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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Considerações finais sobre o fim do semestre.

"Não tenha medo de cair, é para isso que existe o verbo 'levantar'. Não desista dos seus sonhos, porque ninguém irá realizá-los por você. Apenas você pode melhorar seu dia ou fazer com que sua vida tome um rumo diferente. Não espere por soluções: crie-as. Seja você mesmo, e todos os problemas do mundo - ou pelo menos, do seu mundo - poderão ser resolvidos. Não fraqueje, seja forte! Faça o que você tiver vontad, não o que os outros quiserem. A vida é sua, a cabeça e o coração também: use tudo a seu favor. Alguém sempre irá conspirar contra, mas enquanto você for otimista, as chances de dar certo sempre serão maiores do que as de dar errado."

"O essencial é que lutes. Viver é luta. Vida sem luta é um mar morto no centro do organismo universal"

"Não te irrites se te pagarem mal um benefício: antes cair das nuvens, que de um terceiro andar."

"Ânimo, não me sejas palerma. Trata de saborear a vida; e fica sabendo que a pior filosofi é a do choramingas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-las."

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Esses foram trechos que me marcaram muito nesse fim de semestre, onde as forças para lutar contra física e biologia não existiam mais. Não foi fácil esperar por essas - merece idas - férias. Tanta coisa mudou em 6 meses! Fazendo uma pequena reflexão, sei que foram necessárias e me colocaram em um caminho mais centrado em busca dos meus sonhos, me fez encarar matemática como algo necessário e não mais tão torturante quanto fora antes. Agradeço a Deus por aquele final de semana em Casa Branca bem no meio de tanta agonia e medos: sei que o shemá veio como um conforto inexplicável, em todos os sentidos. Quanto ao coração, está se recuperando bem, aos poucos. Nem sempre é fácil lidar com a dor e todos os sentimentos que ela transporta consigo.. mas como eu já disse nesse blog e reintero, a dor está aí para nos dizer algo e nos fazer crescer, portanto, por mais que eu desejasse o contrário, tem que ser assim.
Para as férias, mil planos para a viagem da minha vida na companhia dos mais sinceros e incríveis amigos-irmãos, mal posso esperar pelos três dias que passaremos juntos em Brasília. Além disso, férias sempre serão férias!
Ao próximo semestre: venha com tudo, pois esse ano já é ano de vestibular.

PS: o primeiro texto é do meu noivo,e os outros três do livro "Memórias Póstumas de Braz Cubas".

sábado, 23 de junho de 2012

Reflexões da meia-noite.

Gosto de quando os ponteiros marcam meia-noite. Significa muito pra mim. É a hora do tudo ou nada e aqudela em que os melodramas da madrugada comeam a surgir, lentamente. Acredito que as madrugadas liberam o lado que mais tentamos esconder, seja por medo ou mera aparência. Que somos nós, no fundo? Por traz da aaparência do rosto bem maquiado, com toques de falsidade e moralismo, o que fica?
Bem, quando tiramos a maquiagem daquilo que aparentamos ser, inevitavelmente ficaresmos sozinho com o nosso verdadeiro "eu". Lidar com o nosso ser verdadeiro, ao contrário do que parece, não é simples, uma vez que as maquiagens estão aí para tirar as imperfeições e nos deixar aparentemente perfeitos, sem se preocupa com a essência do "ser". Quem aqui nunca teve medo de encarar o que realmente é?
Às vezes nos maquiamos demais, porém, nem mil camadas de rímel esconderão a podridão qu está por traz da bela maquiagem. Não conseguimos fugir muito tempo daquilo que somos ou sentimos: uma horas as verdades virão à tona, sem dó e sem piedade. Quando as máscaras cairem e descobrirmos a verdade não teremos tomado anestesias prévias e não teremos garantias que estaremos firmes e fortes para poder suportá-la.
Só podemos ter certeza de uma coisa: ou vamos ser corajosos, levantar a cabeça e seguir em frente ou então teremos medo de fazer qualquer coisa que envolva um novo futuro.
Pois bem, as dúvidas da madrugada nada mais são do que as reflexões sobre aquilo que vivemos. Não faz mal a ninguém perder um pouco do sono e pensar na sua essência, nos seus objetivos e perpectivas para o dia seguinte, uma vez que somos responsáveis pelas nossas ações e pelo nosso caráter. Os caminhos que decidimos seguir na vida não afetarão somente a nós e escolher um "errado" terá consequências ruins para nós mesmos e teremos que conviver com elas pelo resto da vida. Por isso, não tema em escolher o que é "certo", se liberte dos apegos do passado e jogue-os fora. Começar de novo e seguir um novo caminho. :D

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Dizem que os sagitarianos caracterizam um signo aventureiro e destemindo.. hum.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Nova fase.

