BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Para a Camila, que foi embora e deixa lembranças e saudade.

Estava na hora mesmo de eu falar sobre você aqui, Camila Goulart. Eu não queria que fosse para dizer tchau, sorte e que eu vou sentir saudade. Por quê as pessoas que eu gosto têm que se mudar para outras cidades? O que Deus quer me mostrar com isso? Seis anos atrás foi a @Beatrizagostini e agora a Camila.
Eu sei que a Internet diminui a distância entre as pessoas e que a gente vai se falar pela Internet e aos finais de semana quando você vier para São José. A CAMULA é a pessoa mais fashion e estilosa que eu conheço. É sério. Vontade de assaltar aquele guarda-roupas não me falta (é, haha). Engraçada e até bobinha. Linda. Chorona. Minha amiga-irmã. Você lembra das convivências das crianças que você pegava uma caneta e escrevia seu nome na sua perna? (eu me lembro disso e Mi, por favor, não fique brava comigo). E vai ser cantora essa menina! De uma afinação que ninguém mais tem, pode ter certeza.
Vou me lembrar das convivências de crianças e das de adultos também (da nossa comunidade 7 *-*, que a gente contou os segundos para fazer parte do Caminho). Dos cantos na Vigília Pascal. Das tuas coisas bobas engraçadas. Dos teus abraços e das comemorações quando a gente ficava as férias interia sem se ver. Das suas, hm, 'preciosas informações'. Vou me lembrar de você. Da Camila, a Mi, única.
Não se esquece de mim. Nem de tudo que a gente viveu junta aqui nesse quase fim de mundo. E come McDonald's por mim. E vai todo dia no shopping por mim. E peregrinaremos juntas ainda. E claro que vamos perscrutar em outras tardes de domingo ensolaradas. E vamos cantar e dançar juntas, de novo e de novo.
Miii, boa sorte em Bauru, apesar de eu gostar mais de x-salada (ok, eu não vou ficar brava se você me chamar de infeliz depois dessa). Mesmo que ninguém entenda nossos costumes e nossas histórias, Mii, te amo, para sempre. Em Bauro, em Caconde ou aqui em São José.
Beijos e abraços, saudade já,
Marô.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

"Nada" é uma palavra esperando tradução.

Tudo poderia ser resumido ao nada. Estou cheia de nada. Um vazio dentro de mim como se estivesse faltando alguma artéria importante no meu coração para fazê-lo pulsá-lo normalmente. O vazio pode ser dor. Como toda dor, depois de arder, passa. E todo sentimento, pode mudar. E fica o vazio. O nada. E o que sobra além do nada? Eu. Eu sou nada.
Essa semana me peguei em crise de 'eu não sei quem eu sou' e 'eu não sei o quem vou ser'. Graças à professora de artes e seus propostas para desenhos. Desenhei um grande ponto de interregação no meio de uma folha de papel sulfite. Eu sou uma interrogação. Sou a pergunta sem resposta. Ou a resposta sem pergunta.
Aqui dentro de mim têm sonhos. Eu sou uma garota sonhadora. Sonhadora demais. E sonhos não foram feitos para viver. Eu vivo achando que estou vivendo meus sonhos. E não estou. Eu vivo procurando significados e traduções para o 'nada'. E o 'nada' muitas vezes é o tédio que me traz até esta página para escrever qualquer coisa que me distráia, um desabafo, uma súplica em metáforas ou outra coisa que faça sentido ou não.
E talvez eu seja tudo, ao mesmo tempo que sou nada. Eu também sou uma palavra esperando tradução.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Não sou eu quem vai dizer se EU faço sentido ou não. As minhas palavras são apenas significados e traduçõe; as minha palavras. O que eu acho, é apenas o que eu acho.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

"o decreto cabe à minha caneta".

