para que o próximo ano seja inesquecível e que façamos o nosso melhor para que todos os nossos sonhos e promessas se tornem realidade!
Feliz ano novo à todos.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Os trechos entre aspas foram retirados de textos que eu escrevi no mês correpondente aqui no blog ou que me marcaram de alguma forma. Espero que tenham gostado :)

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Contos de uma noite de Natal 2

Foi um mês difícil, atribulado e com conteúdos a serem aprendidos em pouco mais de duas semanas antes do vestibular. Esse ano eu não fiquei esperando o Natal, não fiz planos, não comprei presentes, roupas e expectativas. O tempo só passou - como no ano todo - e as datas também foram passando sem que eu me desse conta. A bem da verdade, esse ano eu aprendi o quanto 'esperar' é algo cansativo e frustante e bom mesmo é tomar uma atitude nobre e mudar o rumo da nossa própria história

Quando as luzes piscam na varanda da minha casa, sinto que a energia positiva está em torno de nós e que saber capturá-la é praticamente um dom; a gente sabe que está ali, mas não sabe como dar os dois passos que nos separam dela. Nós sabemos exatamente o que queremos mas temos medo de dizer claramente isso. Pra mim, a 'magia do natal" é essa: capturar as boas energias e mandar para bem longe tudo que nos atrasa e nos retém. Somos mais bem sucedidos nessa tarefa quando estamos por perto de pessoas que fazem com que a gente se sinta bem e alegre.
A gente coloca na nossa árvore de natal todos os nossos desejos e torcemos para que alguém, em algum lugar, leia nossas cartinhas e pensamentos e nos dê exatamente aquilo que precisamos. A frustração às vezes vem porque nos fiamos nas pessoas erradas, colocamos expectativa demais quando deveríamos ir vivendo um dia de cada vez sem esperar nada.
Não é sempre que coisas mágicas acontecem mas também nunca seremos velhos de mais para desejar que o conto de fadas enfim aconteça. A esperança está no fundo dos nossos corações, adormecida, esperando que saibamos encontrá-la e colocá-la em nossos projetos a fim de que ela, somada à nossa dose pessoal de sorte, oração e empenho, nos dê aquilo que procuramos.
Daqui a algumas horas, tudo isso já vai ter passado de novo e a vida segue sem o glamour que colocamos na data mas a magia de buscar sempre boas ações deve permanecer conosco o ano todo até que  o próximo Natal venha e renove a nossa vida e as nossas esperanças de que no final tudo sempre dará certo.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Natal pra mim esse ano começou sem eu entender o que estava acontecendo, evolui para o estado lastimoso na madruga mas durante o dia em família a esperança veio me fazer enxergar que nunca é tarde demais, pra nada.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Diga, parte dois.

Acredite, eu não queria ter que escrever sobre isso, de novo, mas como o objetivo do blog é deixar registrado todas as minhas memórias e sentimentos me sinto quase que na obrigação de não deixar esse momento passar porque quero um dia poder me lembrar de toda a minha história, com todos os seus altos e baixos. Parafraseando a Clarice, escrever é "a maldição e a salvação"...
Uma vez ouvi dizer que enquanto a gente consegue se lembrar das coisas quer dizer que ainda estamos livre do Alzheimer e eu tenho que concordar com isso: as lembranças nunca saem tão fácil da gente pois essa não é o tipo de coisa que podemos controlar. Acredito que todas as histórias que vivi e todos os caminhos pelos quais percorri, bons e ruins, serviram para aprender e amadurecer. Então, lá vai mais uma da série.


Há algum tempo atrás eu podia jurar que o amor era a coisa mais importante da minha vida. Porém, no decorrer da história, meu planos foram modificados e o amor acabou e se foi. A questão é que o amor vai mas a gente continua e lidar com isso não é tão simples quanto parece porque a gente, por mais que não queira, se apega, acaba gostando e quer fazer de tudo pela pessoa que, de uma hora para outra, vai nos deixar. Como eu dizia, acredito que devemos tirar proveito de todas as nossas histórias e dessa eu pude aprender algumas lições importantes. Destaco que o que mais aprendi foi a valorizar os meus sonhos e os meus objetivos de vida acima de qualquer outra coisa e já tenho colhido bons resultados por isso.
Tenho descoberto que não posso evitar a dor e as lembranças, mas posso controlá-las e, felizmente, tenho obtido sucesso. Sobre aquela nossa história eu podia imaginar tudo exceto como viver longe de você e acredite, arrumei um jeito, bem prático, pra isso também: me matei de estudar, literalmente, e consegui passar na Unesp - justamente aquela que você disse que eu nunca conseguiria!
Eu sempre disse o contrário, mas nós mulheres quando nos apaixonamos por alguém é pra valer e nunca é pelas metades; fazemos o nosso melhor pra ver o cara mais feliz que nós mesmas. Infelizmente esse é um erro que todas cometem mas é nessa hora que ligamos o nosso senso crítico e falamos "não, chega, tem que mudar". Foi aí que eu descobri a mulher forte e incrível que eu sou. Me senti nobre sem precisar que você o dissesse.
Não foi tão fácil assim não, doeu bastante e por algum tempo. Mas nessas horas de dor eu descobri algo maravilhoso que é o canto "Shemá" do Caminho, cantado com todas as nossas forças, e depois disso ainda veio Brasília me mostrar que a vida é muito maior do que isso aquilo que a gente vive aqui e vi e que o futuro me reservas surpresas inacreditáveis. Sem falar da família e dos amigos, novos e velhos, que, perto ou longe, ficaram ao meu lado me fazendo seguir em frente.
Hoje eu juro que eu até tentei, mas não lembro mas como é a sua voz, não sei mais que roupa você gosta de usar e também não sinto mais o seu cheiro em todas as minhas roupas. Guardei as lembranças boas em uma caixinha no fundo do meu guarda-roupa.
O peso da data me faz vir aqui hoje e enfim eternizar em palavras tudo o que senti durante esse tempo. Eu aprendi muito com você e não posso, e não devo, negar isso. Descobri todas as minhas facetas: a doce e meiga e a guerreira que vive um dia de cada vez atrás dos seus sonhos; agora eu pude decidir qual era a melhor pra mim mesma e escolhi ser uma mulher madura e determinada.
Espero que você também tenha guardado as boas memorias e busque sempre suas próprias realizações.

Algumas notas que você nunca soube:
Nossa valsa seria "love is here"
Cores claras realçam o seu rosto
Respostas curtas não transmitem segurança e afeto

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Mais uma etapa cumprida.

Ontem, enfim, terminei a minha primeira jornada de vestibulares e a sensação que fica é a de dever cumprido! Foram um mês e meio de muita agitação, viagens e nervosismos pelas provas ainda de treineira. Em todos eles não faltou vontade e empenho para conseguir os melhores resultados possíveis. Fui dar a cara à tapa e descobri que as muralhas nunca são grandes demais se a gente tentar escalá-la.
Até agora, foram dois anos de Ensino Médio de pura ralação e sacrifício e creio que daqui pra frente será mais difícil ainda. Agradeço à Deus, à família e aos amigos que ficaram ao meu lado e que aguentaram, com muita paciência, todas as minhas reclamações e ansiedade e que rezaram para que tudo desse certo.
Hoje eu sei que pode ser que ela demore para chegar, mas a faculdade virá com toda a sua pompa e formosura e que justificará todas as vezes que deixei de sair e curtir pelos estudos. Vale muito à pena traçar metas e sair como um louco em busca delas. O importante mesmo é isso: selecionar as prioridade e ir atrás delas porque um dia a gente chega lá.,
Mas.. essa foi a primeira etapa porque a ano que vem tem mais e a próxima muralha é ligeiramente maior! Só peço que Deus continue me dando forças e saúde pra correr atrás dos meus sonhos.


Uma pequena nota por Marô Dornellas:
"o pior concorrente não é aquele que está sentado ao seu lado e sim você mesmo"

sábado, 8 de dezembro de 2012

Sobre "ser de sagitário"

E agora, vamos falar do signo mais palhaço de todos:

Sagitário.

E o pior é que é verdade. Ou melhor.

Grandes comediantes são de sagitário:

Woody Allen, Bete Midler, Ben Stiller, Rafinha Bastos, Grace Gianoukas, Angela Dip, Luiz Miranda, Marcela Leal e por aí vai…

Na verdade, o sagitariano é um otimista que acha que tudo vai dar certo e como nem sempre tudo da certo, ele ri de si mesmo, faz uma piada e bola pra frente ou para todos os lados.

É um tagarela nato, fala muito, sobre tudo e é incapaz de guardar segredos, e ele fala mesmo, te entrega na cara dura, fora as indiscrições, aliadas a uma sinceridade quase desconfortável.

Mas por incrível que pareça, sagitário tem muitos amigos, conhece Deus e o mundo. E sabe onde as coisas estão rolando, ou seja, onde tem uma festinha ou algo descolado, lá está ele.

Como lê muito, ou escuta muita música, ou vê muitos filmes, ou tudo isto ao mesmo tempo, ele sempre tem assunto.

Também é um signo esportista, então é muito comum que eles pratiquem esportes porque como tem muita energia, esta precisa ser canalizada, senão quebram tudo em casa, porque são desastrados.

Odeia se sentir preso, detesta namoros longos e sérios e se pegar no pé dele, ele ‘avoa’.

Você para conquistá-lo, não dê muita bola, não fique muito atrás, ele ficará intrigado.

Sagitário também tem um profundo senso religioso ou filosófico.

As moças sagitarianas, na maioria das vezes, moram sozinhas, demoram- se para casar, são independentes e amam viajar, não param quietas.

Geralmente, os sagitarianos em geral, cortam os laços familiares muito cedo, pegam uma mochila ou mala e vão ‘ferver’ por este mundo de meu Deus.

Trabalhos como agente de viagens, advogados, promoters, pilotos de avião, comissários de bordo, comediantes, professores e filósofos, combinam muito com o estilo dos arqueiros.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Por incrível que pareça, esse texto descreve muito da minha personalidade, mas fiz alguns cortes que incluiam uma tal parte sobre 'amar cachorro' hahaha. Não sei quem escreveu, só sei que achei-o no facebook do meu professor de literatura e acho que é por isso que eu gosto tanto do Márcio K: somos de sagitário!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Uma nova viagem.

É bom começar de novo e partir para uma nova aventura que começa a se delinear diante dos meus olhos.

Arrumei as malas guardando as roupas todas divididas por cor e por frequência de uso; coloquei meus amuletos por cima de tudo e rezei para que a loucura não fosse grande demais. Esperei que o nosso carro chegasse e nos levasse para a estação e toda vez que olhava para a minha mala a achava tão pequena que por vezes me questionei se seria a minha mesmo ou se não havia deixado tudo em casa; mas não tinha mais tempo de ver o que havia ficado para traz. Aguardava essa viagem como se cada instante da minha vida dependesse disso. O ar que enchia meus pulmões estava pesado e ansioso; parecia que não respirava há tempos.
Escolhi ir de trem mesmo, para que tivesse tempo e tranquilidade o suficiente para pensar no que eu faria quando chegasse lá. Essa foi mais uma vez que peguei meia dúzia de roupas e sapatos e coloquei-as numa mala para partir para o desconhecido, sem saber, nem mesmo, o que eu faria quando chegasse lá.
O zodíaco bem que me avisou para ter cuidado com o signo aventureiro, mas nunca tive medo, exceto se encontrar cachorros no meio do caminho.O segredo é a gente pegar o trem e ir, sem saber mesmo o que encontrar. As chances de você se surpreender ao esperar nada são grandes - e valem à pena.
Tenho buscado ser eloquente, num paradoxo perfeito entre a loucura e a sensatez. Quanto mais distante e sem sentido, melhor; sei que - um dia - haverei de encontrar a conexão que faltava às minhas viagens.
Dessa vez, me preocupei apenas em não deixar rastros e bilhetes, partir sem dizer adeus, pois guardo certo traumas de despedidas. Não planejei nada e nem sei onde vou descer, quero seguir apenas o meu instinto sagitariano aventureiro.

As estações de trem guardam um mistério único que passa despercebido: é o elo de ligação entre o antes e o depois. É o momento do 'ou vai ou volta'. Eu = tenho medo de ir mas não quero voltar. E se a aventura for grande demais? E se eu não souber lidar? E se eu for obrigada a voltar?
Bom, dizem que a gente só sabe se for adiante e encarar a viagem, com unhas, dentes e um pouco de astúcia. Tem vezes que a gente desce na estação errada e fazemos a pior viagem da nossa vida. Mas tem vezes também que, por mais que a viagem seja longa e desgastante, foi a melhor ideia, loucura e aventura que poderíamos ter feito! E para isso, amigos, não há dinheiro no mundo que pague a satisfação de acetar em uma escolha.
Espero dessa vez descer na estação certa e, quem sabe, não voltar mais.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
"Deus deu asas, faz teu vôo" Grey's Anatomy

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Sobre como realizar sonhos.

"Jamais havia percebido que, a partir do momento em que sua mente e seu corpo estão dedicados apenas a vencer um desafio, você esvazia seus sentidos de tudo que o mundo nos proporciona para perder o foco. Ao final de tudo, tudo que a gente quer é mais.
É preciso energia vital para transformar sonhos em planos, e colocar esses planos em prática na nossa vida. Essa energia vital é obtida através do que comemos, bebemos, da luz do Sol, as coisas que lemos, aprendemos, etc., mas só podemos sentir essa energia queimando nas nossas veias quando dispomos de atitude mental positiva.
Existem dois tipos de pessoas: os que crescem diante dos desafios, e os que se encolhem, acuados pela auto-sabotagem, insegurança e medo de tirar os pés do chão. E só existe um tipo de desafio: aquele que temos que vencer."

"Entendam que sonho só é sonho quando ele é permanente, e vem aliado de muita vontade, amor pelo que se faz e infinita perseverança. Respeite os sonhos, seus e de qualquer um. É o que nós temos de mais valioso, é a única coisa que jamais tirarão da gente. Os grandes feitos estão ao alcance de todos. Fazer a diferença é uma opção que a gente tem que botar em mente todo santo dia. E não existe sonho realizado sem trabalho, sem dedicação, sem respeito pelos que estão junto contigo, sem amizade e sem verdade."


Todos os textos são de autoria do Lucas Silveira. Escolhi esses textos porque ilustram perfeitamente o que sinto: quero realizar sonhos. Sinto o frenesi louco por uma busca inconstante atrás de todas as coisas que quero. Quero todas as coisas que eu não posso ter e que não estão aqui. 
A gente tem que ter uma disposição do tamanho do mundo para lutar contra todas as coisas que nos impedem de realizar nossos sonhos. Quando os bons ventos chegam, é até difícil de acreditar. Não acredito muito em sorte porque vi que as coisas boas só vão chegar mesmo quando você vencer a suas próprias muralhas - aquelas que você cria na sua própria cabeça -, e, amigos, vencer a si mesmo exige toda a nossa dedicação e esforço pois não é coisa simples.
Realizar um sonho é você se olhar todo dia no espelho e buscar um motivo para te fazer continuar; muitas vezes é mais fácil desistir do que correr atrás. Justamente por isso, os campeões são merecedores de toda a glória da vitória, porque foi preciso deixar tudo para trás para conseguir alguma coisa que seja importante.
No começo dos meus 17, me vejo como uma mulher em busca de seus sonhos, com uma tantada deles realizados: já fui pra Brasília, já tenho um Louboutin e tenho superado - com sucesso - os meus medos e dores. Por agora, o objetivo é ser doutora e não me perder no meio desse caminho.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Me sinto feliz, de verdade. A gente só para de quer ou de sonhar quando a gente morre. E se você não sonha e/ou acha que a vida está boa assim mesmo: procure por ajuda.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Quatro anos de Teorias Dinâmicas!

Parece que foi ontem, mas já faz quatro anos desde o dia em que criei esse blog. Muitas coisas aconteceram.. houve tempos em que escrevi demais, outros em que me ausentei completamente.. textos frios, textos carregados de sentimentos .. e mesmo com todas as adversidades, continuo aqui eternizado minhas memórias!!

Sobre escrever.

Escrevo nos mínimos detalhes para que as emoções não me escapem e para que eu possa me lembra com exatidão das coisas que vivi. Coloco em palavras todos os sentimentos, os bons e o ruins, para que eu possa descontar nas palavras, e não nas pessoas, o que está aguardado aqui dentro de mim.
As histórias nem sempre são e precisam ser totalmente verdadeiras, basta que coloquemos ali os nossos sonhos e desejos. Dizem que a escrita é a melhor forma de você encontrar o seu mundo e viver tudo aquilo que na 'vida real' não pode viver.
Não gosto de temas prontos, tenho aversão às regras e ao modelo de redação que você deve seguir para conseguir uma boa nota; escrevo o que sinto e por insistir em fazer isso, minhas notas nunca foram as melhores e as redações, pelo menos as de Ensino Médio, nunca ganham elogios que não vissem seguidos, imediatamente, de duras críticas. O x da questão é que ninguém vai conseguir controlar o que você sente além de você mesmo e a forma com que cada um enxerga a vida varia muito. 
Gosto mesmo é da liberdade que tenho para escrever, de cometer os meus erros e abusar das palavras e das metáforas; só tenho encontrado isso aqui. É justamente por isso que quatro anos depois, com mil e uma coisas que aconteceram na minha vida nesses anos eu permaneço aqui, pois encontro no meu blog a liberdade única de ser quem eu sou, mandar em mim mesma, achar os meus próprios temas relevantes, fazer as minhas correções e publicar na medida em que acho conveniente. Não sei se as minhas memórias são interessantes, mas escrevê-las é a forma única de poder revivê-las a qualquer momento.
Espero que não faltem assuntos, brigas e sentimentos confusos para que eu possa escrevê-los e eternizá-los aqui. Obrigada por estar sempre aqui, meu querido e amado blog.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Enquanto eu tiver perguntar e não houver respostas... continuarei a escrever! Clarice Lispector

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Sweet seventeen e sobre as muralhas.

Mais um ano sobrevivendo. Foi, talvez, o aniversário mais corrido de todos os tempos; nem vi o dia passar. Fazer 17 anos é pra mim um estado de alerta: não é a maioridade e também não tem a magia dos 15.  É a correria das provas, da escola, dos vestibulares e de cuidar de mil e uma coisas o tempo todo. Não me sobra tempo suficiente para escrever e colocar uma tonelada de idéias e histórias na minha cabeça, a não ser que estejam relacionadas aos vestibulares!!
Crescer tem seu preço. A gente tem que abrir mão do nosso lazer pelo estudo que, se você tiver empenho e sorte, garantirá o seu futuro. A gente tem que fingir que não liga muito para as coisas que nos arrancam sorrisos só para poder mostrar, para os outros, que somos tão frios e invencíveis como uma muralha de concreto.
Dizem, aliás, eu digo, que a gente tem mais é que agir pela nossa própria cabeça e que se danem os outros, mas na primeira oportunidade que temos, vamos lá e nos fazemos reféns da opinião pública. A verdade é que as pessoas vão se importar muito mais com a marca das suas roupas do que com o valor das suas ideias e com os seus projetos. Viver em meio a tudo isso é um teste para a minha paciência e cada vez que um ciclo se encerra, olho para cima e agradeço a Deus por ter me ajudado a sobreviver.
As muralhas que tenho encontrado ao longo do meu caminho são bem grandes e resistente, e nem sempre consigo chegar do outro lado. Mas quando eu vejo a imensidão dela, me sinto feliz de poder estar contemplando-a e vendo que também venci por ter chegado até ali. Eu vi que a gente não precisa vencer sempre e ter as melhores histórias ou as roupas mais caras, a gente só precisa mesmo é desfrutar do momento de contemplar a muralha e se sentir feliz de não ter medo de estar perto dela. O que está do outro lado é o que nos faz viver e continuar enfrentando os nossos medos e se não fossem as barreiras, físicas e imaginárias, a gente viveria num marasmo doentio, sem sonhos e desejos. A muralha está ali para nos motivar e uma hora ou outra a grandeza dela se torna pequena perto da nossa. E quando isso acontece, nada mais nos detém, até que encontremos outra muralha e começamos a história de novo, de novo e de novo.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Vamos celebrar a vida, porque muito mais coisas estão aí para nos matar do que para nos fazer viver.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Por mil anos.

É, tem coisas que por mais que a gente faça de tudo para apagar permanecem em nós. A gente tenta de tudo, com toda a nossa convicção para apagar e não consegue. A gente vai lá briga, maltrata, foge, finge mas quando a gente realmente para, a coisa ainda está lá, imóvel. Se estiver escondido ou disfaçado, uma hora vai ressurgir das trevas e te atacar novamente. Não sei como proceder daí em diante.
É como se todo o meu eu se aquecesse de novo e o meu coração se aquietasse em saber que é pra sempre. O problema é que não é. Algo, que eu não sei direito o que é, impede que seja. Espero todos os dias que mude, mas o que muda mesmo é a página da apostila que eu preciso estudar. Engraçado, mas os estudos me impedem de brigar; quando lembro de todas as coisas que preciso saber até amanhã, nem lembro mais da parte do pra sempre.
Por um tempo funciona, mas chega uma hora que é mais forte que eu, não consigo controlá-lo. E olha, eu tento com todas as minhas forças, de verdade. Eu procuro por poemas que não falem disso, procuro músicas agressivas e que me encorajam a descreditar. Mas como uma sina, volta e me perturba. Me tira do sério. Me deixa brava. Não quero mais, cansei disso, mas aquilo permanece lá, inalterável.
Não sei direito o que isso significa e tenho medo e procurar saber.
Os conselhos que as estrelas me dão já não fazem mais sentido.

Será que há alguém? Será que existe amor ainda?
Os sentimentos estão aí, numa confusão, à todo vapor. Queria poder não senti-los e controlá-los, mas não sei mais como fazê-lo. 
Procuro por "pra sempres", e não sei onde encontrá-los. Preciso que alguém me guie.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
A culpa disso tudo é do Edward!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O que é "Infinito" - O manifesto

Tem horas que tudo que a vida faz é nos empurrar pra bem longe. E o que a gente faz? A gente vai atrás do que a gente nem sabe direito o que é, a gente sai correndo, a gente esquece de tudo, esquece de todos...até chegar lá. Porque é justamente lá, no meio do nada, embrenhado naquele silêncio que parece que corta a gente ao meio, é só lá que a gente consegue ver na nossa cabeça, finalmente, então, é claro a clareza que a gente tanto procurava sem saber. E fazer música é botar ordem nessa barulheira que é a vida que a gente leva, é fazer com que esses caminhões lá fora, o sangue na tv, a gritaria nas duas, a injustiça dos nosso dias, aquelas pressões que chegam a acabar com a nossa vontade de viver. Éfazem com que tudo isso pare. Com que tudo isso se harmonize e nem que seja por alguns minutos. É que às vezes eu penso: a gente briga pra ter paz, a gente chora para poder sorrir, a gente grita, às vezes, porque a gente quer que as pessoas ouçam o que a gente canta. A gente vive pelos que se foram e a gente morre pelos que ainda estão aqui e eu sinto que as vezes a gente precisa dar de cara com o muro mesmo, a gente precisa ver no horizonte o fim da linha até que no auge do desespero a gente apalpa as nossas próprias costas e vê nelas o surgimento de um par de asas. E é nessa hora que a gente percebe que quando a gente acreditar nisso tudo que a gente faz colocar cada gota do nosso sangue e nosso suor nisso que a gente faz e continuar fazendo isso, enquanto houver forças o que a gente tem nas nossas mãos é infinito
Lucas Silveira

Tô emocionada demais pra poder escrever sobre o que eu senti ao ver e ouvir isso.

http://www.youtube.com/watch?v=XsUpvWlNEiM&feature=youtu.be

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Só um pedido.

Eu não vou te pedir nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu exijo. Quando estiver comigo, seja todo você. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me venha com falsas promessas. Eu não me iludo com presentes caros. Não, eu não estou à venda. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber se ganha o dia quando está comigo.
Caio Fernando Abreu.

Quando estiver ao meu lado, por favor, seja de verdade, seja você. Não force ser alguém que você não é, com o tempo nós percebemos a fraude. Não me prometa o que você não pode e não vai cumprir. 
Só venha e fique aqui. E não vá embora quando o final de semana acabar. Junte as partes de você que se quebraram na viagem, cole-as e vamos festejar. Traga na bagagem boas doses de poemas, músicas bem escolhidas e uma pitada do seu melhor sorriso. Não tenha medo da viagem, é curta; estarei aguardando-o, ansiosamente.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Parte dois.

Com o tempo você aprende a conviver com a dor, a sobreviver e ver o quão forte você pode ter se tornado.

Mas apesar de ter passado muito tempo, a ferida continua ali, aberta, com uma fina camada que basta apenas um cutucão para que rompa e doa novamente. A verdade é que a gente carrega marcas em forma de cicatrizes mal feita pelo resto da vida, passe o tempo que passar, a maldita da ferida permanece ali. Há algum tempo atrás, eu achava que as feridas permaneciam na gente para que nós lembrássemos de que era importante não furá-la novamente, porque já sabíamos que se o fizéssemos, doeria de novo. Hoje, sei que elas estão e ficarão lá, não para que não cometamos o mesmo erro, porque de uma forma ou de outra, mais cedo ou mais tarde, acabaremos fazendo exatamente a mesma coisa, mas estão lá porque fizeram parte de nossa história.
Eu senti saudades. Desejei muitas vezes ter mudado a história. Porém, resisti, porque essa coisa de ir lá e fazer sempre a mesma burrada e depois quebrar a cara, não me caía mais. Preferi ficar só com a parte dos meus poemas mesmo, daqueles lá do Pessoa e do Vínícius, e de tantos outros que embalaram a minha vida nesses anos. Decidi que preciso ir atrás dos meus sonhos, não os nossos, os meus, sozinha. E, por incrível que parece, quem chegou a essa conclusão foi justo eu, quem mais insistiu.
Ainda acredito no meu conto de fadas e com o tempo eu aprendi que não preciso que o príncipe encantado o faça ser incrível, porque sou forte o bastante para caminhar sem as mãos enlaçadas. E agora chegou a hora de ser, de fato, maior que todas as muralhas, de começar a luta em busca do meu sonho de ser doutora. Obrigada por ter me dito que eu não conseguiria, pois agora a vontade de vencer é maior ainda. Obrigada pelas flores que não chegaram, porque agora aprendi o caminho da floricultura e que eles, inclusive, entregam em casa se você pedir. Obrigada pela ferida também, pois a dor me lembra o quanto eu consegui me superar, encarar meus medo e vencê-los.

Então diga que não volta mais pra minha vida. Tira o cabelo da cara e me diz se por um segundo quiseste me ver feliz ou se és o meu destino tentando me dar outra lição.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos

"Ser criança é estar de mãos dadas com a vida na melhor das intenções. É acreditar no momento presente com tudo o que o oferece, é aceitar o novo e desejar o máximo."

Quando éramos crianças, não costumávamos ter muitos medos além do escuro. A gente não se importava muito com as coisas, se tinha que estudar, se tinha que estar feliz e bem vestida o tempo todo. Quando somos crianças, simplesmente, damos mais valor à nossa essência, construimos os sonhos que, na maioria das vezes, persistirão por toda nossa vida. A pureza que uma criança carrega não se encontra em nenhum outro lugar.
Por isso, devemos investir na infância, não só superficialmente, mas em sua base, ensinando às crianças a serem pessoas melhores e mais humanas, com valores morais, e mostrando que elas devem persistir com seus sonhos, devem tentar manter, o quanto conseguirem, a pureza de seu olhar.
É importante enfatizar que, os contos de fadas vão acontecer ao longo da nossa vida, mas que devemos estar preparados para enfrentar as muralhas que, impreterivelmente, aparecerão ao longo do caminho, ninguém está livre disso.
Ensinem as crianças a não desistirem e a lutar por seus objetivos, assim, teremos adultos mais persistentes e guerreiros. Ensinem a importância do amor sincero, de demostrá-lo enquanto há tempo, e assim teremos adultos que se importarão mais com as pessoas. Ensinem às crianças a cuidarem mais de seu "ser", a essência, e não apenas do corpo, e assim teremos adultos menos preocupados com as aparências. Ensinem às crianças a entrarem no quarto escuro, e assim teremos adultos mais fortes.
Acredito que investindo numa infância sólida, ensinando os valores morais e a importância de manter o espírito de criança sempre vivo dentro de você independente da idade, estaremos construindo a base para um futuro melhor, com adultos mais preocupados em viver e não apenas existir.

Uma pequena nota por Marô Dornellas;
"O grande homem é aquele que não perde o coração de criança. "

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Sempre haverá um caminho.

Quando a vida parecer sem rumo, sempre haverá um caminho para se fazer o impossível e sobreviver até quando não dá. Sempre há um caminho. Diante do impossível, devemos ficar inspirados. Se eu pudesse oferecer apenas um conselho diria que se hoje você está amedrontado, ao invés disso, fique inspirado, pois sempre haverá um caminho.
Grey's Anatomy

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sei que posso chamar de mestre.

Quando a gente chama alguém de mestre, é porque aquela pessoa é quem nos ensinou muito em diferentes aspectos. Além disso, usamos "mestre" ao designar alguém de alta sabedoria.

Quando penso nesse dia 15 de outubro, dia dos professores, gosto de escrever sobre aqueles que, de alguma forma, marcaram a minha vida. E o homenageado desse ano é o senhor Antonio Fernando Torres, que foi o meu orientador, há dois anos, do projeto "Câmara Jovem". "Seu Fer" - como gostamos de chamá-lo - já foi de tudo um pouco na vida: professor, radialista, vereador e assessor de imprensa, contribuindo muito para o bem da nossa cidade.
Ele foi a pessoa que me mostrou, com todos os detalhes e bem de perto, como é o mundo das leis e que fazer parte dele é incrível. Foi um professor firme e rígido, para que realmente aprendêssemos e não o decepcionássemos quando estivéssemos na frente de um grande público ou somente entre nós, nas Sessões Ordinárias. Apesar disso, nunca deixou, nem por um segundo, de ser o nosso maior e melhor amigo, sendo carinho e analisando, pacientemente, o nosso ponto de vista e, muitas vezes, nos mostrando a situação por outro viés, não permitindo que tirássemos conclusões precipitadas ou erradas: foi aí que aprendi a importância de agir com ética e prudência nesse meio.
Não consigo esquecer dois episódios que me marcaram muito na Câmara Jovem: quando, em uma reunião antes da posse, seu Fer perguntou se a gente sabia o hino e como a resposta não foi a que ele esperava, nos fez cantar várias vezes, até que estivesse perfeito para o grande dia, com todas as voltinha bem marcadas! a outra foi em uma Sessão, quando me pediu que fosse até a tribuna ler um comentário e eu disse que tinha vergonha disso, pois naquele dia haveria a presença de uma entidade na nossa Sessão; me lembro o que ele disse até hoje: "não tenha medo de está à frente e encarar o público, sei que você consegue". Com isso, sei que tem alguém que mesmo que hoje não esteja tão presente na minha vida quanto naquele tempo, torce pelo meu futuro e acredita que eu escolhi a profissão certa porque "está até no tom de voz e no jeito de andar".
Não sei se através desse texto conseguirei expressar toda a gratidão que sinto por ter tido o senhor como o meu mestre que foi quem me educou e me guia, até hoje, nesse mundo tão sedutor e perigoso que é o das leis. Obrigada por tudo "seu Fer", por todas as demostrações de carinho, por tudo que fez por mim durante e depois da Câmara Jovem e até mesmo por todos os puxões de orelha, pois eles me fizeram crescer e ampliar a minha mente sobre diversos assuntos. Obrigada por ter apoiado,  incentivado e acreditado nos meus projetos de vereadora jovem, por foi aí que eu vi que é importante nunca desistir das coisas que a gente acredita porque por mais que seja difícil e que demore, o requerimento sempre volta respondido e ratificado.Saiba que guardo com muito carinho todo o aprendizado que recebido senhor e que quando eu me tornar uma doutora, quero poder ter a sorte e o privilégio de ser alguém tão nobre e sábia assim como o senhor é.
"Seu Fer", o senhor é um exemplo de vida pra mim, nunca vou esquecer de nada porque o senhor foi um mestre que marcou a minha vida e fez com que ela tomasse um rumo decisivo, me ajudando a ver que esse, apesar de tumultuado, é o meu e o nosso mundo.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
1- ainda sei todas as estrofes e voltinhas do hino da cidade!
2- não tenho mais medo de subir na tribuna, mas aquele calafrio que sentimos quando estamos lá na frente, sempre permanecerá!!!


