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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Contos de Halloween.

Eu sei que o Halloween já passou há algum tempo, só que, na época, eu não tive tempo para escrever essa história, então ...

Sobre como eu passei o Halloween.

É sexta-feira 31 de Outubro, Dia das Bruxas. Vai acontecer uma super festa em comemoração no salão da cidade e eu tenho quase certeza que aquele garoto vai estar lá. Ensaiei a semana inteira como o convidaria para a festa; formulei mil respostas para o "sim" ou "não" e até treinei diálogos. Como sempre, meu lado pessimista ganhou e preferi acreditar em um milagre.
Passei o Dia das Bruxas roendo as unhas pretas, não via a hora da festa começar. Caprichei no look e na maquiagem, afinal, tudo tinha que ser perfeito.
Cheguei meia hora antes do previsto. Estava ansiosa demais para ficar dentro de casa esperando a hora passar. Não tinha ninguém lá, absolutamente ninguém além do DJ testando o som. Então eu sentei e esperei e repassei mentalmente todas as minhas possibilidades.
A hora começou a passar e nada dele chegar. Ele não viria, eu sabia disso, mas preferia acreditar no contrário. Analisando meu histórico, nunca tive sorte o suficiente com os garotos a ponto de achar que um "milagre" aconteceria. Confio e espero demais dos outros. Acredito demais em amor.
Não conseguia dançar, escutar direito, falar e nem comer. Havia um nó se retorcendo em minha garganta em súplica. Não haveria doces ou travessuras que pudessem acalmar meu coração. Precisava vê-lo e senti-lo perto de mim. Eu precisava saber como fora seu dia, se tinha tido algum problema e se queria dançar Transylvania comigo. Não queria beijos, me contentava com algum abraço e seu lindo sorriso. Será que é pedir demais?
Mas ele não veio. A festa estava sem graça. Não tinha mais sentido ficar ali. Eu o queria como nunca quis nada em minha vida. Eu juro que daria o mundo para tê-lo comigo aquela noite.

Esse Halloween, verídico, me ensinou que:
- Devo, com mais frequência, chamar garotos para sair;
- Não posso ficar perto de monstros fantasiados por mais de 10 minutos;
- Não preciso usar salto;
- Se a festa não estiver boa, independentemete do horário, ligar e dizer "Pai, vem correndo me tirar daqui".
- Não vivo sem doces.

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