Os diagnósticos possíveis são muitos. Os prováveis são alguns. São várias as teorias e elas vêm de todo lugar, mas só uma realmente vale alguma coisa - a minha. O problema é que eu não fico o dia inteiro bolando teorias sobre o meu funcionamento. Eu não tento fundar minhas atitudes em algum padrão de comportamento ou cartilha. Eu simplesmente vou lá e faço. Eu simplesmente fico aqui e digo. Sento-me na frente do PC e escrevo. E não há um padrão. Não é um capricho consciente, essa minha inconstância. Eu realmente gostaria de fazer sentido. Consigo ver perfeitamente o estranhamento que causo em algumas pessoas. Essa intensidade desmedida choca, e gera dúvidas acerca da autenticidade de tudo que eu sinto. Mas eu sinto. E sinto muito, tanto que chega a parecer que é mentira, encenação, que eu não sinto absolutamente nada. É como um vício, como se eu estivesse sempre procurando um motivo pra sair da normalidade, pra transcender a vida comum e os sentimentos amenos. Eu chego ao cúmulo de quase-inventar histórias, quando encontro dificuldade em vivê-las de verdade. Mas eu as invento de forma tão convincente que a maioria delas se transcreve na minha vida, nos meus dias. Eu realmente gostaria de ser compreendido. Isso me leva a concluir que somos realmente capazes de viver as histórias que inventamos, mas não como o lunático que crê ser Napoleão Bonaparte. É que com alguma insistência, um pouco de prática e um punhado de sorte, eu fui capaz de te trazer pra minha história, que acabei de começar a escrever. Eu realmente gostaria que acreditassem em mim. Cabe a mim viver essa história, de forma tão fiel que mentira e verdade se fundam em uma narrativa com início, meio, e um fim, cujo decreto cabe à minha caneta. Cabe a você deixar-se ser escrita, eu tenho muita coisa pra contar. - Beeshop.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Pirataria nas ondas do rádio.


Mente quem nunca contribuiu para a pirataria. Alguém aí nunca copiou um DVD de um amigo que também era copiado de outro amigo? E quem nunca baixou músicas/clipes/filmes da internet? É a era digital, viva a Inernet!
Criminoso é aquele que copia cds, dvds e outros e vende esses produtos. Têm os dois lados. Quem faz pirataria e quem compra. Não é todo mundo que tem acesso ao original. Claro que a qualidade é indiscutível. É mais barato e assim o dinheiro é poupado. Músicos, produtores, são prejudicados não tendo a renda esperada; sem falar no desemprego. Vamos combater a pirataria, então vamos abaixar os impostos sobre os originais, governo.
Eu vou continuar baixando músicas da Ineternet. Eu não vendo, só poupo o meu dinheiro. Se isso for crime, eu me rendo.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
A pirataria é a consequência do preço absurdo.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Romance (Assombrado?).

Era uma quarta-feira à noite. Como toda noite de quarta, fui à Igreja e depois fui com um grupo de amigos à frente de um bar, esperar nossos pais. Levamos violões e livros com músicas e ficávamos cantando e conversando. Como sempre, nos sentamos nos bancos de concreto na frente do bar que estava fechado e escuro, a não ser pela televisão que transmitia um jogo de futebol.
Um dos meninos, o Daniel, dedilhava alguma melodia que para mim era desconhecida, porém, linda. Foi quando ele subitamente parou de tocar e foi até a pequena janela do bar, dar uma olhada no jogo. E, em um piscar de olhos, deu um grito e desapareceu. O terror tomou conta de mim. Por um minuto ninguém falou. Eu não sabia o que fazer. Alguém tomou coragem:
­-O que vamos fazer?
-Vou entrar lá. – eu afirmei
-Você está maluca. Não vê que é perigoso. É melhor deixar ele lá. – alguém disse
-Mas que tipo de amigo é você?
Eu caminhei ferozmente até a mesma janelinha, decidida a entrar. Detiveram-me. Decidimos não contar aos nossos pais e averiguar depois.
Passei uma semana horrível. Eu queria saber o que estava acontecendo. Estava agoniada.
Quando a próxima quarta-feira chegou, eu e outro menino, Samuel, decidimos entrar. Levaríamos lanternas e iríamos à noite.
O bar estava fechado, totalmente escuro. No fundo do bar havia uma portinha estreita e eu entrei, já que só um de nós poderia entrar. Era um cômodo pequeno e sujo. Em um canto consegui enxergá-lo. Ele tinha as mãos e os pés amarrados e uma fita na boca, que o impedia de falar. Com esforço consegui tirar a fita da boca dele.
-Daniel! O que aconteceu?
-Não é seguro você ficar aqui... Eu não sei o que me atacou... Leve meu violão e aquele livrinho. Dê um abraço na minha mãe por mim e diga que você sabe que eu a amo muito!
-Mas... Não posso te deixar aqui. Daniel, você é muito importante para mim!
-Eu não vou sair da sua vida. Prometa-me que nem por um segundo vai me esquecer. Estarei presente nas tuas memórias e em cada verso dessas músicas que estão nesse livro. Eu sempre quis te dizer uma coisa, Maria Olívia... Eu te amo. – e em seguida me beijou.
Ninguém nunca mais teve notícias dele. Por muitas quartas-feiras eu e o Samuel entrávamos lá na esperança que ele estivesse lá. Mas ele nunca mais esteve. Interditaram o bar, mas não acharam o monstro. Há quem diga que era um fantasma ou algum monstro da treva muito poderoso. Mas ninguém nunca soube ao certo. Eu tenho certeza que de onde quer que ele esteja, está querendo o meu bem e rezando por mim. Tenho certeza que nem por um segundo me esqueceu. Toda vez que vejo aquele violão ou abro aquele livro sinto a presença dele perto de mim. Eu tenho certeza de que agora ele é um anjo. Eu o amo, da forma mais sincera que consigo dizer.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Diário.