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Ainda sobre significados.

Tenho procurado por significados em músicas, poemas e conversas. Quando a gente menos espera, se depara com novos significados na esquina de casa, do lado direita da rua em que você passa todos os dias e nunca havia reparado; na música velha que embalou o começo de adolescência e nos poemas que lemos às terças.

A gente é livre para mudar o rumo da vida e o valor dos significados todos os dias e isso é uma das coisas que mais tem me atraído. Sim, somos livres. Sim , colocamos o significado que queremos, do tamanho e da forma que bem entendermos.
Tenho buscado suporte em coisas que me tragam a ideia de que ser livre é o "gás" ou o "empurrão" que faltava para que eu me lançasse, de vez, aos novos projetos. Não sou obrigada à vencer o tempo todo, a acertar de primeira e tomar uma decisão definitiva: posso recorrer.
O que me atrai no significado das coisas não o seu efeito epopeico: são os valores que atribuo à eles, aqueles que eu escolhi que seriam certos. Assim, a tatuagem dos pulsos terá o maior significado do mundo pra mim e o laço da roupa sempre virado para a direita em tons metódicos, também.
Quero ser livre para poder decidir o rumo da viagem, mudar sua direção a qualquer momento. Quero buscar o que procuro, por significados que realmente me sejam valiosos e não apenas populares.
Faça da melhor forma que conseguir. Não desista. Cada dia será uma nova batalha que você terá que enfrentar. Se você perder, poderá tentar de novo amanhã.
Boa noite.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Frase do dia: existem coisas reservadas pra gente que fogem do nosso entendimento, mais que lá na frente, farão todo sentido.Por isso,nunca perca a fé!

sábado, 29 de setembro de 2012

Sobre as coisas que têm significado.

Quer agradar uma mulher? Então dê-lhe significados, dos mais diversos tipos, cores e tamanhos. Precisam ser sinceros e expressivos. O que nos ganham não é a grandeza das atitudes, mas o quanto elas podem dizer. Não somos bobas. Não acreditamos nem na metade do que vocês nos dizem: sentimos quando é sério e quando é brincadeira, não adianta disfarçar.
Não caia na tolice de achar que não está entendendo. Procure ser importante da forma que conseguir, mas ao menos, tente. Não gostamos dos frouxos, queremos atitudes. Queremos que nos diga quando significa: não tenha medo de dizer, gostamos de falar sobre sentimentos e símbolos. Explique o que quer, por favor.
Pense bem antes de tatuar aquelas palavras bonitas: ficarão marcadas para sempre. Não julgue também, porque quem julga condena. Explore os significados dos nomes, da ruas, das músicas e do poema.
E antes de tudo: defina primeiro os seus conceitos antes de procurá-los em uma mulher, você corre o risco de, não sabendo que deseja, dizer meramente que não encontrou.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
inspirações da madrugada, sempre achamos uma.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Irmandade.

Foto do nosso Primeiro Escrutínio, ano passado. Acho que estão todos nessa!

Engraçado como a madrugada me faz refletir sobre a vida. O silêncio da noite também aquieta os ânimos e ouvir somente o barulho das teclas enquanto digito é uma das poucas sensações que ainda me trazem a mesma alegria de outrora. Escrever hoje sobre o que penso se tornou artigo de luxo, desses que a gente economiza o mês inteiro para conseguir ter uma horinha de prazer. Mas enquanto divido meu tempo entre as mil obrigações que o Ensino Médio me trouxe, quando estou à beira de um colapso de nervos total, vejo que estar na presença dos amigos é o que tem me feito ganhar um novo ar de vida e ter forças para não sucumbir.
Que me perdoem por hoje os outros amigos, mas não falar da "irmandade" por hoje seria totalmente injusto. Porque decidir trocar duas horas de estudos matemáticos por passá-las dentro da Igreja com os amigos foi a força que eu encontrei para sentar no outro dia e fazer a prova. Saber que a hora de todo mundo chega se a gente esperar, saber que posso contar com todo mundo e que a farra que fazemos nada mais é do que o carinho que demonstramos uns aos outros, alguns mais tímidos e outros mais ousados, mas todos com a sinceridade de irmão.
Nós sabemos que irmão de verdade briga, discute, aponta o dedo, te fala pra não fazer coisa errada, fala que a roupa está bonita só quando estiver mesmo, se faz de carente, apronta junto, não segue as regras e morre de saudade de ficar longe, mesmo que diga o contrário. Irmão desses assim, a gente sabe que não se encontra em todo lugar.
Gosto de saber, a cada semana, que todos vocês estarão ao meu lado para sempre.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Eu me perdoo.

“Me pergunto quantas coisas desnecessárias a gente carrega, quantas mágoas a gente não consegue deixar pra trás, quantos traumas a gente finge que esqueceu, que superou, que engoliu, que passou. Não quero isso, não quero uma vida fake. Quero verdade. Por isso, com toda a franqueza eu digo que me perdoo. De verdade, me perdoo por todas as cagadas que já fiz na vida, por tantas aulas de matemática que eu matei, pois por causa delas hoje eu uso calculadora, conto nos dedos e ainda erro. Me perdoo pelas vezes que falei o que não devia, assim, sem pensar. Hoje eu entendo que a gente deve pensar antes de dizer as coisas, nem sempre consigo, mas me esforço. Me perdoo por ter magoado as pessoas que amo algumas vezes - e não foram poucas. Me perdoo por ter descoberto tarde o que eu realmente queria da vida. Me perdoo por ter tido tantos medos tantas vezes. Me perdoo por ter mentido. Por ter aprendido muito tarde a dizer “não”. Por ter sido egoísta, estúpida, fútil e covarde. Me perdoo por não ter renovado a carteira de motorista. Por ter matado a academia. Por matar formigas. Por de vez em quando esquecer de colocar a embalagem do sabonete no lixo certo. Me perdoo por já ter brigado com meu pai, minha mãe, meu irmão, meus amigos (e espero que eles me perdoem também). Me perdoo por não ter dado tanta atenção para quem era importante pra mim. Me perdoo por simplesmente não ir com a cara de certas pessoas. Me perdoo por ter sido reprovada na escola. Me perdoo por ter esquecido algumas vezes de tomar as rédeas da minha vida.”

ps:Nem carta tirei,que dirá renovar...mas me perdoo.

Texto da Malu, achei muito lindo, resolvi colocá-lo aqui também.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sobre escolher o barco certo.

Tenho escrito menos e estudado demais. A vontade de estar aqui em dias tumultuados é grande, mas com a proximidade dos vestibulares, achar um tempinho para sentar em frente ao meu computador e escrever é raridade. Há dias em que me entristeço por ter tanto há dizer e não poder estar aqui. A companhia dos livros me traz um ar de seriedade, um desejo de chegar logo a faculdade e ao mesmo tempo reviver a minha adolescência, que vejo chegando ao fim toda vez que abro uma página procurando informações sobre o vestibular.
Essa coisa de ser adolescente passou muito rápido e a proporção das melhores e piores coisas da minha vida também. É incrível como tudo muda em uma noite, um mês. Há um mês atras, por exemplo, eu curtia o melhor e mais louco final de semana da minha vida no lugar mais desejado e sonhado por mim durante os meus 13 anos: Brasília, a capital onde todos os sonhos se realizam!
Mas ao mesmo tempo que erra, a gente aprende demais com essa loucura de vida. Aos poucos a gente vai entendendo que a vida muda mesmo e que apenas está seguindo o seu curso natural e que estranho seria se ainda fosse tudo igual. E a gente sempre consegue buscar ânimo novo pra continuar vivendo.
Dai tem uma hora que a gente vai lá empina o nariz e decide a vida. Decide que não vai mais sofrer pelo amor que não deu certo, não vai mais sair soltando sua opinião a torto e à direita, vai usar o cabelo do seu jeito e não do jeito que os outros acham certo, vai por a roupa que você gosta e que você se sente bem. Enfim essa coisa toda de se dedicar as coisas que eu gosto, talvez esteja sendo o ponto mais alto do meu fim de adolescência.
A vida está passando e se a gente não entrar em um barco, morremos afogados. Sinto que meu barco está no caminho certo e que tomar as próprias decisões, apesar da responsabilidade, é algo muito bom. Tenho buscado ser mais paciente - coisa que nunca fui - e deixar que deus faça suas obras em minha vida, sem desesperos. Hoje eu sei que os sonhos de adolescente se realizam sim, se a gente pedir, rezar e acreditar!
Mais coisas estão aí para nos matar do que para nos manter vivos, basta escolher o barco certo, pegar o seu próprio remo e ir traçado a sua trajetória. Sempre teremos tempestades e águas desconhecidas, mas enquanto tivermos fé e coragem, será motivo suficiente para acreditar que estamos certos.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Como a gente sabe quando acaba a adolescência? aos 18? na faculdade? tenho dúvida a esse respeito!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Mudança de planos.

