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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Infecção Generalizada.

Quando tudo parece estar bem eis que surge uma infecção para nos derrubar de novo. O pior é que ela chega sem avisar, sorrateiramente pela porta dos fundos. Não há prevenção efetiva contra essa temível bactéria: ela está por toda parte e espalha-se pelo ar. Se encontra terreno fértil em nosso organismo, aloja-se sem o menor pudor e sem pedir permissão; não é algo que você pode controlar por mais que esteja com a carteira de vacinação em dia. Quando isso acontece, precismos de doses fortes de antibióticos e o máximo de cuidado possível, porque, dependendo do tipo de bactéria, pode ser fatal.
O primeiro sinal de qualquer infecção é a febre. Dizem a biologia e a medicina que se há febre, é  porque alguma coisa está errada.A febre nos faz suar frio, tremer e estar em constante atenção para que a temperatura do corpo volte ao normal. Junto dela vem o mal-estar, a dor de cabeça latejante e a fraqueza. A infecção não se contenta em vir destruir sozinha nosso organismo: sempre traz um exército de reserva bem reforçado para nos derrubar por alguns dias.
Para os mais sortudos, os piores sintomas desaparecem logo nas primeiras doses do medicamento. para os mais azarados, ou mais "resistentes", é preciso dias de repouso e doses severas até que tudo volte ao normal. É como dizem os médicos: cada caso é um caso.
Há também os extremos, e esses são os mais preocupantes. A doença pode ser assintomática ou transformar-se em uma série de outras infecções, espalhando a tal da bactéria por todo o organismo. Os dois casos são letais se descobertos tardiamente, pois exigem isolamento do paciente em unidades intensivas de tratamento; é preciso sedá-lo e injetar doses extremamente perigosas para o corpo. São aqueles casos em que um milímetro a mais ou a menos de remédio pode fazer toda diferença.
Sinto que a minha infecção se encaixa nesse último quadro, o mais perigoso. Foi totalmente inesperada e literalmente, veio da noite para o dia e me deixou de cama. Não veio sozinha: trouxe febre, fraqueza, mal-estar, forte dores de cabeça, laringite, otite e dores no estômago. Já se foram cinco dias de fortes doses de antibióticos mas sinto que a bactéria ainda vive dentro do meu corpo e que a qualquer momento ressurgirá novamente em outra grave infecção.
Tenho evitados os médicos pois tenho medo do diagnóstico; não quero descobrir que meu caso é letal e que não tem mais jeito. Não quero que a infecção domine meu corpo e a minha consciência. Para o meu caso, no entanto, sei de apenas uma coisa: não há vacina ou remédio fortes o suficiente para evitar que ela venha ou para neutralizar seus efeitos colaterais. Sinto que ela entrará em equilíbrio quando for a hora, convivendo em relações mútuas, sem que seja preciso matá-la ou me matar.
E que Deus sempre me proteja do que está por vir.

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