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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Crescendo e mudando.

É, nós crescemos. E parece que era ontem que estávamos brincando de queimada com as meias de um dos meninos na praça da Igreja, naquelas memoráveis tardes de domingo. Que estávamos na parte mais alta, perguntando 'porque essa noite é diferente de todas as outras noites'. Não tínhamos muitos sonhos, muito menos problemas. Era tudo diversão. E nós levávamos tudo na brincadeira, até quando era para levar à sério.
Agora, crescemos. Ganhamos tons de vozes diferentes. Temos responsabilidades e cobranças que antes não tínhamos. E alguns até mostram talentos/habilidades que eram ocultos na infância. Sei que somos ainda muito bagunceiros. Essa essência estará guardada para sempre, podendo ser usada quando bem entendermos.
Hoje, fazendo parte do 'mundo adulto e jovem' do Caminho Neocatecumenal, pudemos entender muitas coisas. O por quê daquela noite ser diferente. Da oração da manhã no domingo, que todo mundo tem uma história de como ela é maçante. De ouvir umas verdades e ver que está errado, mesmo não querendo ver. De segurar o ímpeto de querermos nós fazer o nosso Caminho, do nosso jeito. De controlar um pouco as palavras, porque sobre a nossa vida, vimos que temos medo de falar. Até temos medo de ler algumas linhas na frente de uma sala que está atenta na gente e sim temos medo de errar. E essa coisa toda de 'eu sou diferente de todo mundo' é papo-furado, porque somos tão diferentes uns dos outros, que acabamos sendo perfeitamente iguais, por mais confuso que isso possa parecer. E até conseguimos chegar em um acordo musical numa 'roda de violeiro', por mais que um goste de sertanejo e outro de rock(aham, apelamos mesmo é para o livro de cantos do Caminho).
E por mais que tenhamos às vezes uma certa distância, por questões meio óbvias, somos uma irmandade. Que às quartas à noite se reuni em nome de Deus. E que depois, quarta-feira sim, quarta-feria não, vai para a frente de um bar (que normalmente está fechado) em uma rua mal iluminada, esperar seus pais. E ali ficamos, só falando bobagem e cantando besteiras. E se descobre cada coisa. E também se fala e canta cada coisa!
Talvez se fosse por própria vontade, não estaríamos ali. Quisera assim, anos atrás, nossos pais. E que sorte temos de passar tantos anos juntos. E crescer juntos, não só de tamanho. Vejo cada dia mais em minha vida o quão importante é estar em uma comunidade. Não, nem tudo são flores. Às vezes é beem mais espinhos.
Não só dos meus amigos de catecumenato vejo mudança. As atitudes vão mudando, os gostos... Surgem brigas e confrontos, que, infelizmente, sempre acabam sem vencedor. E até os assuntos mudam. Não é a quantidade de anos de uma pessoa que determina o nível de maturidade que tem. Muito menos quantas vezes se depila por mês. Bem menos ainda, quantos já beijou.

O único porém é que eu não tenho nenhuma foto no computador em que estamos todos juntos, infelizmente.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Todos os momentos dependem das pessoas com quem você os divide.

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