Não sei cantar as nossas músicas velhas. De lembrar como você sorria, da cor dos seus olhos e não lembro mais o som da sua voz.

A vida ta aí, pra gente viver e ficar no passado é a maior burrice que alguém pode se atrever fazer. Finalmente tenho entendido o quão importante é viver no presente e somente no presente, sem ter lembranças demais e planos demais; a vida é para ser vivida agora e o que tiver que acontecer vai acontecer! Deus sabe das necessidades de cada um e não vai deixar que nos falte nada! E acreditem, as coisas acontecem no tempo certo, quando a gente já está preparado para poder lidar de novo.
Já repararam como a nossa vida muda? É que cada vez que muda, é geralmente para melhor: sem surpresas não teria graça, não teria expectativa e não nos arrancaria um sorriso do rosto de lembrar como foi bom ter mudado!
Portanto, não adianta ter pressa e se desesperar, porque a hora certa, sempre chega.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
O esperado é o que nos mantém de pé, mas é o inesperado que nos move.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Depois de Brasília.

Como se pode definir os 4 melhores dias da sua vida? Acho que não existe um único sentimento ou palavra que é capaz de expressar a emoção que foi estar em Brasília - em todos os sentidos. Foram coisas que eu sonhei durante muito tempo e ver ali, bem na minha frente, com os meus próprios olhos, é incrível.
O que dizer sobre os predião? E a troca da guarda bem na nossa frente? E a aventura pra ver a mal da guarda? E o calor de 45º na Ermida Dom Bosco no domingo? E a família incrível que me acolheu? E o noivo? E os amigos que eu encontrei e fiz em Brasília? E a orquestra cantando com o Raul? E o por do sol no domingo na beira do Lago Paranoá?
Mais que belas paisagens, viagem cansativos e amigos incríveis por perto, Brasília foi de grandes ensinamentos e realmente, de me aquietar os ânimos. Aprendi que se uma coisa tiver que acontecer na tua vida, não vai adiantar fugir ou não querer, porque vai acontecer. E digo mais, Deus é quem cuida da nossa história, então não adianta muita coisa a gente planejar a nossa vida inteira: em que faculdade vamos entrar, a pessoa com que vamos nos casar, quantos filhos vamos ter, a doença que vai nos matar e com quantos anos vamos morrer, porque isso não cabe à nós. E podem acreditar, experiência própria, Deus sabe o que faz; se ele te tirar uma coisa ou mudar os teus planos, com certeza vai ser para que coisas melhores ainda te aconteçam. Deus está cuidado de você melhor do que você mesmo!
Sonhar e lutar pelos sonhos é a coisa mais importante do mundo, mas nunca se esqueça de pedir pra que Deus te ajude e te dê forças. Se não der certo, comece de novo e pede, que Deus vai te ajudar; se não for, você vai saber que não era pra ser então nem pense em se desesperar.
E ah, Deus sabe o que você precisa pra sua vida hoje! Ele não vai deixar que te falte comida, uma cama quentinha pra dormir, amigos-irmãos para cuidarem de você, uma chuva para refrescar os dias quentes.. e Brasília foi assim; não faltou e não sobrou nada. Por isso foi incrível: os lugares que vistamos, as pessoas e entender o que Deus quer de mim.
Bom, Brasília já está rendendo frutos ótimos e daqui 15 dias tem mais. Segue abaixo uma relaçao de frases, músicas, discuros e ditados catecúmenos que marcaram a "peregrinação Brasília 2012"  e algumas fotos:

"Bebam água e não entrem no mato porque há risco de incêndio"
"A vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola."
"Pra ser irmão não precisa ser de sangue"
"Pede, que Deus vai te ajudar"
"Não dá pra viver seguindo roteiros"
"Yo vengo reuni, todas las naciones"
"O que de um grande amor se espera é que tenha fogo"
"É preciso atualizar e preencher espaços, senão o inimigo toma conta"
"Deus cuida, seja a faculdade, o principe ou o sonho: nao for agora, um dia Deus vai dar um jeito pra que seja"
















Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Quero voltar pra Brasília um dia! Tudo lá é lindo e perfeito: as pessoas, os lugares, a vegetação, o clima, os prédios, o lago...... Ah, quantas saudades deixaste, minha querida Brasília!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Antes de Brasília.

Há exatamente seis meses foi anunciado essa viagem de peregrinação do Caminho Neocatecumenal à Brasília, como preparação para a Jornada Mundial da Juventude. Eu, que desde os 12 anos desejo essa viagem, claro, pirei na hora e durante todo esse tempo na expectativa de que o dia 27/07/12 chegasse o mais rápido possível. Muitas vezes, foi essa data que me deu forças para enfrentar meus problemas e minhas dificuldades, porque desde o princípio eu sabia que essa viagem seria um ânimo que eu não encontraria em outro lugar e, realmente, a luz no fim do túnel.
Imagina como anda a cabeça de alguém que espera há seis meses por isso e agora está há apenas 3 dias do evento!
 Sabe, Brasília vai significar muita coisa. Vai ser rever meus amigos catecúmenos, uns após um ano, outros após um mês; vai ser dar o maior abraço do mundo no noivo e matar a saudade; tirar as melhores fotos panorâmicas; fazer muitos outros amigos; entrar na vontade do senhor de uma forma ou de outra; vai ser sentir fome, sede e cansaço e mesmo assim estar feliz.
Pode parecer loucura viajar 12 horas dentro de um ônibus, dormir em um saco de dormir super desconfortável ao invés de um dos hotéis super caros de Brasília. E como pode alguém ir sabendo que vai sentir fome, sede e cansaço? Nem eu mesma consigo explicar como é possível tudo isso acontecer e mesmo assim todos nós estarmos imensamente felizes só pelo fato de poder ir. Quando eu digo que o Caminho é maravilhoso, não duvidem: em que outro lugar isso poderia ser possível? Em que outra situação eu veria um tanto de homens e mulheres chorando de uma emoção inexplicável quanto se canta Shemá Israel?
Quando a gente vê o que Deus precisou fazer na nossa vida para que a gente entendesse o quanto é necessário confiar e se entregar no Senhor para que coisas como essa pudessem acontecer, eu sinto um arrepio que estremesse todas as minhas bases. Hoje eu sei que ser forte, aliás, que a minha força, veio de Deus. Se não fosse tudo isso, eu não teria conseguido.
Daí a viagem chega e eu penso em o que eu pedirei quando eu estiver lá. O que vai nos acontecer? Em que lugares nós iremos? Vai estar frio ou calor? Vamos encontrar todos das outras cidades?
Às vezes, sinto medo. Mas só de ter sido forte e ter chegado aqui, na maior expectativa, com mil planos e as ideias mais loucas na cabeça, valeu à pena. Sei que Brasília de todas as formas será inesquecível e sinal de vida nova.
Obrigada, meu Deus, por essa oportunidade única de realizar um sonho, que é estar em Brasília, com os meus amigos-irmãos para louvar e bendizer por tudo que fizeste em nossas vidas. Peço que abençoe e nos ilumine na Capital do Brasíl, que nos indique o caminho certo e amoleça os nossos corações.

Ficarei em viagem durante 3 dias, o último final de semana de férias. Voltarei segunda, cheia de histórias, com milhares de fotos e fofocas. Torçam por mim!!

