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domingo, 31 de janeiro de 2010

I'm missing.

Em tempos filosóficos demais, é difícil parar e fazer uma auto-análise. Vejo o tempo passar rápido demais e as coisas acontecerem devagar demais. Tudo pode mudar a qualquer momento. O que está quente, pode de repente esfriar. Opiniões vão seguindo cada vez mais o mesmo rumo, como se todos tivessem que falar sobre a mesma coisa e subconsequentemente, pensar a mesma coisa. É o lado irônico da vida: tem tanta gente querendo ser eu, que acaba sendo mais "eu" do que eu mesma.
Vivo procurando por meu lugar. E cada vez que penso ter encontrado, vejo-me obrigada a levantar e procurar de novo, porque aquele não era o lugar reservado para mim. Vejo-me obrigada a apagar meus refrões antigos, antes que alguém leia-os e chame-os de seus. E até mesmo vejo-me apagando a luz, silenciando tudo, para não ter que ficar me desviando disso e daquilo.
Eu queria realmente encontrar uma saída. Queria viver o meu sonho antigo. Cada vez que saio da minha televisão colorida, encontro um mundo menos meu, cada vez mais. Tudo muito distante de mim. Sem realmente parar para pensar na vida. Nas escolhas que estou tomando e nos caminhos que estou trilhando. É como se eu estivesse presa em um corredor sem saída. Vendo as pessoas esperarem algo mais de mim, sabendo que cheguei ao meu limite. E neste corredor, as portas estão todas trancadas, me impedindo de tentar qualquer coisa.
Eu, realmente, não sei o que vou fazer. E também não sei o que devo esperar.

Janeiro: minha memorável redenção.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Crescendo e mudando.

É, nós crescemos. E parece que era ontem que estávamos brincando de queimada com as meias de um dos meninos na praça da Igreja, naquelas memoráveis tardes de domingo. Que estávamos na parte mais alta, perguntando 'porque essa noite é diferente de todas as outras noites'. Não tínhamos muitos sonhos, muito menos problemas. Era tudo diversão. E nós levávamos tudo na brincadeira, até quando era para levar à sério.
Agora, crescemos. Ganhamos tons de vozes diferentes. Temos responsabilidades e cobranças que antes não tínhamos. E alguns até mostram talentos/habilidades que eram ocultos na infância. Sei que somos ainda muito bagunceiros. Essa essência estará guardada para sempre, podendo ser usada quando bem entendermos.
Hoje, fazendo parte do 'mundo adulto e jovem' do Caminho Neocatecumenal, pudemos entender muitas coisas. O por quê daquela noite ser diferente. Da oração da manhã no domingo, que todo mundo tem uma história de como ela é maçante. De ouvir umas verdades e ver que está errado, mesmo não querendo ver. De segurar o ímpeto de querermos nós fazer o nosso Caminho, do nosso jeito. De controlar um pouco as palavras, porque sobre a nossa vida, vimos que temos medo de falar. Até temos medo de ler algumas linhas na frente de uma sala que está atenta na gente e sim temos medo de errar. E essa coisa toda de 'eu sou diferente de todo mundo' é papo-furado, porque somos tão diferentes uns dos outros, que acabamos sendo perfeitamente iguais, por mais confuso que isso possa parecer. E até conseguimos chegar em um acordo musical numa 'roda de violeiro', por mais que um goste de sertanejo e outro de rock(aham, apelamos mesmo é para o livro de cantos do Caminho).
E por mais que tenhamos às vezes uma certa distância, por questões meio óbvias, somos uma irmandade. Que às quartas à noite se reuni em nome de Deus. E que depois, quarta-feira sim, quarta-feria não, vai para a frente de um bar (que normalmente está fechado) em uma rua mal iluminada, esperar seus pais. E ali ficamos, só falando bobagem e cantando besteiras. E se descobre cada coisa. E também se fala e canta cada coisa!
Talvez se fosse por própria vontade, não estaríamos ali. Quisera assim, anos atrás, nossos pais. E que sorte temos de passar tantos anos juntos. E crescer juntos, não só de tamanho. Vejo cada dia mais em minha vida o quão importante é estar em uma comunidade. Não, nem tudo são flores. Às vezes é beem mais espinhos.
Não só dos meus amigos de catecumenato vejo mudança. As atitudes vão mudando, os gostos... Surgem brigas e confrontos, que, infelizmente, sempre acabam sem vencedor. E até os assuntos mudam. Não é a quantidade de anos de uma pessoa que determina o nível de maturidade que tem. Muito menos quantas vezes se depila por mês. Bem menos ainda, quantos já beijou.

O único porém é que eu não tenho nenhuma foto no computador em que estamos todos juntos, infelizmente.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Todos os momentos dependem das pessoas com quem você os divide.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Na estrada.


Nunca parei para pensar exatamente nisso. Uma estrada sempre te leva para algum lugar. Leva ou traz de volta. Te leva ao encontro de alguém que há muito não se vê ou daquilo que nunca se viu. Pode ser bom ou ruim. É uma via de duas mãos.Pode ser longa ou bem curtinha.
Nossa, tantas coisas podem acontecer em uma estrada! A gente pode se revelar durante uma viagem. Queria cantar todas as músicas que estão no meu celular só para irritar e até fazer campeonatinhos de piadas toscas. Conversar sobre o que não conversa. E até disutir em quem vai votar nas próximas eleições, mesmo não votando. Fazer planos. Dormir, haha.
Uma estrada pode nunca ter fim, dependendo para onde você vai. E seu destino final pode ser feliz ou triste.
A gente nunca quer voltar de férias. Justamente porque tudo parecia um sonho. Se tudo que vai, um dia tem que voltar...

Uma pequena nota por Marô Dornellas:

Na volta da minha viagem, vi esse arco-íris da foto.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O Equilíbrio na Agulha

Eu já caí, de tanto olhar pro céu. O que me protegeu de espalhar minha cabeça pelo meio-fio da calçada foi o fato de eu sempre andar no meio da rua. Os carros que vêm na minha direção não passam de velozes e barulhentos fantasmas que meus inimigos vivem inventando para me testar. Eles conhecem meus medos melhor do que eu.

Eu já me perdi, de tanto olhar pros lados. O que me fez chegar onde estou foi a companhia desejada das pessoas que me são mais importantes, jamais permitindo que eu entalhasse na areia pegadas solitárias. Encontrei caminho e refúgio nas esquinas que a multidão esqueceu de ver, enquanto tentava trazer o horizonte pra mais perto. O tempo passa sozinho, e não há nada que possamos fazer para assumir seu controle.

Eu já petrifiquei minhas pernas, de tanto viver o passado. Minhas amarras foram soltas pelo súbito empurrão que você me deu. Me dóem os pés, dor essa que ignoro toda vez que minhas solas encontram novo chão. Os fantasmas, de repente, somem, e a estrada dos meus dias se desenrola em minha frente como um tapete vermelho. Basta que haja equilíbrio. E esse equilíbrio não se dá de olhos fechados, muito menos se olhando por onde anda.

Enxergo o auge da minha vida como o equilíbrio na agulha. Qualquer passo descuidado trará o chão para um brusco encontro com a minha face distraída. Não sei o meu próximo passo, mas vivo meus dias e noites em função de fazer com que os meus pés toquem sempre o caminho que eu construí.

A gente faz o nosso caminho, e é normal que ele seja estreito e sinuoso. Ninguém consegue andar em linha reta por muito tempo.

De autoria de Lucas Silveira da banda Fresno, publicado em seu blog, O Romance está em Apuros.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Como tudo que o Lucas escreve, achei lindo, por isso coloquei aqui.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Noites de Sextas.

