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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Sweet seventeen e sobre as muralhas.

Mais um ano sobrevivendo. Foi, talvez, o aniversário mais corrido de todos os tempos; nem vi o dia passar. Fazer 17 anos é pra mim um estado de alerta: não é a maioridade e também não tem a magia dos 15.  É a correria das provas, da escola, dos vestibulares e de cuidar de mil e uma coisas o tempo todo. Não me sobra tempo suficiente para escrever e colocar uma tonelada de idéias e histórias na minha cabeça, a não ser que estejam relacionadas aos vestibulares!!
Crescer tem seu preço. A gente tem que abrir mão do nosso lazer pelo estudo que, se você tiver empenho e sorte, garantirá o seu futuro. A gente tem que fingir que não liga muito para as coisas que nos arrancam sorrisos só para poder mostrar, para os outros, que somos tão frios e invencíveis como uma muralha de concreto.
Dizem, aliás, eu digo, que a gente tem mais é que agir pela nossa própria cabeça e que se danem os outros, mas na primeira oportunidade que temos, vamos lá e nos fazemos reféns da opinião pública. A verdade é que as pessoas vão se importar muito mais com a marca das suas roupas do que com o valor das suas ideias e com os seus projetos. Viver em meio a tudo isso é um teste para a minha paciência e cada vez que um ciclo se encerra, olho para cima e agradeço a Deus por ter me ajudado a sobreviver.
As muralhas que tenho encontrado ao longo do meu caminho são bem grandes e resistente, e nem sempre consigo chegar do outro lado. Mas quando eu vejo a imensidão dela, me sinto feliz de poder estar contemplando-a e vendo que também venci por ter chegado até ali. Eu vi que a gente não precisa vencer sempre e ter as melhores histórias ou as roupas mais caras, a gente só precisa mesmo é desfrutar do momento de contemplar a muralha e se sentir feliz de não ter medo de estar perto dela. O que está do outro lado é o que nos faz viver e continuar enfrentando os nossos medos e se não fossem as barreiras, físicas e imaginárias, a gente viveria num marasmo doentio, sem sonhos e desejos. A muralha está ali para nos motivar e uma hora ou outra a grandeza dela se torna pequena perto da nossa. E quando isso acontece, nada mais nos detém, até que encontremos outra muralha e começamos a história de novo, de novo e de novo.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Vamos celebrar a vida, porque muito mais coisas estão aí para nos matar do que para nos fazer viver.

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