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
"Eis que estarei convosco até o fim do mundo"
"Eu venho reunir todas as nações"
"Sê forte, espera no senhor"

terça-feira, 10 de julho de 2012

Férias dos sonhos

O que a gente faz quando já usou todas as teorias e todas as técnica que conhecia já não são tão eficazes quanto antes? Todos os remédios foram tomados conforme o prescrito, mas sempre volta. O que falta mais fazer?
Bom, dizem que quando a gente não sabe o que fazer temos duas opções: ou não fazemos nada ou vamos lá e resolvemos da nossa maneira. Como sagitariana, teria que ter alguma grande aventura na história, envolvendo sutis pitadas de romance e bom humor.
Seria bom sair pelo mundo com uma mochila nas costas, pelo menos por algumas semanas, levando algumas roupas e o Loubortin. Na verdade eu não sei bem o que eu faria se eu tivesse a tal oportunidade. Talvez daria uma passada pela cidade vizinha, chamaria a minha meia dúzia de amigos e amores, só para ter mais companhia e para garantir que tudo seria perfeito.
Tentaria levar o celular apenas para tirar fotos e mandá-las imeditamente para o Facebook, afinal, coisas boas e raras a gente tem que registrar. Acamparia cada dia em um lugar, mas gostaria que na nossa barraca pudesse ter um aquecedor ou edredom embutido.
Pediria que o noivo usasse roupas em tom de rosa pelo menos três vezes por semana e indiscutivelmente aos sábados. À noite, faríamos uma grande fogueira no centro e assariamos mashmallows, igualzinho ao que gente vê nos filmes, só dispensando a parte em que contam histórias de terror, porque as nossas seriam todas sobre piadas e histórias engraçadas; no final da noite, antes de dormir, cantaríamos algumas músicas.
Na verdade ninguém ligaria muito com o vestibular do final do ano ou se as roupas ficarão sujas se a gente sentar em volta da fogueira. O maravilhoso disso tudo seria estar ali, com pessoas que sabem rir e cantar e pelo menos por alguns dias sair daqui e esquecer o marasmo sádico que é estar aqui esperando o tempo passar.

Seria incrível se isso pudesse acontecer e seria realmente tudo que eu preciso pra agora. Dizem também que o tempo mais importante é o presente. Sou bem daquelas que nao aguenta ficar parada vendo as coisas acontecerem sem ir lá e tomar as decisões que vão decidir a coisa toda. É um temperamento meio impulsivo, mas eu garanto, qualquer coisa é melhor do que não fazer nada e ficar sofrendo à toa.
Se serão as férias do sonhos, não sei dizer. Mas que para a viagem de Brasília com os amigos-irmãos faltam 15 dias e que talvez tudo isso se realize lá, no último final de semana de férias, sim, estou muito animada pra isso e juro que não vou ficar parada esperando.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Lá.

Despoja-te das coisas que te levam a sofrer.
Eu não posso mais ficar aqui esperando me acostumar com os discursos monossílabos que eu sei que nunca vão mudar. Não há como querer algo que não te faça feliz por completo, que não cante músicas de amor, que não aprecie uma boa poesia e que não conheça o catecumenato como ele realmente é -maravilhoso.
"Crescer doi. E se alguém disser o contrário, está mentindo" Meredith Grey
Não há como apagar as marcas, como refazer as coisas erradas ou fingir que não aconteceu nada em um ano. Porque sim, aconteceu coisa demais.
Eu mudei muito depois dos 3 meses. O corte de cabelo, a minha roupa preferida, o destino das minhas viagens, a música no top da playlist do meu celular, os esmaltes, as poesias e mudei de noivo. Nunca subestime o poder de uma mulher, tenha a idade que tiver, ainda mais se for adolescente, que possua um Loubortin. E não diga para uma mulher que ela não é capaz, porque uma mulher sempre se lembra e um dia você terá que ver que sim, ela é capaz.
Hoje eu sei que o meu rumo novo não tá mais aqui na pacata cidade do interior onde todo mundo se conhece e se encontra na mesma balada. Eu aprendi a gostar das coisas grandes, que tragam certo desafio e perigo; sei que o meu esperado pedido de namoro à la Bruno Mars uma hora há de chegar e que acreditar que contos de fadas acontecem com as pessoas normais não é tão errado assim, porque tudo acontece se a gente quiser e ter a coragem de sonhar com isso.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
São restos das reflexões aleatórias da semana passada. Acho que creci com isso e posso ir em frente, pra Brasilia e São João, em paz com a mente e com o coração.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Considerações finais sobre o fim do semestre.

"Não tenha medo de cair, é para isso que existe o verbo 'levantar'. Não desista dos seus sonhos, porque ninguém irá realizá-los por você. Apenas você pode melhorar seu dia ou fazer com que sua vida tome um rumo diferente. Não espere por soluções: crie-as. Seja você mesmo, e todos os problemas do mundo - ou pelo menos, do seu mundo - poderão ser resolvidos. Não fraqueje, seja forte! Faça o que você tiver vontad, não o que os outros quiserem. A vida é sua, a cabeça e o coração também: use tudo a seu favor. Alguém sempre irá conspirar contra, mas enquanto você for otimista, as chances de dar certo sempre serão maiores do que as de dar errado."

"O essencial é que lutes. Viver é luta. Vida sem luta é um mar morto no centro do organismo universal"

"Não te irrites se te pagarem mal um benefício: antes cair das nuvens, que de um terceiro andar."

"Ânimo, não me sejas palerma. Trata de saborear a vida; e fica sabendo que a pior filosofi é a do choramingas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-las."

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Esses foram trechos que me marcaram muito nesse fim de semestre, onde as forças para lutar contra física e biologia não existiam mais. Não foi fácil esperar por essas - merece idas - férias. Tanta coisa mudou em 6 meses! Fazendo uma pequena reflexão, sei que foram necessárias e me colocaram em um caminho mais centrado em busca dos meus sonhos, me fez encarar matemática como algo necessário e não mais tão torturante quanto fora antes. Agradeço a Deus por aquele final de semana em Casa Branca bem no meio de tanta agonia e medos: sei que o shemá veio como um conforto inexplicável, em todos os sentidos. Quanto ao coração, está se recuperando bem, aos poucos. Nem sempre é fácil lidar com a dor e todos os sentimentos que ela transporta consigo.. mas como eu já disse nesse blog e reintero, a dor está aí para nos dizer algo e nos fazer crescer, portanto, por mais que eu desejasse o contrário, tem que ser assim.
Para as férias, mil planos para a viagem da minha vida na companhia dos mais sinceros e incríveis amigos-irmãos, mal posso esperar pelos três dias que passaremos juntos em Brasília. Além disso, férias sempre serão férias!
Ao próximo semestre: venha com tudo, pois esse ano já é ano de vestibular.

PS: o primeiro texto é do meu noivo,e os outros três do livro "Memórias Póstumas de Braz Cubas".

sábado, 23 de junho de 2012

Reflexões da meia-noite.

Gosto de quando os ponteiros marcam meia-noite. Significa muito pra mim. É a hora do tudo ou nada e aqudela em que os melodramas da madrugada comeam a surgir, lentamente. Acredito que as madrugadas liberam o lado que mais tentamos esconder, seja por medo ou mera aparência. Que somos nós, no fundo? Por traz da aaparência do rosto bem maquiado, com toques de falsidade e moralismo, o que fica?
Bem, quando tiramos a maquiagem daquilo que aparentamos ser, inevitavelmente ficaresmos sozinho com o nosso verdadeiro "eu". Lidar com o nosso ser verdadeiro, ao contrário do que parece, não é simples, uma vez que as maquiagens estão aí para tirar as imperfeições e nos deixar aparentemente perfeitos, sem se preocupa com a essência do "ser". Quem aqui nunca teve medo de encarar o que realmente é?
Às vezes nos maquiamos demais, porém, nem mil camadas de rímel esconderão a podridão qu está por traz da bela maquiagem. Não conseguimos fugir muito tempo daquilo que somos ou sentimos: uma horas as verdades virão à tona, sem dó e sem piedade. Quando as máscaras cairem e descobrirmos a verdade não teremos tomado anestesias prévias e não teremos garantias que estaremos firmes e fortes para poder suportá-la.
Só podemos ter certeza de uma coisa: ou vamos ser corajosos, levantar a cabeça e seguir em frente ou então teremos medo de fazer qualquer coisa que envolva um novo futuro.
Pois bem, as dúvidas da madrugada nada mais são do que as reflexões sobre aquilo que vivemos. Não faz mal a ninguém perder um pouco do sono e pensar na sua essência, nos seus objetivos e perpectivas para o dia seguinte, uma vez que somos responsáveis pelas nossas ações e pelo nosso caráter. Os caminhos que decidimos seguir na vida não afetarão somente a nós e escolher um "errado" terá consequências ruins para nós mesmos e teremos que conviver com elas pelo resto da vida. Por isso, não tema em escolher o que é "certo", se liberte dos apegos do passado e jogue-os fora. Começar de novo e seguir um novo caminho. :D

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Dizem que os sagitarianos caracterizam um signo aventureiro e destemindo.. hum.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Nova fase.

