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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Em tempos de vestibular.

Aproveitando que sexta-passada foi o "dia do vestibulando" colocarei-vos a par da loucura que é ser vestibulando.

Vestibulando que é vestibulando não sabe o que é dormir oito horas por noite, não sabe o que é ter finais de semana livre e também não sabe mais o que é ter a vida em ordem. Se eu fosse sintetizar em uma única palavra, seria: "confusão", ou, ainda, "loucura"; ficaria entre essas duas. O combustível é sempre o café, e quanto mais amargo melhor, pois quanto mais concentrada é a solução de cafeína mais acordado ela te deixa; é a combinação perfeita.
Músicas e filmes só se forem educativos e relacionados à matéria. Entram nesse grupo, único, coisas como: "o rap da pilha", "isomeria sertaneja", "canção da trigonometria" e, não menos importante, "Grey's Anatomy" coroando as noites de sexta. É uma sintonia harmônica e perfeita, digna de grandes clássicos.
Os maiores e mais sedutores amantes são aqueles exercícios de matemática que parecem impossíveis e que nos deixam loucos da vida. Quanto aos livros, nem pense em tirá-los de perto de nós, pois desenvolvemos uma dependência incurável.
Não diga coisas do tipo "isso é uma forte tendência do vestibular" ou "a Fuvest vem aí" porque isso acaba com o humor de qualquer um. Não há tempo suficiente para todo o conteúdo diário que temos que absorver, e ainda lidar com toooooooooodas as provas do terceirão, porque, por mais que doa muito dizer isso, a Fuvest realmente logo chegará e dessa vez ela não nos detonará, porque estamos sendo maior que as muralhas.
Só se ganha os louros da vitória depois de muito sacrifício, determinação e, sobretudo, coragem. Coragem porque vamos encarar o que vier pela frente e se der errado vamos começar de novo, sim! Coragem porque não sabemos o que acontecerá amanhã ou em que lugar estaremos ano que vem. Coragem porque em seis meses já foram fortes emoções, e ainda há mais outros seis até, se Deus quiser, acabar. Coragem porque a luta ainda persiste e você não pode cair no meio dela. Coragem, coragem..
Só peço à Deus que não me falte coragem e determinação, pois sei que um dia tudo entrará em perfeita harmonia e todos os meus sonhos e objetivos se concretizarão. Também peço à Deus que me mantenha firme e forte na fé para que eu nunca desanime dessa árdua caminhada.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Mas de uma coisa é certa: quando tudo acabar, sentirei saudade de toda essa loucura, pois aprendi demais nesses anos. Mas isso é assunto para outro texto...

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Infecção Generalizada.

Quando tudo parece estar bem eis que surge uma infecção para nos derrubar de novo. O pior é que ela chega sem avisar, sorrateiramente pela porta dos fundos. Não há prevenção efetiva contra essa temível bactéria: ela está por toda parte e espalha-se pelo ar. Se encontra terreno fértil em nosso organismo, aloja-se sem o menor pudor e sem pedir permissão; não é algo que você pode controlar por mais que esteja com a carteira de vacinação em dia. Quando isso acontece, precismos de doses fortes de antibióticos e o máximo de cuidado possível, porque, dependendo do tipo de bactéria, pode ser fatal.
O primeiro sinal de qualquer infecção é a febre. Dizem a biologia e a medicina que se há febre, é  porque alguma coisa está errada.A febre nos faz suar frio, tremer e estar em constante atenção para que a temperatura do corpo volte ao normal. Junto dela vem o mal-estar, a dor de cabeça latejante e a fraqueza. A infecção não se contenta em vir destruir sozinha nosso organismo: sempre traz um exército de reserva bem reforçado para nos derrubar por alguns dias.
Para os mais sortudos, os piores sintomas desaparecem logo nas primeiras doses do medicamento. para os mais azarados, ou mais "resistentes", é preciso dias de repouso e doses severas até que tudo volte ao normal. É como dizem os médicos: cada caso é um caso.
Há também os extremos, e esses são os mais preocupantes. A doença pode ser assintomática ou transformar-se em uma série de outras infecções, espalhando a tal da bactéria por todo o organismo. Os dois casos são letais se descobertos tardiamente, pois exigem isolamento do paciente em unidades intensivas de tratamento; é preciso sedá-lo e injetar doses extremamente perigosas para o corpo. São aqueles casos em que um milímetro a mais ou a menos de remédio pode fazer toda diferença.
Sinto que a minha infecção se encaixa nesse último quadro, o mais perigoso. Foi totalmente inesperada e literalmente, veio da noite para o dia e me deixou de cama. Não veio sozinha: trouxe febre, fraqueza, mal-estar, forte dores de cabeça, laringite, otite e dores no estômago. Já se foram cinco dias de fortes doses de antibióticos mas sinto que a bactéria ainda vive dentro do meu corpo e que a qualquer momento ressurgirá novamente em outra grave infecção.
Tenho evitados os médicos pois tenho medo do diagnóstico; não quero descobrir que meu caso é letal e que não tem mais jeito. Não quero que a infecção domine meu corpo e a minha consciência. Para o meu caso, no entanto, sei de apenas uma coisa: não há vacina ou remédio fortes o suficiente para evitar que ela venha ou para neutralizar seus efeitos colaterais. Sinto que ela entrará em equilíbrio quando for a hora, convivendo em relações mútuas, sem que seja preciso matá-la ou me matar.
E que Deus sempre me proteja do que está por vir.