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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sobre escolher o barco certo.

Tenho escrito menos e estudado demais. A vontade de estar aqui em dias tumultuados é grande, mas com a proximidade dos vestibulares, achar um tempinho para sentar em frente ao meu computador e escrever é raridade. Há dias em que me entristeço por ter tanto há dizer e não poder estar aqui. A companhia dos livros me traz um ar de seriedade, um desejo de chegar logo a faculdade e ao mesmo tempo reviver a minha adolescência, que vejo chegando ao fim toda vez que abro uma página procurando informações sobre o vestibular.
Essa coisa de ser adolescente passou muito rápido e a proporção das melhores e piores coisas da minha vida também. É incrível como tudo muda em uma noite, um mês. Há um mês atras, por exemplo, eu curtia o melhor e mais louco final de semana da minha vida no lugar mais desejado e sonhado por mim durante os meus 13 anos: Brasília, a capital onde todos os sonhos se realizam!
Mas ao mesmo tempo que erra, a gente aprende demais com essa loucura de vida. Aos poucos a gente vai entendendo que a vida muda mesmo e que apenas está seguindo o seu curso natural e que estranho seria se ainda fosse tudo igual. E a gente sempre consegue buscar ânimo novo pra continuar vivendo.
Dai tem uma hora que a gente vai lá empina o nariz e decide a vida. Decide que não vai mais sofrer pelo amor que não deu certo, não vai mais sair soltando sua opinião a torto e à direita, vai usar o cabelo do seu jeito e não do jeito que os outros acham certo, vai por a roupa que você gosta e que você se sente bem. Enfim essa coisa toda de se dedicar as coisas que eu gosto, talvez esteja sendo o ponto mais alto do meu fim de adolescência.
A vida está passando e se a gente não entrar em um barco, morremos afogados. Sinto que meu barco está no caminho certo e que tomar as próprias decisões, apesar da responsabilidade, é algo muito bom. Tenho buscado ser mais paciente - coisa que nunca fui - e deixar que deus faça suas obras em minha vida, sem desesperos. Hoje eu sei que os sonhos de adolescente se realizam sim, se a gente pedir, rezar e acreditar!
Mais coisas estão aí para nos matar do que para nos manter vivos, basta escolher o barco certo, pegar o seu próprio remo e ir traçado a sua trajetória. Sempre teremos tempestades e águas desconhecidas, mas enquanto tivermos fé e coragem, será motivo suficiente para acreditar que estamos certos.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Como a gente sabe quando acaba a adolescência? aos 18? na faculdade? tenho dúvida a esse respeito!

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