BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS

terça-feira, 5 de junho de 2012

"Noivo" ou "a ausência da dor" ou ainda "fim e outro começo"

Acho que essa vai para aquela lista das coisas mais loucas que podem acontecer em um único final de semana.
Foram dias curtos e ao mesmo tempo rápidos. Intensos de todas as formas possíveis e imagináveis.
Segurar o choro quando se canta uma música nem sempre é fácil, ainda mais quando trezentas vozes cantam em coro o canto mais lindo que já conseguiram criar. Não encontrar palavras que traduzam exatamente o que eu senti, foi uma coisa, um arrepio, diferente de tudo que eu já senti na vida enquanto cantávamos aquele canto. Foi dormir muito tarde e acordar cedo demais sem perder o ânimo e a coragem de ansiar por mais um dia. Eu sabia que esse final de semana teria o poder de mudar a minha vida e tirar de mim todo o peso da dor que eu sentia.
Apesar das más acomodações, o lugar realmente me fez sentir a presença forte de Deus em nosso meio, em todos os momentos. As roupas e os Loubortines ficaram em milésimo plano se compararmos todas as bençãos que Deus me reservou para esses três dias. Queria poder dizer mais sobre isso, não é segredo, só quero apoiar a causa "entrem para o Caminho e vocês também descobrirão como é maravilhoso".

Enfim, mudando agora o foco da conversa.

Enquanto eu arrumava minhas roupas na mala e pegava a estrada rumo ao local do nosso encontro, eu não sabia as pessoas que eu iria encontrar lá. É claro que eu queria que fosse pessoas legais, só não imaginava encontrar um tanto de gente fofo e lindo e catecúmeno! Dizem que não é muito a gente que escolhe, que Deus já sabe tudo o que vai acontecer...
Sou o tipo de rockeira-tímida, que se encanta por sorrisos e 'coisas fofas'. Parece que o cara que é catecúmeno vive em um mundo à parte, em que se as pessoas de fora começarem a analisar com um pouco mais de cuidado vão achar a coisa mais estranha do mundo o nosso comportamento. Não que sejamos melhores ou piores, mas é uma linguagem comum e universal no nosso meio que eu só consegui desvendar nesse final de semana.
Quando eu me dei conta do que estava acontecendo comigo, eu percebi que não existia mais a dor em mim.  Talvez eu ainda não tenha me curado totalmente, mas posso garantir a vocês, o buraco que essa dor deixou, está plenamente cicatrizado: talvez eu ainda tenha momentos que doam um pouco, mas, pelo menos, a dor se tornou pequena demais se comparado a tudo isso que eu vivi, e conheci, durante esses dias.
Se por um lado encarar outra aventura agora parece perigoso, meu coração, e Deus, dizem que eu preciso dar essa chance à mim mesma. Não estou preocupada com os pré-julgamentos ou comparações que possam surgir enquanto penso e escrevo agora, mas me parece que é tão mais certo assim. Não quero mais bater sempre na mesma tecla; preciso disso, desse "quê" a mais que eu estava procurando, pelo bem da minha sobrevivência. Nós precisamos de um chinelo que caiba em nossos pés e que não nos machuque enquanto andamos.
O fim de nós aconteceu aqui, agora, enquanto coloco na balança os pesos dos dois lados.
Ao meu novo noivo, muito prazer, Maria Olívia: a pequena-grande Marô.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
1-O amor é assim, a paz de Deus em sua casa.
2-Você já pensou em tentar por mais uma vez achar outro alguém que lhe queira também? Não é todo rio que tem um mar pra se encontrar, mas dá pra evaporar e encontrá-lo através do ar.

Nenhum comentário: