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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

"Nada" é uma palavra esperando tradução.

Tudo poderia ser resumido ao nada. Estou cheia de nada. Um vazio dentro de mim como se estivesse faltando alguma artéria importante no meu coração para fazê-lo pulsá-lo normalmente. O vazio pode ser dor. Como toda dor, depois de arder, passa. E todo sentimento, pode mudar. E fica o vazio. O nada. E o que sobra além do nada? Eu. Eu sou nada.
Essa semana me peguei em crise de 'eu não sei quem eu sou' e 'eu não sei o quem vou ser'. Graças à professora de artes e seus propostas para desenhos. Desenhei um grande ponto de interregação no meio de uma folha de papel sulfite. Eu sou uma interrogação. Sou a pergunta sem resposta. Ou a resposta sem pergunta.
Aqui dentro de mim têm sonhos. Eu sou uma garota sonhadora. Sonhadora demais. E sonhos não foram feitos para viver. Eu vivo achando que estou vivendo meus sonhos. E não estou. Eu vivo procurando significados e traduções para o 'nada'. E o 'nada' muitas vezes é o tédio que me traz até esta página para escrever qualquer coisa que me distráia, um desabafo, uma súplica em metáforas ou outra coisa que faça sentido ou não.
E talvez eu seja tudo, ao mesmo tempo que sou nada. Eu também sou uma palavra esperando tradução.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Não sou eu quem vai dizer se EU faço sentido ou não. As minhas palavras são apenas significados e traduçõe; as minha palavras. O que eu acho, é apenas o que eu acho.

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