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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Quatro anos de Teorias Dinâmicas!

Parece que foi ontem, mas já faz quatro anos desde o dia em que criei esse blog. Muitas coisas aconteceram.. houve tempos em que escrevi demais, outros em que me ausentei completamente.. textos frios, textos carregados de sentimentos .. e mesmo com todas as adversidades, continuo aqui eternizado minhas memórias!!

Sobre escrever.

Escrevo nos mínimos detalhes para que as emoções não me escapem e para que eu possa me lembra com exatidão das coisas que vivi. Coloco em palavras todos os sentimentos, os bons e o ruins, para que eu possa descontar nas palavras, e não nas pessoas, o que está aguardado aqui dentro de mim.
As histórias nem sempre são e precisam ser totalmente verdadeiras, basta que coloquemos ali os nossos sonhos e desejos. Dizem que a escrita é a melhor forma de você encontrar o seu mundo e viver tudo aquilo que na 'vida real' não pode viver.
Não gosto de temas prontos, tenho aversão às regras e ao modelo de redação que você deve seguir para conseguir uma boa nota; escrevo o que sinto e por insistir em fazer isso, minhas notas nunca foram as melhores e as redações, pelo menos as de Ensino Médio, nunca ganham elogios que não vissem seguidos, imediatamente, de duras críticas. O x da questão é que ninguém vai conseguir controlar o que você sente além de você mesmo e a forma com que cada um enxerga a vida varia muito. 
Gosto mesmo é da liberdade que tenho para escrever, de cometer os meus erros e abusar das palavras e das metáforas; só tenho encontrado isso aqui. É justamente por isso que quatro anos depois, com mil e uma coisas que aconteceram na minha vida nesses anos eu permaneço aqui, pois encontro no meu blog a liberdade única de ser quem eu sou, mandar em mim mesma, achar os meus próprios temas relevantes, fazer as minhas correções e publicar na medida em que acho conveniente. Não sei se as minhas memórias são interessantes, mas escrevê-las é a forma única de poder revivê-las a qualquer momento.
Espero que não faltem assuntos, brigas e sentimentos confusos para que eu possa escrevê-los e eternizá-los aqui. Obrigada por estar sempre aqui, meu querido e amado blog.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Enquanto eu tiver perguntar e não houver respostas... continuarei a escrever! Clarice Lispector

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Sweet seventeen e sobre as muralhas.

Mais um ano sobrevivendo. Foi, talvez, o aniversário mais corrido de todos os tempos; nem vi o dia passar. Fazer 17 anos é pra mim um estado de alerta: não é a maioridade e também não tem a magia dos 15.  É a correria das provas, da escola, dos vestibulares e de cuidar de mil e uma coisas o tempo todo. Não me sobra tempo suficiente para escrever e colocar uma tonelada de idéias e histórias na minha cabeça, a não ser que estejam relacionadas aos vestibulares!!
Crescer tem seu preço. A gente tem que abrir mão do nosso lazer pelo estudo que, se você tiver empenho e sorte, garantirá o seu futuro. A gente tem que fingir que não liga muito para as coisas que nos arrancam sorrisos só para poder mostrar, para os outros, que somos tão frios e invencíveis como uma muralha de concreto.
Dizem, aliás, eu digo, que a gente tem mais é que agir pela nossa própria cabeça e que se danem os outros, mas na primeira oportunidade que temos, vamos lá e nos fazemos reféns da opinião pública. A verdade é que as pessoas vão se importar muito mais com a marca das suas roupas do que com o valor das suas ideias e com os seus projetos. Viver em meio a tudo isso é um teste para a minha paciência e cada vez que um ciclo se encerra, olho para cima e agradeço a Deus por ter me ajudado a sobreviver.
As muralhas que tenho encontrado ao longo do meu caminho são bem grandes e resistente, e nem sempre consigo chegar do outro lado. Mas quando eu vejo a imensidão dela, me sinto feliz de poder estar contemplando-a e vendo que também venci por ter chegado até ali. Eu vi que a gente não precisa vencer sempre e ter as melhores histórias ou as roupas mais caras, a gente só precisa mesmo é desfrutar do momento de contemplar a muralha e se sentir feliz de não ter medo de estar perto dela. O que está do outro lado é o que nos faz viver e continuar enfrentando os nossos medos e se não fossem as barreiras, físicas e imaginárias, a gente viveria num marasmo doentio, sem sonhos e desejos. A muralha está ali para nos motivar e uma hora ou outra a grandeza dela se torna pequena perto da nossa. E quando isso acontece, nada mais nos detém, até que encontremos outra muralha e começamos a história de novo, de novo e de novo.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Vamos celebrar a vida, porque muito mais coisas estão aí para nos matar do que para nos fazer viver.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Por mil anos.