Talvez ainda seja cedo para dizer, mas uma mulher nova nasce aqui. Não que essa nova mulher não carregue marcas de um passado intenso e triste, mas essa de agora sabe que precisa voltar ao jogo antes que seja tarde demais.
As doutoras são o tipo de mulher que não tem medo de continuar a vida, não vai ficar esperando uma coisa e se frustrar se ela não vier; a doutora vai lá e faz, não importa que seja sado-masoquismo ir à floricultura no dia 12 e mandar entregar em casa um arranjo das mais belas e caras peônias. Não, a doutora não tem medo.
Eu até sei que vou me machucar de novo, mas me entregar à uma nova paixão parece que dá um sentido a mais para a vida. Dor e sofrimento são coisas boas em certa medida, mas tem um limite. Chega uma hora que você precisa levantar do chão e fazer seus próprios curativos porque se quiser ficar ferida para sempre, o problema vai ser só seu.
As doutoras são um pouco frias e antipáticas, mas vai lá olha o arquivo de notas e as fotos no celular: nem tudo é gelo. Me diga, então que doutora não se encanta por um humor elegante e apurado? Que doutora não quer tirar uma tarde de folga para ver o Sol se por (acompanhada)?
O que move a minha vida é Deus, amor e humor. Já decidi bem o que quero para a minha vida: quero as flores mais caras no dia 12, o canto mais bonito e o catecúmeno de camisa cor-de-rosa. Preciso começar de novo, do início. Na verdade não sei bem como fazê-lo, agora o tempo e as circunstâncias são outras: melhores.
As doutoras em geral se decidem rápido quanto ao que querem, a menos se isso for uma roupa ou um sapato, do mais, sempre tem certeza de que não vão voltar atrás. Acredite, nunca desrespeite uma doutora: um dia você vai precisar dela.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Se duas pessoas são feitas uma para a outra, elas vão se encontrar. Chuck Bass

terça-feira, 5 de junho de 2012

"Noivo" ou "a ausência da dor" ou ainda "fim e outro começo"

Acho que essa vai para aquela lista das coisas mais loucas que podem acontecer em um único final de semana.
Foram dias curtos e ao mesmo tempo rápidos. Intensos de todas as formas possíveis e imagináveis.
Segurar o choro quando se canta uma música nem sempre é fácil, ainda mais quando trezentas vozes cantam em coro o canto mais lindo que já conseguiram criar. Não encontrar palavras que traduzam exatamente o que eu senti, foi uma coisa, um arrepio, diferente de tudo que eu já senti na vida enquanto cantávamos aquele canto. Foi dormir muito tarde e acordar cedo demais sem perder o ânimo e a coragem de ansiar por mais um dia. Eu sabia que esse final de semana teria o poder de mudar a minha vida e tirar de mim todo o peso da dor que eu sentia.
Apesar das más acomodações, o lugar realmente me fez sentir a presença forte de Deus em nosso meio, em todos os momentos. As roupas e os Loubortines ficaram em milésimo plano se compararmos todas as bençãos que Deus me reservou para esses três dias. Queria poder dizer mais sobre isso, não é segredo, só quero apoiar a causa "entrem para o Caminho e vocês também descobrirão como é maravilhoso".

Enfim, mudando agora o foco da conversa.

Enquanto eu arrumava minhas roupas na mala e pegava a estrada rumo ao local do nosso encontro, eu não sabia as pessoas que eu iria encontrar lá. É claro que eu queria que fosse pessoas legais, só não imaginava encontrar um tanto de gente fofo e lindo e catecúmeno! Dizem que não é muito a gente que escolhe, que Deus já sabe tudo o que vai acontecer...
Sou o tipo de rockeira-tímida, que se encanta por sorrisos e 'coisas fofas'. Parece que o cara que é catecúmeno vive em um mundo à parte, em que se as pessoas de fora começarem a analisar com um pouco mais de cuidado vão achar a coisa mais estranha do mundo o nosso comportamento. Não que sejamos melhores ou piores, mas é uma linguagem comum e universal no nosso meio que eu só consegui desvendar nesse final de semana.
Quando eu me dei conta do que estava acontecendo comigo, eu percebi que não existia mais a dor em mim.  Talvez eu ainda não tenha me curado totalmente, mas posso garantir a vocês, o buraco que essa dor deixou, está plenamente cicatrizado: talvez eu ainda tenha momentos que doam um pouco, mas, pelo menos, a dor se tornou pequena demais se comparado a tudo isso que eu vivi, e conheci, durante esses dias.
Se por um lado encarar outra aventura agora parece perigoso, meu coração, e Deus, dizem que eu preciso dar essa chance à mim mesma. Não estou preocupada com os pré-julgamentos ou comparações que possam surgir enquanto penso e escrevo agora, mas me parece que é tão mais certo assim. Não quero mais bater sempre na mesma tecla; preciso disso, desse "quê" a mais que eu estava procurando, pelo bem da minha sobrevivência. Nós precisamos de um chinelo que caiba em nossos pés e que não nos machuque enquanto andamos.
O fim de nós aconteceu aqui, agora, enquanto coloco na balança os pesos dos dois lados.
Ao meu novo noivo, muito prazer, Maria Olívia: a pequena-grande Marô.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
1-O amor é assim, a paz de Deus em sua casa.
2-Você já pensou em tentar por mais uma vez achar outro alguém que lhe queira também? Não é todo rio que tem um mar pra se encontrar, mas dá pra evaporar e encontrá-lo através do ar.