Meu Carnaval solitário e quente. Mas que bela piada. Hoje terminam-se minhas férias. Minhas inesquecíveis férias. Solitárias, claro, mas de frente para o mar. Tediosas. Mas nada se compara aos cinco dias que passei na praia. Foi uma das melhores sensações que pude sentir. Foi incrível e lindo *-*. E repito o que já disse aqui: o verão me fez sorrir.
Volto para a minha vida. Não quero ficar esperando nada, porque cada dia que passa me decepciono mais. É tanta falsidade que eu penso que vou explodir. São tantos querendo ser eu que acabam sendo mais 'eu' do que eu mesma.
Eu poderia dizer tanta coisa. Poderia repetir lamentações e derramar lágrimas. Não sei se sou fria de mais ou o que. Talvez eu seja sincera demais, talvez esse seja o meu problema. Não é de minha 'natureza sangrenta' ser assim, dissimulada, falsa. Como se tudo fosse lindo e se todos fossem amigos. Continuo cantando os versos antigos. Eles não fazem sentido. Andei procurando tanto por algo que nem mesmo sei o que era. E essa noite, novamente, me imaginei no abraço que nunca vou receber. Eu queria ser invencível. Queria ser chamada na canção de alguém. E parece que os sonhos continuam trancados em alguma gaveta esquecida. Nunca ousar desistir de tudo o que eu sonhei. Não desistir da luta, porque tudo ficará bem. Mas eu sei que, durante a batalha eles vão me rebaixar.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Follow through, make your dreams come true. Don't give up the fight. You will be alright.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Piano Bar.

O que você me pede eu não posso fazer. Assim você me perde, eu perco você. Como um barco perde o rumo, como uma árvore no outono perde a cor.
O que você não pode, eu não vou te pedir. O que você não quer, eu não quero insistir. Diga a verdade, doa a quem doer. Doe sangue e me dê seu telefone.
Todos os dias eu venho ao mesmo lugar, às vezes fica longe, impossível de encontrar. No táxi que me trouxe até aqui Willie Nelson me dava razão. Na verdade 'nada' é uma palavra esperando tradução.
Toda vez que falta luz, toda vez que algo nos falta, invisível nos salta aos olhos, um salto no escuro da piscina.
O fogo ilumina muito por muito pouco tempo. Em muito pouco tempo, o fogo apaga tudo. Tudo um dia vira luz. Toda vez que falta luz o invisível nos salta aos olhos.
Ontem à noite, a noite tava fria. Tudo queimava, mais nada aquecia. Ela apareceu, parecia tão sozinha. Parecia que era minha aquela solidão.
Engenheiros do Hawaii.

Eu, fã de compositores gaúchos, acho essa música linda, como tantas outras do Humberto e de outros gaúchos. Queria dizer tanta coisa. Aliás, eu tento tanta coisa para dizer. Encontro nas músicas as palavras certas. E até mesmo vejo um futuro me esperando atrás da porta. Tão perto e tão distante. Tudo queima mas nada aquece.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Memórias.

