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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Acho que é meio sobre como me sinto.

Tenho evitado escrever sobre isso há algum bom tempo, mas na verdade penso sobre os mil motivos e consequências dessa história a todo momento. Acho melhor eu ser clara de uma vez e dar as cartas do jogo porque quando há muitos rodeios, a gente perde o foco.
De um ano pra cá  muita coisa mudou na minha vida, e isso transparece em meu rosto. Fazer festa de quinze anos é uma coisa, só que vivê-los é outra. Não digo que foi ruim, pelo contrário, foi surpreendentemente positivo em alguns aspectos (os quais direi na minha santa retrospectiva de todo ano), mas, por outro triste lado, vivi coisas ruins que nunca esperei.
Todos nós temos o defeito de acreditar muito nas pessoas e dar a elas nossa confiança. Isso é normal e é uma coisa que adquirimos com o tempo. O único problema, é que todo exagero leva à abusos. Prefiro chamar esses abusos de decepções; a pior coisa, depois da saudade, é a gente se sentir decepcionado com nós mesmos por ter se confiado em quem não merecia sua confiança.
Eu espero demais das pessoas e nem sempre elas corresponde às minhas expectativas. Muitas vezes me passo por uma pessoa fria e antipática, o que é a pior interpretação sobre mim. Sou fraca. Sou frágil. Sou carente. Sou sonhadora. Sou chorona pra caramba. Sei que tenho me calado muito e meu silêncio é tão frio quanto a neve. Mas pro trás disso ainda tem uma menina que gosta de papais noéis de pelúcia, de carinhos e demostrações de afeto.
Não sei se chega a ser exagero meu, mas as vezes sinto que sou deixada de lado porque gosto de amor e carinho. Eu acredito tanto em amor assim ou é o mundo que se tornou frio e antipático?
Quando eu espero demais e não recebo, me sinto decepcionada por ter esperado tanto. Posso transparecer o contrário, mas no fundo eu esperei até o último segundo. E não foi como eu esperava porque queria ter tido mais apoio, mais conversas, mais demostrações de amor.
Tenho certeza de que quando a gente gosta muito de alguém, seja o namorado, família ou amigos, a gente faz questão de demostrar o que sente, porque temos que passar para o outro o amor que sentimos. Eu sei que eu tenho muito isso do meu namorado, mais ainda há alguns buracos que estão abertos há tantos anos. Sinto falta de sentar no sofá do lado da minha mãe e poder conversar com ela sem que na segunda palavra ela já esteja nervosa por alguma coisa. Sinto falta de quando meu pai ficava todo orgulhoso de mim por qualquer elogio que tenha ganhado na escola. Sinto falta de poder ter meus amigos por perto sem que haja clima de confusão ou de acusação.
Deus existe e ele há de mostrar um caminho melhor ou uma solução. Não sei vocês, mas eu sinto falta da turma. O tempo dirá qual é a melhor saída, mas ainda assim queria ter vocês por perto. Sei que não é pedir demais, por isso venho aqui pedir. Não cobro respostas, muito menos ações, porque acredito que a vida (e principalmente Deus) nos surpreende se a gente deixar ela agir.
A verdade é que muitos anos se passaram e todo mundo ficou mais velho. Ninguém mais é o mesmo de 5 ou 6 anos atrás, porque muitas coisas boas e ruins aconteceram nesse tempo. Só que o que as vezes esquecemos é a nossa essência, o nosso caráter, mas para isso, pode passar o tempo que for porque o que somos de verdade nunca desaparece ou morre. Basta sobreviver as decepções e continuar vivendo, porque uma hora as coisas se ajeitam nós conseguimos coisas que sempre duvidamos ter.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Sobreviver ao caos é o mais difícil. Mas a gente consegue sim.
Não ouse desistir de tudo que você sonhou ;)

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