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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Coisa de louco.

A gente se vê fazendo coisas que jurava que nunca na vida ia fazer. Que não ia amar de novo, que não ia escrever, que não ia se importar e que ia ter calma. Foi como se atirar em um mar profundo sem bóias. É a fuga de quem quer ter provas que o que ficou no passado foi ruim e o que importa é agora. É um suicídio já começando errado. Mas na hora de viver, ninguém se importa com o que foi dito por teoria. Nem eu.
O corpo é cercado de feridas. São feridas feias, frias e inacabadas que estão presentes o tempo todo. No começo, até acreditava que um dia elas sumiriam. Mas não, me enganei, elas sempre estiveram lá. Não há como tatuar desenhos bonitos por cima ou usar uma blusa para encobrir; elas precisam estar lá para que toda vez que você as sinta arder lembre-se do motivo pelo qual estão lá. Se não lembrou de esquecer, é porque sempre pensou. Se tentou apagar, é porque ainda dói demais.
Mas agora não há como fechar completamente esses furos na pele. Começou uma nova história, há tanto tempo. Começou até que diferente, talvez até mais certa, porém com uma dose de perigo a mais. E foi aí que o blog ficou em segundo plano, porque tem um pensamento a mais que não sai da minha mente. Um pensamento absurdamente idiota e bobo. Não sei mais como descrever, não aprendi a entender e não me arrisco porque tenho medo! Por enquanto, só ouso em dizer que é ótimo, lindo e tudo que eu sempre quis.
Acho que acabei falando demais. De novo. Mas é isso aí mesmo.

Uma pequena nota Marô Dornellas:
Garçom, traga-me mais uma dose de perigo, e mais um papel.
PS: preciso passar de semestre
PS2: preciso resolver minha vida
PS3:preciso de uma calça nova
PS4: preciso da trilha sonora de eclipse
PS5: preciso escrever com frequência no blog
PS6:preciso ler Harry Potter
PS7: mas tudo isso tudo se anularia se ... sei lá, se pudessemos compor uma canção com o Muse.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Porque não é para entender e ponto final

Por tantas vezes estive à beira de cometer pseudos crimes para me livrar da dor de carregar a cruz. Há ausência de fogo e uma tranquilidade tão inédita que chega a ser questionável. Qualquer ardência é abafada pelo sorriso, as dores não são tão intensas como antes. Não há, então, lamúrias para escrever?
É algo tão mais complexo que perderia totalmente o real sentido se fosse explicado. Têm coisas na vida que foram feitas para não fazerem sentido. E a vida, tão irônica, não te permite entender, quanto mais tentar falar.