Depois que a tempestade passa... O meu consolo é saber que não vai ser a pior coisa da minha vida. Não vai ser como em outro anos.
Histórias, nossas histórias. E quantas histórias, aliás. Tenho bons momentos para me lembrar de vocês. Todas as bagunças e piadas feitas na hora. A gente conquistou tanta coisa juntos. Fomos a cada lugar juntos! Cada aula, cada recreio. Bons anos. Vou levar comigo cada amor de amigo. Vou lembrar de como a gente cantava músicas nas aulas de matemáticas na 5ª série. Vou lembrar dos nossos micos e guardas as nossas fotos. Até mesmo de cada sermão e de quando ficávamos na classe sem recreio, de castigo. De cada figura que aparecia pra dar aula pra gente. Eu sei que ninguém vai esquecer do Craudião, da Flora, da Maria do Carmo, do Plínio, do Mercadão, da dona Eliana, da Enideti e dos nossos melhores: seu Luciano e seu Zé Luís. Eu tenho tantas memórias que seria injusto começar a enumerá-las aqui.
Eu sei que tantas vezes fui uma péssima colega de classe. Sei que fui chata, inconveniente, insuportável, idiota, briguenta, metida, falei demais ou falei de menos. Eu só peço que me perdoem. Mas tudo que passou serve como aprendizado. De ver onde errou e acertou. De ver o que poderia ter feito e não fez. Me arrependo de não ter tirado mais fotos, de ter sido tão fria tantas vezes, de ter sido má colega e até de não ter bagunçado mais. Eu queria que nossa 8ª série fosse o melhor dos melhores anos que já tivemos juntos. Mas nem tudo é como a gente quer, é como te que ser. Deus sabe o que faz.
Abatidos mas não aniquilados, perplexos mas não desalentados. E outra, eu não quero ver ninguém chorando. Até parece que vai uns para o Polo Norte e outros para o Polo Sul! Não vai ser uma parede de uma sala de aula que vai nos separar definitivamente. Pelo contrário, aí sim poderemos ver as amizades se fortalecendo ou não. Somos ou não somos amigos? Estaremos juntos, de qualquer forma, separem a gente o quanto quiserem. Nós sabemos o quão importante somos uns para os outros. Sei que todos estão tristes e que não adianta muitas palavras de consolo, mas, coragem, meus caros, coragem. Lutem porque a vida é muito curta para ficarmos nos lamentamos por isso. Afinal de contas, para quem sempre foi ameaçado de separação de classes, até que demorou muito para acontecer. Sei que pior é difícil ficar. Mas nós não temos NENHUM poder e nome para mudar isso. Teremos que aceitar e ponto. Porque ficar-se lamentando o acontecido, a gente se esquece que tem ainda uma vida toda pela frente para viver. O mundo não vai acabar. A VIDA TEM DE PROSSEGUIR.
Se lembrem de não se esquecerem de mim, nem por um segundo. Eu nunca vou esquecer. Eu vou me lembrar sorrindo.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Protesto.