Tenho tanto medo. Medo de perder e até mesmo medo de ter. De não poder mais passa dias inteiros matando a saudade, falando bobagem. Ao mesmo tempo, me arrependo. De não ter tomado a iniciativa e começado a conversa. De ter-me desviado do caminho. De não ter dito o que eu queria. De ter sido fria e não sorrir. Não abraçar. Mentir pra todos que sei viver. E fingir que sei perder.
Foram tantas sextas-feiras à noite em casa, no silêncio que é estar na frente de um computador, sem vida. E nem mesmo sei direito o que é um Carnaval, tendo certeza que continuarei sem saber, enquanto todos fazem seus planos. De ter reclamado sem tentar mudar a história.
Não adiantou nada eu ter me arrumado tanto para voltar depois de meia hora. E ter passado a noite inteira esperando alguém me dizer alguma coisa, mas este alguém não estava lá. Nem mesmo adiantou tocar minha música preferida, porque ninguém sabia cantar junto comigo. De ter tentando ser menos eu para ouvir um elogio, e ter a frustração de nunca tê-lo ouvido. E para quê serviram as brigas já ganhas? E os rascunhos que nunca viraram textos? E os dias inteiros perdidos? Os sorrisos que não vi. Os abraços que não ganhei. As lembranças que não guardei. As palavras que não ouvi. As músicas que ninguém queria dançar, exceto eu.
Eu queria ter o que falar quando a segunda-feira chegar.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
As noites de sexta são, pra mim, em sua maioria, solitárias.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Redenção.


Encontrei minha redenção. Sentei em frente ao mar para sentir a brisa salgada batendo no rosto, bagunçando o cabelo, sem culpa, esquecendo-me de todos os 'alguéns' que queria lembrar quando olhasse o mar.
Foram 5 dias à uns 400 quilometros de casa, calculou meu pai. Nas férias minha família quase nunca viaja. Por falta de grana, reforma da casa ou o promelmea era o carro que não subiria a serra. Essa foi uma equação com uma solução que não pareceu nem um pouco ser tomada por meus pais, do tipo 'vamos largar tudo e vamos sair deste lugar porque não aguentaremos mais ficar aqui mais um verão' - ou quase isso. Juntamos as economias de 8 anos e fomos na fé. E deu certo.
Não encontrei o 'amor de verão' que queria ter encontrado. Nem escrevi uma palavra no meu caderninho multi uso. Não fiquei olhando no espelho toda hora tentando consertar os estragos provocados pelo sol/mar/vento ao meu cabelo e à minha pele. E até deixei as unhas descascadas mesmo. Não usei nem metade de toooodas as roupas que fiz questão de colocar na mala. Não fiquei olhando no relógio e muito menos dizendo com cara feia aos meus pais que já estava na hora de ir embora, pelo contrário.Só lamentei ter que vir embora e o dia que choveu. Nem sei porquê coloquei tantas músicas e fotos no meu celular. Fiquei 5 dias sem ver um computador na minha frente e não me senti mal por isso. Fui mais família, mais sorrisos, mais palavras, menos teorias, menos brigas, menos reclamações, menos preocupada, mais tranquila, menos chata e choro, só se for o choro emocionado de quem se despede de um lugar que não sabe quando voltará a ver.
Descobri coisas hilárias sobre a família e conversamos bastante, o que não acontece aqui, no interior urbano. Fui dando importância errada às pessoas ao longo da vida. Ah, se eu tivesse valorisado mais esses momentos com a família antes...
Claro que eu senti saudade da vida que tenho aqui. Da minha cama, do meu computador, das minhas coisas, dos meus amigos. Do mesmo jeito que sentirei saudade daqueles 5 dias.
Me rendi ao mar e à toda aquela natureza em volta. Me rendi à vida com simplicidade, com mais diálogos e menos tecnologia, um coisa muito tipo 'de volta ao que seria um passado'. Me rendi à todas as preocupações e estresses. Me rendi à minha rotina super chata da cidade, buscando algo novo, mais bonito e mais vivo. Acordei todos os dias bem cedo - tendo indo dormir bem tarde - sem reclmar, diferentemente do perídodo de aulas. Eu queria ir logo ver o mar. E o verão até me fez sorrir, olha só, que piadinha macabra!

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Deixei o sol secar minhas lágrimas. Deixei o mar limpar minha alma.

"Todo encanto se acaba, porque o sol tem que morrer? Mesmo tão diferente do que possa parecer.(...) Tudo começa como um dia chega ao fim."

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

De volta.

