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terça-feira, 1 de novembro de 2011

A história da Jane.

No subúrbio de São Paulo se encontra Jane, uma garota que já passou a adolescência e é conhecida por seu aspecto mórbido. Possui a pele clara, os olhos fundos e os cabelos displicente; não tem amigos além de Márcio. A maior paixão da menina sempre foi escrever e ler poesias, pois ela as achava tão lindas que quando as lia tinha a impressão que também poderia viver assim.
Márcio, que já era jovem há algum tempo, era garoto loiro de olhos verdade. Sua aparência séria escondia sua personalidade doce e terna; era um verdadeiro romântico. Tinha a amizade de Jane desde sempre, uma vez que seus pais se conheciam. Era, para ambos, uma amizade completamente diferente das poucas outras que tinham, pois sabiam que a qualquer momento poderiam deixar a realidade e embarcar no mundo mágico da poesia.
Nem preciso dizer que a amizade se transformou em amor.
(...)
Me poupo dos comentários sobre amor, pois falar de Jane e Márcio não é simplesmente falar em amor, é falar em poesias. Estas que, como sabemos, são mais complexas e possuem mais significados do que possamos imaginar. Não era a história do Tomás e da Marília que apesar de palavras belas acabou em exilo. Era Márcio e Jane, completamente fora do normal e do comum.
(...)
Até que, envolvidos em tantas histórias, a menina dos sonhos é presa em um desses contos de terror e mistério, que a gente sabe que no fundo não é real, mas apesar disso acreditamos em qualquer monstro que o autor coloca para nos enganar. E como ficou-se sabendo mais tarde, Jane trocou as poesias árcades e românticas de Márcio pelas histórias de terror de outro livro. A garota numa mais apareceu; ficou presa em sua própria fantasia. O rapaz hoje conta histórias de amor épico para jovens, pois acredita que ao fazer isso evitará que outras meninas morram em suas própria fantasia. Foi a forma mais sublime e poética que Márcio encontrou para ter sempre a presença de Jane em sua vida.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Tem metáfora, mas me parece bem real.

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