Hoje o discuro é um protesto. O protesto de quem não aceita a mudança de classe. Depois de quase 10 anos estudando com a mesma turma, na mesma classe 'B' com os mesmos colegas, uma mudança, do tipo 12 alunos para cada classe, a separação. E meus melhores amigos para sempre, como ficam, dona diretora? Como querem que sejamos ótimos alunos como sempre fomos uns longe dos outros? Nosso somos uma família. Unida. Feliz. Inseparável. Não é perfeita, nem de longe. Briga e faz bagunça. MAS, CARAMBA, É ASSIM QUE TEM QUE SER. E era para ser o ano mais perfeito de todos. O último ano naquela escola. O último. E as nossas brincadeiras que não vão acontecer? E a nossa formatura no final do ano, como fica? Em time que está ganhando não se meche.
Acho que se preocuparam tanto e tanto de agirem com a razão que se esqueceram da emoção. Do coração. Dos amigos. Quem tem melhore amigos para sempre sabe. Talvez o problema deles é não ter amigos. Mas não atrapalha a felicidade alheia né. E hoje o coração sangra. Chora. Dói. Abriu-se um buraco. Arrancaram metade de mim. O que vai ser de mim? O que vai ser da minha incrível e eterna turma.
E a Débora. A, a Débora. Minha sempre melhor amiga desde sempre. SEPARARAM A GENTE NO NOSSO ÚLTIMO ANO JUNTAS. Dá pra ser pior? Dá sim. A Bia, minha outra minha melhor amiga desde sempre, vai se mudar pra minha escola e agora que a gente iria ralizar nosso sonho antigo de voltar a se ver todos os dias e ter as mesmas aulas juntas, fazem isso!
Fica aqui a súplica de alguém que não vai suportar viver um ano assim. Tiraram o chão.
Eu não sei o que vai ser de mim. Claro, tenho amigos na classe que fui. Ana Clara é um ótimo exemplo disso, catecumeno com catecumeno se entende. Mas e os outros? Os outros também são meus amigos desde sempre.
Eu queria ter a sabedoria de entender. Eu queria ter o poder de mudar as coisas para que fiquem do jeito que eu quero. Mas eu não posso.
Minha única opção é aceitar. Levantar a cabeça e olhar nos olhos de quem feriu meu coração e ter a coragem de seguir em frente. Agora, mais do que nunca, eu preciso ter coragem. Coragem de viver longe dos meus melhore amigos para sempre. Vai ser difícil. Vai doer. No final do ano, vai acabar de qualquer forma e eu vou ter que ir para outra escola, e vou ter que ver tantos melhores amigos para sempre indo para outras escolas. E eu vou ter que suportar. Vou ter que aprender a ser forte. E continuar na luta.
E eu que falava que o 'pra sempre' nunca ia mudar, mas eu não sabia que o pra sempre, sempre acaba.
Isso se chama realidade. Dura.
Eu só quero que você nunca se esqueçam de mim, nem por um segundo. Eu guardo boas lembranças de vocês. Cada história. Cada mico. Cada aula. Cada amigo. De tudo o que fizemos juntos. Nós ainda somos amigos. Ainda podemos ser amigos, não é porque mudamos de classe que tudo acaba aqui. Tudo bem que eu nunca esperava por isso. Briguei com vocês. Fui chata, insuportável, eu sei disso. Mas... 'é nóis'. É, tenho carinho, admiração e amor por vocês.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Evaporar.


Eu bem que gostaria de ser um rio. Ou talvez um mar. Um oceano, porque não? Um rio ou um mar, ou um oceano que seja, não vai exatamente para onde quer ir, ele vai para onde tem que ir. Eu, ser humana como você que está lendo isso agora, sempre quis demais tantas coisas, quis ser capaz, quis alguém que não me queria e quis mudar o curso natural das coisas. Um rio é naturalmente levado à andar para frente, não é como nós, admiradores do passado.
Se eu fosse alguma coisa que evaporasse eu viveria de outra forma. A minha vida poderia acabar quando o Sol chegasse. Eu não arriscaria deixar para depois. Assim como o destino, o curso de um rio não é algo que se possa controlar. As ondas de um mar podem ser violentas, assim como nós. E quem aí arriscaria dizer o que realmente têm bem lá no fundo de um oceano? (me desculpe se você é um mergulhador e sabe exatamente o que tem no fundo de um oceano). Eu gosto desse mistério. Nós nos deixamos levar pela curiosidade.
Se eu fosse um rio, poderia me encontraria com um mar. E depois com um oceano. E mesmo que evaporasse, voltaria em forma de chuva. E teria uma nova chance. E outra também. É um ciclo. Termina, mas recomeça.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Não é todo rio que tem um mar pra se encontrar, mas dá pra evaporar e encontrá-lo através do ar.
Se a vida realmente fosse assim, terminar e começar, tantas vezes quanto quisermos, poderia ser bom. Evaporar às vezes, não seria nada ruim.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Meu discurso antigo.

Então, tudo que eu queria é viver aquele sonho impossível. Tenho por consolo pensar em nunca ousar desistir de tudo aquilo que sempre sonhei.
Não que esteja sendo pessimista demais, mas me impressiona as pessoas acreditarem que tudo é fácil, lindo e maravilhoso. Como se a vida fosse igual a da TV.
Eu vivo todo dia uma lembrança antiga, desejando que alguém especial, que está muito longe de mim, pudesse estar do meu lado. Eu vivo toda noite um pesadelo antigo, onde eu não sei quem eu sou, nem onde estou, nem o que estou fazendo. Eu me lembro todo dia daquele abraço sincero, e sempre sorrio ao lembrar, desejando outro abraço daquele. Desejando que eu pudesse estar ao lado de alguém que sorrisse para mim, de novo. Desejo poder cantar logo essa revanche. Querendo gritar o que há muito está sufocado dentro de mim.
Às vezes me pergunto em quantas lembranças estou. Se ocupo o lugar de destaque na vida de alguém ou não. Talvez o meu problema seja ficar esperando respostas demais. Mas eu já sei que ninguém vai me dizer o que quero ouvir.
Me decepciono cada vez que penso que o meu cantar, as minhas palavras e as minhas histórias não são importantes. Sinto uma necessidade enorme de me auto-afirmar. Eu vi minha vida mudar muito rápido. Sem ter tempo de nada. Às vezes desejo ser meu 'eu' de antigamente. Eu gosto das coisas que consegui, dos castelos que construí. Hoje a minha tarefa é não deixá-los desmoronar. Vejo minha vida cheia de amigos, antigamente. Não venho tanta graça naquelas piadas antigas. São lembranças, e o tempo pode sim mudá-las. Eu fui mudando também. Eu fui enxergando melhor as coisas. Eu fui dando valor à outras coisas.
E a vida de qualquer forma tem que ir continuando...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Recado.

"Então, fica aqui o recado:
Aprenda a enxergar que você não é tão importante. Você faz parte de uma sociedade, não domina ela. Você convive com outros iguais. Você não é melhor do que ninguém.
Aprenda a respeitar, e só assim você terá respeito.
Esquecer o passado de “glórias” é saudável, até porque hoje, você pode ser ninguém.
Revise o conteúdo de sua “arte”. Nela você pode encontrar a resposta para seus próprios problemas.
Agora, se você acha que é Deus, eu só tenho a lamentar por sua vida ser tão pequena.
E não esqueça: Cagamos, mijamos e morremos. Somos todos iguais."
Rodrigo Tavares

A cada dia que passa, mais certeza tenho do meu amor por você. Não só por você, mas por toda a Fresno. Do quanto admiro e amo. Em tantas coisas que vocês cantam ou escrevem ou falam me faz pensar em tantas coisa, me inspiram tanto e dão coragem para tentar seguir em frente com todas as coisas ruins que acontecem na minha vida. E eu amo vocês, cada dia mais, por tudo que são. E, digo mais uma vez, tu és meu MESTRE, Tavares! O Lucas, o Vavo e o Bell também (L)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O Mundo É De Quem Tem CORAGEM.

O que escrevo a seguir é um discurso para mim mesmo.

O que é prever o futuro, senão fabricá-lo com as próprias mãos?

Prever o futuro é moldá-lo com atitudes, inspiradas nos mais ousados sonhos. Não consigo lembrar de cabeça o nome de alguém que realizou seus sonhos sem ter, para isso, passado por todo tipo de obstáculos. E eu me encontro frente a uma antiga muralha que há anos se coloca em meu caminho. Paredes escorregadias de limo que não se deixam ser escaladas. Obstáculo. O que há do outro lado? Não sei. Mas não é do meu feitio ficar aqui, parado.

Digo isso porque há muito tempo conclui que não existe nada mais valioso do que um objetivo em mente. Um sonho, por que não? O sonho nada mais é do que uma realidade que pode assumir qualquer tamanho e forma que a gente conseguir imaginar. Se meus pensamentos conceberem uma jornada sem fim, sem objetivo aparente, ou até mesmo sem sentido, seria uma grande auto-traição não realizá-la. Não fomos dotados da capacidade de sonhar por acaso. Use-a.

Sejamos maiores. Tenhamos CORAGEM. Escrevo em maiúsculas por acreditar que essa é a única palavra que precisa realmente ficar nos olhos de quem está lendo isso. É uma luta em que ninguém vai entrar no ringue pela gente. NINGUÉM. Depender apenas dos próprios punhos é assustador, mas a cada obstáculo transposto, a gente aprende que – sempre – pode mais. O sangue que deixarmos espirrar será lembrança eterna do quão longe chegamos.

Eu sei qual é o meu futuro. Cabe a mim construí-lo.

A dor no peito daqueles que tiveram medo é infinitamente maior que a dor de quem tentou e caiu.

Enfim…

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Mais um texto perfeito do Lucas, da Fresno. Serviu perfeitamente para mim. É preciso lutar. É preciso agir. Nossos ideais mudam a cada dia, mas mudamos nossa vida?