A-C-A-B-E-I de chegar de Ubatuba e já estou no blog. Preciso contar. Mais de uma vez se for preciso. Estado de MARavilhazação, felicidade MIL. E até um pouco de tranquilidade. Como é bonito. A paisagem natural mais perfeita que já vi. Aquela imensidadão azul que não acabava mais. A mata nativa ainda preservada - coisa rara.
Guardo boas lembranças. Isso sim são férias, já diria meu irmão, que tentou ser um surfista por 5 dias, aos 7 anos.
Fiquei tensa e com medo do quê encontraria. Me surpreendi. Fiquei até meio boba - ainda mais! E queria estar lá ainda. E a gente sempre dá um jeito de não se contentar e querer mais. A gente sempre encontra um lugar para querer voltar.
Meu pai queria pegar uma 'corzinha' e quase teve insolação. Enfrentamos um dia de 'enchente', do tipo que ficamos ilhados, porque o riozinho do lado e a maré subiram. O Sol, que estava forte e por pouco nos levou para o hospital.
Dá uma tristeza do tamanho do mar a despedida. Que coisa louca. Você vê aquilo tão lindo na tua frente e não sabe quando voltará a ver e se voltará a ver. Me senti positivamente mais eu. Com o cabelo meio verde e a pele de uma pigmentação rara. Menos preocupada. Bem menos branquela. Com tanta coisa para contar que nem sei por onde começar. Desligada do que está acontecendo no mundo e no meu mundo. Com 367 fotos na câmera. E querendo rever todos os 'alguéns' que ficaram aqui.

Assim que der, coloco as fotos aqui e conto mais sobre a viagem.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Com as malas prontas.

Agora, devidamente com as malas arrumadas e tudo pronto, amanhã estarei viajando, rumo à cidade do litoral Paulista Ubatuba. Depois de 8 ANOS voltarei à praia. E depois de tantas férias em casa, vou sair realmente de férias de tudo, até do meu querido blog, e do twitter, do orkut, do meu amado computador, da televisão (se bem que lá deve ter uma tv né) e de toda a "tecnologia". Vou desligar o rádio (se bem que as músicas preferidas tocarão no celular!), a tv, o computador e partir para minha redenção.
A gente nunca sabe o que vai encontrar e espera ter o que encontrar. Eu esperei tanto. A gente faz tantos planos e diz que será inesquecível sem realmente saber se será. A gente enche a mala de coisas que nem sabe se vai usar.
Quero sentar em frente ao mar e lembrar de tantos 'alguéns'. Na tranquilidade de uma onda deixar às preocpupações para depois. Tirar mil fotos para ter como se lembrar. E até encher todo mundo no carro, cantando one for the radio e perguntando se eles me amam. E até quem sabe encontrar um amor de verão, já sabendo que amor de praia não sobe a serra. Mas eu vou levar um caderninho, para anotar tudo e escrever aqui depois, se tiver tempo suficiente para escrever alguma coisa.
A boa é que eu vou para praia. Ver gente que nunca me viu e depois contar tudo para os que sempre me vê. Estar saindo de férias, nas férias, é uma coisa boa. Vou ter uma verão um pouco diferente, espero.
Vou amanhã, quarta-feira 13 de janeiro de 2010 para a praia do Tenório, em Ubatuba e retorno à São José do Rio Pardo na segunda-feira 18 de janeiro de 2010 à noite.

Aos que ficam, boa continuidade de férias.
Beijos, até breve.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Um brinde à tudo que acontece.

É tanta coisa acontecendo que eu nem sei o que dizer.
"Quero o que mais me dá vontade, e quero vontade pra prosseguir. Quero voar, mergulhar, morrer e matar a vontade de querer..."
Sem tempo. Só com saudade. Mas aí, na atividade.
Diga sem medo o quanto ainda quer ouvir. Conte todos seus segredos, me convença a desistir. Mas quero perguntar: aonde você quer chegar? Eu deixo a memória e tudo que me faz lembrar. Ainda vivo tão sozinha. Eu vivo um refrão antigo, feito às pressas, plágio de uma bela melodia. Eu vivo um sonho toda noite. Mas sonhos não são feitos para viver.
Tentei me esconder, mas no fim de tudo eu não sei perder. É claro que eu gosto de falar. É claro que eu gosto de ouvir. Se bobear, até gosto de arriscar. Só não gosto de cair.
Estou tramando meus planos para a minha viagem de depois de amanhã.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
É tudo meio sem sentido. Pensando em tudo. Usando as músicas e os músicos como inspiração. Um brinde, à vida.