Talvez ainda seja cedo para dizer, mas uma mulher nova nasce aqui. Não que essa nova mulher não carregue marcas de um passado intenso e triste, mas essa de agora sabe que precisa voltar ao jogo antes que seja tarde demais.
As doutoras são o tipo de mulher que não tem medo de continuar a vida, não vai ficar esperando uma coisa e se frustrar se ela não vier; a doutora vai lá e faz, não importa que seja sado-masoquismo ir à floricultura no dia 12 e mandar entregar em casa um arranjo das mais belas e caras peônias. Não, a doutora não tem medo.
Eu até sei que vou me machucar de novo, mas me entregar à uma nova paixão parece que dá um sentido a mais para a vida. Dor e sofrimento são coisas boas em certa medida, mas tem um limite. Chega uma hora que você precisa levantar do chão e fazer seus próprios curativos porque se quiser ficar ferida para sempre, o problema vai ser só seu.
As doutoras são um pouco frias e antipáticas, mas vai lá olha o arquivo de notas e as fotos no celular: nem tudo é gelo. Me diga, então que doutora não se encanta por um humor elegante e apurado? Que doutora não quer tirar uma tarde de folga para ver o Sol se por (acompanhada)?
O que move a minha vida é Deus, amor e humor. Já decidi bem o que quero para a minha vida: quero as flores mais caras no dia 12, o canto mais bonito e o catecúmeno de camisa cor-de-rosa. Preciso começar de novo, do início. Na verdade não sei bem como fazê-lo, agora o tempo e as circunstâncias são outras: melhores.
As doutoras em geral se decidem rápido quanto ao que querem, a menos se isso for uma roupa ou um sapato, do mais, sempre tem certeza de que não vão voltar atrás. Acredite, nunca desrespeite uma doutora: um dia você vai precisar dela.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Se duas pessoas são feitas uma para a outra, elas vão se encontrar. Chuck Bass

terça-feira, 5 de junho de 2012

"Noivo" ou "a ausência da dor" ou ainda "fim e outro começo"

Acho que essa vai para aquela lista das coisas mais loucas que podem acontecer em um único final de semana.
Foram dias curtos e ao mesmo tempo rápidos. Intensos de todas as formas possíveis e imagináveis.
Segurar o choro quando se canta uma música nem sempre é fácil, ainda mais quando trezentas vozes cantam em coro o canto mais lindo que já conseguiram criar. Não encontrar palavras que traduzam exatamente o que eu senti, foi uma coisa, um arrepio, diferente de tudo que eu já senti na vida enquanto cantávamos aquele canto. Foi dormir muito tarde e acordar cedo demais sem perder o ânimo e a coragem de ansiar por mais um dia. Eu sabia que esse final de semana teria o poder de mudar a minha vida e tirar de mim todo o peso da dor que eu sentia.
Apesar das más acomodações, o lugar realmente me fez sentir a presença forte de Deus em nosso meio, em todos os momentos. As roupas e os Loubortines ficaram em milésimo plano se compararmos todas as bençãos que Deus me reservou para esses três dias. Queria poder dizer mais sobre isso, não é segredo, só quero apoiar a causa "entrem para o Caminho e vocês também descobrirão como é maravilhoso".

Enfim, mudando agora o foco da conversa.

Enquanto eu arrumava minhas roupas na mala e pegava a estrada rumo ao local do nosso encontro, eu não sabia as pessoas que eu iria encontrar lá. É claro que eu queria que fosse pessoas legais, só não imaginava encontrar um tanto de gente fofo e lindo e catecúmeno! Dizem que não é muito a gente que escolhe, que Deus já sabe tudo o que vai acontecer...
Sou o tipo de rockeira-tímida, que se encanta por sorrisos e 'coisas fofas'. Parece que o cara que é catecúmeno vive em um mundo à parte, em que se as pessoas de fora começarem a analisar com um pouco mais de cuidado vão achar a coisa mais estranha do mundo o nosso comportamento. Não que sejamos melhores ou piores, mas é uma linguagem comum e universal no nosso meio que eu só consegui desvendar nesse final de semana.
Quando eu me dei conta do que estava acontecendo comigo, eu percebi que não existia mais a dor em mim.  Talvez eu ainda não tenha me curado totalmente, mas posso garantir a vocês, o buraco que essa dor deixou, está plenamente cicatrizado: talvez eu ainda tenha momentos que doam um pouco, mas, pelo menos, a dor se tornou pequena demais se comparado a tudo isso que eu vivi, e conheci, durante esses dias.
Se por um lado encarar outra aventura agora parece perigoso, meu coração, e Deus, dizem que eu preciso dar essa chance à mim mesma. Não estou preocupada com os pré-julgamentos ou comparações que possam surgir enquanto penso e escrevo agora, mas me parece que é tão mais certo assim. Não quero mais bater sempre na mesma tecla; preciso disso, desse "quê" a mais que eu estava procurando, pelo bem da minha sobrevivência. Nós precisamos de um chinelo que caiba em nossos pés e que não nos machuque enquanto andamos.
O fim de nós aconteceu aqui, agora, enquanto coloco na balança os pesos dos dois lados.
Ao meu novo noivo, muito prazer, Maria Olívia: a pequena-grande Marô.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
1-O amor é assim, a paz de Deus em sua casa.
2-Você já pensou em tentar por mais uma vez achar outro alguém que lhe queira também? Não é todo rio que tem um mar pra se encontrar, mas dá pra evaporar e encontrá-lo através do ar.

domingo, 27 de maio de 2012

Mais um.

Mil músicas de amor. Poemas rabiscados nas últimas páginas do caderno. Blusinhas cor de rosa com sainhas de babado. Jaqueta preta. 1 Kg de maquiagem preta nos olhos. Loubortine nos pés. Mais um final de semana; mais uma festa.
Caminho com os pés e a mente cansada pelo meu canto preferido da cidade, aquele que eu conheço tão bem quanto a palma das minhas mãos. No rosto, além da maquiagem, um semi sorriso. Tenho dificuldade de andar reto, pra frente, mas os muros e as paredes estão aí para a gente se apoiar enquanto anda, pra não tropeçar e quebrar o salto do sapato.
Enquanto subo a rua, vejo as coisas se distanciando cada vez mais. Sei que voltarei ao passado mil vezes, mas por hoje, não posso mais ser injusta comigo.Quero o calor de uma presença, não a sua, mas a que seja certa e que me acompanhe nessa empreitada. Quero alguém que cante e declame enquanto eu ando, parece que o peso do sapato e da subida não me sufoquem. Quero poder chorar sem ser julgada e alguém que venha me buscar na porta de casa pra ir à missa.
Enquanto caminho sozinha, tenho momentos de nostalgia, choro e sentimentos tão ruins que não consigo definí-los em uma palavra. Quero que o errado se torne certo ao mesmo tempo que não quero. Todo sapo descobre que a princesa é incrível? Todo homem escreve histórias árcades para a sua musa? Todo vidro se quebra?
Durante a caminhada, repetidas vezes preciso parar para retomar o fôlego. Dizem que as pessoas costumam saber quando a hora certa chega e que você não precisa ter pressa: se for seu, vai ser! Dizem, ainda, que o que importa é a subida..!
Cheguei muito tarde em casa. Não quis saber de saquê por hoje. Não estraguei a minha maquiagem.Andei pelo caminho mais longo para evitar os letreiros luminosos das propagandas do dia 12.
Algumas coisas nunca mudam: a preguiça de tirar toda a maquiagem e as bolhas nos pés. Obrigada Senhor, por mais um dia. Obrigada, por me ajudar a continuar vivendo.