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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mais um ano de vida e de blog.

Gostaria de agradecer a todas as pessoas, animais e coisas que possibilitaram que eu completasse quinta-feira 15 anos de vida e no sábado 2 anos de Teorias Dinâmicas. Todos os médicos que não esqueceram seus bisturis dentro de mim. Aranhas, escorpiões e cobras que não me picaram. Motoristas que me viram e freiaram. Todos os cachorros que só cheiraram, mas não morderam. Coração que não parou. Raios que pararam nos pára-raios. Venenos de rato que não comi quando criança. Todas as bóias e coletes salva-vidas. Todas as joelheiras e cotoveleiras. Tampas de boeiras que estavam firmes. Assassinos que não cruzaram o meu caminho. Bois que não me contaminaram com febre aftosa. Armas descarregadas, muros firmes, árvores fortes, imóveis bem construídos.
Gostaria de agradecer a todas as pessoas, coisas e animais que me serviram de inspiração, que de alguma forma ou de outra possibilitaram que nesses dois anos não me faltassem assuntos. A todos aqueles que não tentaram colar meus dedos ou me reprimir. A todos que pararam para ler meus textos. A todos que perderam seu tempo falando de mim. A todos que sempre acreditaram em mim.
Enfim, obrigado a todos. Muito mais coisas estão aí para nos matar do que para nos fazer viver. Portanto, um brinde a todas as coisas, animais e pessoas.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Prometo publicar algumas fotos da minha super festa de 15 anos aqui no blog. Foi, na significação ideal das palavras, um dos dias mais lindos e felizes da minha vida.

PS: o texto foi, em partes, escrito por @lucasfresno e eu acrescentei algumas coisas.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Apesar do Apartheid.

A África do Sul passou por um grande processo de segregação racial onde a minoria branca impôs aos negros um regime totalmente separatista. Apesar de toda a luta para o fim dessas regras, o mundo se esquece da brutalidade de tal ao ser racista. O que mais será preciso para que aprendamos a lição? Talvez a resposta seja simples: acontecer conosco.
A história, sempre debochada por uns, é a mais importante em se tratando de conhecimento. Esse conhecimento se aplica no presente com vêemencia, onde é possível notar que ela se repete.
O racismo presente na Africa do Sul teve a presença salvadora de um líder, que lutou com uma população descontente da situação por uma igualdade social até então inexistente. Nos Estados Unidos, a violência e a repressão também marcaram a história. O que esses fatos têm em comum é que o racismo não terminou com o Apartheid nem com a Declaração dos Direitos Civis, permanecendo agora de uma forma camuflada. Contudo, os "líderes" populares cessaram, sendo assim, a tendência é que o racismo, assim como outros preconceitos, continuem.
E o que nós fazemos para mudar? Quais atitudes, de fato, tomamos para tentar mudar o mundo? Estamos de braços cruzados ou tentando melhorar? Essa é a grande questão, uma sociedade igualitária depende do desejo que cada um possui de melhorar suas atitudes.
Não é a cor da pele que determinará o papel de uma pessoa na sociedade. Não sejamos medíocres, portanto. Há muitos valores que são deixados de lado para analisar a etnia. Acaso, então, se preocupam em quão honesta é ou quanto tem na conta bancária? Sim, amigos, nós todos comparamos as pessoas pelo sobrenome, pela etnia, pela religião, pelo dinheiro, pelo carro e até mesmo pela cor dos cabelos. É vergonhoso. Devemos ser sociáveise nos importar com o caráter, e não com os fatores externos. A humanidade será melhor e mais provida de paz quando todos formos unidos e conscientes.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O Sol vai voltar amanhã?

Obviamente, felicidade de pobre dura pouco, já diria o ditado popular.

Sou movida pela claridade que entra pela janela de meu quarto toda manhã. Nunca consigo ficar triste o suficiente em um belo dia ensolarado - alias, há quem consiga? Há tantas coisas para se fazer antes que o Sol se ponha. Seu curto ciclo é para lembrar que haverão dias tristes e nublados, mas que o Sol uma hora ou outra sempre volta.
Os dias de chuva me trazem algum desepero, aquela sensação de querer fugir e não conseguir, enquanto o Sol me faz querer ser livre e sair correndo por uma praia.
Às vezes quando passamos por momentos difíceis na vida o que apenas queremos é dormir porque ao menos veremos o Sol nascer novamente no dia seguinte.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
é por isso que vou dormi agora.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A exclamação.