É, tem coisas que por mais que a gente faça de tudo para apagar permanecem em nós. A gente tenta de tudo, com toda a nossa convicção para apagar e não consegue. A gente vai lá briga, maltrata, foge, finge mas quando a gente realmente para, a coisa ainda está lá, imóvel. Se estiver escondido ou disfaçado, uma hora vai ressurgir das trevas e te atacar novamente. Não sei como proceder daí em diante.
É como se todo o meu eu se aquecesse de novo e o meu coração se aquietasse em saber que é pra sempre. O problema é que não é. Algo, que eu não sei direito o que é, impede que seja. Espero todos os dias que mude, mas o que muda mesmo é a página da apostila que eu preciso estudar. Engraçado, mas os estudos me impedem de brigar; quando lembro de todas as coisas que preciso saber até amanhã, nem lembro mais da parte do pra sempre.
Por um tempo funciona, mas chega uma hora que é mais forte que eu, não consigo controlá-lo. E olha, eu tento com todas as minhas forças, de verdade. Eu procuro por poemas que não falem disso, procuro músicas agressivas e que me encorajam a descreditar. Mas como uma sina, volta e me perturba. Me tira do sério. Me deixa brava. Não quero mais, cansei disso, mas aquilo permanece lá, inalterável.
Não sei direito o que isso significa e tenho medo e procurar saber.
Os conselhos que as estrelas me dão já não fazem mais sentido.

Será que há alguém? Será que existe amor ainda?
Os sentimentos estão aí, numa confusão, à todo vapor. Queria poder não senti-los e controlá-los, mas não sei mais como fazê-lo. 
Procuro por "pra sempres", e não sei onde encontrá-los. Preciso que alguém me guie.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
A culpa disso tudo é do Edward!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O que é "Infinito" - O manifesto

Tem horas que tudo que a vida faz é nos empurrar pra bem longe. E o que a gente faz? A gente vai atrás do que a gente nem sabe direito o que é, a gente sai correndo, a gente esquece de tudo, esquece de todos...até chegar lá. Porque é justamente lá, no meio do nada, embrenhado naquele silêncio que parece que corta a gente ao meio, é só lá que a gente consegue ver na nossa cabeça, finalmente, então, é claro a clareza que a gente tanto procurava sem saber. E fazer música é botar ordem nessa barulheira que é a vida que a gente leva, é fazer com que esses caminhões lá fora, o sangue na tv, a gritaria nas duas, a injustiça dos nosso dias, aquelas pressões que chegam a acabar com a nossa vontade de viver. Éfazem com que tudo isso pare. Com que tudo isso se harmonize e nem que seja por alguns minutos. É que às vezes eu penso: a gente briga pra ter paz, a gente chora para poder sorrir, a gente grita, às vezes, porque a gente quer que as pessoas ouçam o que a gente canta. A gente vive pelos que se foram e a gente morre pelos que ainda estão aqui e eu sinto que as vezes a gente precisa dar de cara com o muro mesmo, a gente precisa ver no horizonte o fim da linha até que no auge do desespero a gente apalpa as nossas próprias costas e vê nelas o surgimento de um par de asas. E é nessa hora que a gente percebe que quando a gente acreditar nisso tudo que a gente faz colocar cada gota do nosso sangue e nosso suor nisso que a gente faz e continuar fazendo isso, enquanto houver forças o que a gente tem nas nossas mãos é infinito
Lucas Silveira

Tô emocionada demais pra poder escrever sobre o que eu senti ao ver e ouvir isso.

http://www.youtube.com/watch?v=XsUpvWlNEiM&feature=youtu.be

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Só um pedido.

Eu não vou te pedir nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu exijo. Quando estiver comigo, seja todo você. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me venha com falsas promessas. Eu não me iludo com presentes caros. Não, eu não estou à venda. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber se ganha o dia quando está comigo.
Caio Fernando Abreu.

Quando estiver ao meu lado, por favor, seja de verdade, seja você. Não force ser alguém que você não é, com o tempo nós percebemos a fraude. Não me prometa o que você não pode e não vai cumprir. 
Só venha e fique aqui. E não vá embora quando o final de semana acabar. Junte as partes de você que se quebraram na viagem, cole-as e vamos festejar. Traga na bagagem boas doses de poemas, músicas bem escolhidas e uma pitada do seu melhor sorriso. Não tenha medo da viagem, é curta; estarei aguardando-o, ansiosamente.