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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O escuro da noite.

Noite. Escuro. É tudo uma coisa meio que ligada a outra. Noite das festas - de todos os tipos. Acontece tantas coisas à noite. A maioria das minhas postagens são à noite. Parei para pensar nisso durante um celebração da palavra, já faz algum tempo. Não posso dizer que não tenho medo do escuro. No começo, me senti forte para dizer que isso era coisinha de criança mimada que não quer ficar sozinha, no escuro. E essa criança chama, até a mãe chegar para consolá-la. Escuridão dá medo sim.

Relato de uma noite mal dormida, em 12/06/09, na Casa de Nazareth.
Silêncio associado à escuro é uma experiência nada agradavél. Qualquer ruído por menor que seja te assusta. E você tem medo e quer de acordar alguém, quando não pode. Só para desrespeitar a lei, que nos proibia de falar. Já era muito tarde todas elas ali no quarto estavam em sono profundo, menos eu. E eu tive de enfrentar meus medos, sozinha, olhando toda hora no relógio do celular para ver quanto faltava para o dia amanhecer. Estava demorando demais. Eu resistia ao sono, cada vez com mais força. Tentei pensar na vida; não consegui. Pensar nos amigos que ficaram longe, lá na cidade; não consegui também. Aquilo era mais forte que eu. A luzinha fraca que vinha pelo vão embaixo da porta me dava a sensação de que à qualquer momento alguém abriria a porta trancada. Eu precisava dormir porque o teria que interromper o sono mais cedo que o de costume, para os meus padrões de um sábado de manhã. Estava muito frio e, deitada num colchão no chão, o frio parecia me atingir cada vez mais. Não conseguia manter os olhos fechados. Até que uma hora acabei cedendo e acordei algumas horinhas depois, com a claridade de um solzinho de inverno brasileiro entrando pela janela.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Prefiro apagar a luz do que ficar me desviando de desejos incertos, confusões montadas e histórias sem fim.

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