Tudo poderia ser resumido ao nada. Estou cheia de nada. Um vazio dentro de mim como se estivesse faltando alguma artéria importante no meu coração para fazê-lo pulsá-lo normalmente. O vazio pode ser dor. Como toda dor, depois de arder, passa. E todo sentimento, pode mudar. E fica o vazio. O nada. E o que sobra além do nada? Eu. Eu sou nada.
Essa semana me peguei em crise de 'eu não sei quem eu sou' e 'eu não sei o quem vou ser'. Graças à professora de artes e seus propostas para desenhos. Desenhei um grande ponto de interregação no meio de uma folha de papel sulfite. Eu sou uma interrogação. Sou a pergunta sem resposta. Ou a resposta sem pergunta.
Aqui dentro de mim têm sonhos. Eu sou uma garota sonhadora. Sonhadora demais. E sonhos não foram feitos para viver. Eu vivo achando que estou vivendo meus sonhos. E não estou. Eu vivo procurando significados e traduções para o 'nada'. E o 'nada' muitas vezes é o tédio que me traz até esta página para escrever qualquer coisa que me distráia, um desabafo, uma súplica em metáforas ou outra coisa que faça sentido ou não.
E talvez eu seja tudo, ao mesmo tempo que sou nada. Eu também sou uma palavra esperando tradução.
Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Não sou eu quem vai dizer se EU faço sentido ou não. As minhas palavras são apenas significados e traduçõe; as minha palavras. O que eu acho, é apenas o que eu acho.
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