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Acho que começar esse texto com vários pontos de exclamação é conveniente. Passei a semana atarefada, mas ao final do dia de hoje só posso abrir um sorriso e dizer "obrigada meu Deus".
Minha felicidade pode ser comparada à de alguem que ganha na loteria: que tem certeza que ficará tranquilo por um bom tempo. Meu contentamento se dá às expectativa. Aguando ansiosa meus 15 anos (8 dias). Aguardo com ansiedade o desenvolvimento de meus amores.
Posso dizer, com total certeza, que há acontecimentos em nossas vidas que nos provam a grandeza das coisas. A grandeza de um amor é vista no ciúme, daquele quase-ódio de quem o pratica. A grandeza de uma amizade é sentida na perda. Ser grande, porém, é algo ainda distante, que exigeno-nos bons anos de experiência.
Hoje exclamo o tamanho de minha felicidade. Exclamo, de forma sutil, o amor que sinto. Levanto meus olhos e agradeço por tudo que sinto, por toda a endorfina que libero. Permite uma sensação tão grande de paz. Permite viver, sobretudo, e isso é o mais importante.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"Eu venho reunir todas as nações"


Ainda em clima de Peregrinação para Caconde-SP.

Você passa o final de semana INTEIRO andando pelas ruas da cidade, cantando, falando "Deus te ama", passando fome, calor, tendo ataque de ciúmes e chega no final de diz "foi tão bom". Como isso é possível? Só há uma resposta: É Deus. É só por e para Deus e que fazemos tudo isso. É aquele evangelho onde Jesus Cristo diz "a tua fé de salvou".
Você passou sua vida inteira nessa rotina de filho de catecúmeno e depois se assume como um deles. Seus amigos te dizem que você deveria ser freira ou que isso não leva a nada. Meus caros, tudo depende da fé que temos e no que acreditamos. Eu acredito, ainda mais depois dessa peregrinação, que Jesus Cristo está no meio de nós, intercedendo por nossas escolhas e palavras.
A evangelização me fez suar frio. A gente tem que receber uma pá de "nãos" para te fazer entender que nós, cristãos católicos, não somos maioria. O Caminho Neocatecumenal, porém, é universal. Todos nós catecúmenos cantamos as mesma músicas, cada um com seus sotaque. Dançamos da mesma forma e temos os mesmos princípios; isso te faz crescer e acreditar mais ainda na salvação.

"Eu venho reunir todas as nações, virão e verão a minha glória. E entrarão nossos irmãos de todas as nações para que anunciem a minha glória"

"Caminhando e cantando e seguindo a canção"

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
É tão indescrítivel que só dá para saber verdadeiramente quem esteve lá.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Contos de Halloween.

Eu sei que o Halloween já passou há algum tempo, só que, na época, eu não tive tempo para escrever essa história, então ...

Sobre como eu passei o Halloween.

É sexta-feira 31 de Outubro, Dia das Bruxas. Vai acontecer uma super festa em comemoração no salão da cidade e eu tenho quase certeza que aquele garoto vai estar lá. Ensaiei a semana inteira como o convidaria para a festa; formulei mil respostas para o "sim" ou "não" e até treinei diálogos. Como sempre, meu lado pessimista ganhou e preferi acreditar em um milagre.
Passei o Dia das Bruxas roendo as unhas pretas, não via a hora da festa começar. Caprichei no look e na maquiagem, afinal, tudo tinha que ser perfeito.
Cheguei meia hora antes do previsto. Estava ansiosa demais para ficar dentro de casa esperando a hora passar. Não tinha ninguém lá, absolutamente ninguém além do DJ testando o som. Então eu sentei e esperei e repassei mentalmente todas as minhas possibilidades.
A hora começou a passar e nada dele chegar. Ele não viria, eu sabia disso, mas preferia acreditar no contrário. Analisando meu histórico, nunca tive sorte o suficiente com os garotos a ponto de achar que um "milagre" aconteceria. Confio e espero demais dos outros. Acredito demais em amor.
Não conseguia dançar, escutar direito, falar e nem comer. Havia um nó se retorcendo em minha garganta em súplica. Não haveria doces ou travessuras que pudessem acalmar meu coração. Precisava vê-lo e senti-lo perto de mim. Eu precisava saber como fora seu dia, se tinha tido algum problema e se queria dançar Transylvania comigo. Não queria beijos, me contentava com algum abraço e seu lindo sorriso. Será que é pedir demais?
Mas ele não veio. A festa estava sem graça. Não tinha mais sentido ficar ali. Eu o queria como nunca quis nada em minha vida. Eu juro que daria o mundo para tê-lo comigo aquela noite.