Esteban, na vida e nas letras.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O escuro da noite.

Noite. Escuro. É tudo uma coisa meio que ligada a outra. Noite das festas - de todos os tipos. Acontece tantas coisas à noite. A maioria das minhas postagens são à noite. Parei para pensar nisso durante um celebração da palavra, já faz algum tempo. Não posso dizer que não tenho medo do escuro. No começo, me senti forte para dizer que isso era coisinha de criança mimada que não quer ficar sozinha, no escuro. E essa criança chama, até a mãe chegar para consolá-la. Escuridão dá medo sim.

Relato de uma noite mal dormida, em 12/06/09, na Casa de Nazareth.
Silêncio associado à escuro é uma experiência nada agradavél. Qualquer ruído por menor que seja te assusta. E você tem medo e quer de acordar alguém, quando não pode. Só para desrespeitar a lei, que nos proibia de falar. Já era muito tarde todas elas ali no quarto estavam em sono profundo, menos eu. E eu tive de enfrentar meus medos, sozinha, olhando toda hora no relógio do celular para ver quanto faltava para o dia amanhecer. Estava demorando demais. Eu resistia ao sono, cada vez com mais força. Tentei pensar na vida; não consegui. Pensar nos amigos que ficaram longe, lá na cidade; não consegui também. Aquilo era mais forte que eu. A luzinha fraca que vinha pelo vão embaixo da porta me dava a sensação de que à qualquer momento alguém abriria a porta trancada. Eu precisava dormir porque o teria que interromper o sono mais cedo que o de costume, para os meus padrões de um sábado de manhã. Estava muito frio e, deitada num colchão no chão, o frio parecia me atingir cada vez mais. Não conseguia manter os olhos fechados. Até que uma hora acabei cedendo e acordei algumas horinhas depois, com a claridade de um solzinho de inverno brasileiro entrando pela janela.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Prefiro apagar a luz do que ficar me desviando de desejos incertos, confusões montadas e histórias sem fim.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A vida


Para os erros há perdão;
para os fracassos, chance;
para os amores impossíveis, tempo...

Não deixe que a saudade sufoque,
que a rotina acomode,
que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e
acredite em você.

Gaste mais horas realizando que sonhando,
fazendo que planejando,
vivendo que esperando
Porque, embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu.

Luís Fernando Veríssimo

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Família


5 loucos. Chatos. Com todos os defeitos possíveis, sim. Mas que sempre estarão do meu lado, me apoiando nas minhas idiotices, me aguentando, me escuntando reclamar, até mesmo rindo de mim, me aconselhando e me amando, mais do que qualquer outra pessoa. E eu até reclamo que são isso e aquilo e até já cheguei ao cúmulo de dizer que já não gostam mais de mim. Que besteira. Família é tudo, mesmo sendo imperfeita.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
A foto é do nosso Réveillon, em momento de descontração. A foto foi tirada sem o flash, então ficou numa qualidade péssima, mas é a que eu mais gostei.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Em 1º de janeiro.

A vida sempre continua, sem se preocupar com começos, finais, crises ou ideias, apenas seguindo em frente, lerda e empoeirada.
Ainda sobre 2009, contabilizei 177 postagens, com uma média de 15 postagens por mês, mais ou menos.
Meu Réveillon foi bem família. Em casa, no meio do mato natural deste bairro fora do centro da cidade. Sem o brilho dos fogos que a cidade viu, tirando os 6 fogos que o vizinho soltou. E pôde ser visto umas raras luzinhas lá à diante.
Enfim, cada dia que passa, mais a viagem para a praia - depois de 8 anos, vale ressaltar - se aproxima. Estou numa agitação fora do comum, para período de férias.

Alguém está bantendo na porta. Estava no quintal, pensando bobagem e falando besteira. Saí de lá e fui até à porta da frente. Abri-a. Era alguém que eu não conhecia. No princípio senti um pouco de medo, mas deixei-o entrar, porque me pedia desesperadamente para entrar. Era 2010. Ele entro nesta casa. Seja bem-vindo.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Tirei algumas fotos, com a família, se tiverem ficado boas, colocarei-as aqui quando descarregar a câmera.