Esse Halloween, verídico, me ensinou que:
- Devo, com mais frequência, chamar garotos para sair;
- Não posso ficar perto de monstros fantasiados por mais de 10 minutos;
- Não preciso usar salto;
- Se a festa não estiver boa, independentemete do horário, ligar e dizer "Pai, vem correndo me tirar daqui".
- Não vivo sem doces.

domingo, 7 de novembro de 2010

Os amores platônicos mal resolvidos de Maria Olívia.

Mais uma respirada. Mais uma vez de volta ao blog.
Eu planejei um ano inteiro, ou até mais, o dia em que eu finalmente me libertaria de meus medos e que o garoto dos meus sonhos de 14 nos se declararia a mim. O problema de você viver um amor platônico é nunca ter total certeza se vai dar certo ou não. É tudo muito irreal e imaginário.
A realidade - o mais profundo desejo dos platonistas - não é tema para redações, o que pode ser facilmente explicado quando se analisa a escrita de tal. No meu caso, as proporções exageradas se dão partindo do princípio daquele amor construído a partir dos anos, onde você cresceu com uma imagem pré-definida e agora vê outra(s). A convivência força esse tipo de sentimentos ou é só mais uma crise?
Já vivi tantos romances em minha mente que até me confundo às vezes. A agitação e os movimentos bruscos levam à produção, por vezes exagerada, de endorfina, induzindo-nos o pensamento que quanto mais adiante formos, mais perto daquele sonho ficaremos.
Quando depositamos esperança e confiança demasiada em alguém a tendência é que nos decepcionaremos; as fotos e fatos estão aí, comprovando a teoria. Vi o amor acontecer na vida de tantas pessoas enquanto na minha não basta de outro querer. Vejamos, nem tudo podemos comprar ou escolher. Não é para tudo que podemos usar nossas palavras e jeitos. É preciso um algo a mais, que eu ainda não sei o que é.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Queria ter alguma certeza, alguma palavra, alguma explicação.
Amigos, quando você vê uma foto seguida de fatos contrários à sua expectativa, te cai o mundo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Um pouco sobre mim.

Você planeja o dia inteiro o que vai falar e, de repente, se esquece. Você diz que tem várias histórias, mas nunca as conta. Você diz que sabe tanto e quando alguém pergunta responde "não sei". É. Você se contraria e se vê obrigado a abrir mão de suas mordomias, mas não reclama. E o que fazer? Encarar o teto esperando o sono que não vem. Falo isso em primeira pessoa, eu.
Tenho sono. Saudade. Carência. Mau humor. Quero ser entendida. Quero que ao falar me escutem. Quero dormir na minha cama. Quero meu pai e minha mãe. Quero um abraço e o seu sorriso.
Não posso sair desse espaço. Não posso falar bobagem. Não posso dormir. Não posso chorar. Não posso bocejar na aula. Só posso pensar e estudar. Cansa.
Tem uma pequena parte de mim que gosta. Gosto de refletir, só não gosto de enlouquecer com meus pensamentos.
Meu tempo se esgotou. Não tenho mais tempo de escrever. Minha vida está uma loucura. Queria transformar meus pensamentos noturnos em palavras. A emoção do momento me motiva. Quando amanhece, os pensamentos se vão obrigatoriamente e fico com suas lembranças embaçadas. Finjo esquecer para tentar dar continuidade à vida fora de minha mente até que o sol se ponha de novo.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Existem pessoas, coisas e sentimentos. Não confundi-las.

Existem sentimentos que nos levam a fazer coisas inacreditáveis, inimagináveis e até, por vezes, patéticas. Colocam à prova nossas convicções, nossa capacidade de suportar a dor, a pressão e a angústia, só para deixar bem claro que somos bem maiores do que um dia achamos ser. Assim a gente olha pra trás e vê o quão longe chegamos. Tem coisas que simplesmente não devem ser explicadas, mas que, às vezes, dão vontade de explicar.
Existe alguém em mim que quer falar tudo que acha que sente. Quer dizer que faz qualquer coisa pra te ter ao lado todo dia à noite. Esse alguém te quer. Existe alguém que duvida. Duvida do que tu sentes e, justamente por isso, não diz o que sente. Ele não diz, e te faz achar que ele não sente nada por ti. Esse alguém te gosta muito. Existe também alguém que ferve. Alguém que ignora todo o sentimento, pois espera a cada esquina por algo melhor, algo que nunca aparece e que o faz permanecer nessa incessante busca. Esse alguém não vive sem ti.
Lucas Silveira

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Com a proximidade de meus 15 anos, aumenta, também, os preparativos e afazeres.