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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Arquivos

Nós todos temos o costume de guardar nossos arquivos: virtuais ou palpáveis. Criamos pastas, gavetas e esconderijos a fim de nos assegurarmos que nossas lembranças estarão seguramente guardadas. As lembranças permanecem vivas em nós. Existe uma parte do nosso cérebro que acumula memórias ao longo dos tempos, como se estivessem apenas guardando para serem revividas em sonhos. Os arquivos estão sempre disponíveis para consultas. São inflexíveis, imutáveis; apenas um filete de cores e pensamentos. Nós escolhemos guardar ou jogar fora.
O que tenho descoberto é que por mais inalteráveis que sejam, não podemos nos desapegar de tudo. Por não querer e por não poder. Podem ser terríveis e machucar, mas alguns arquivos são para sempre. É como uma marca, uma cicatriz.
Os arquivos podem mudar o curso da história. Podem nos fazer querer consertar o que já fizemos. Por tantas vezes, é saudável guardar as memórias. Eles constroem a nossa história e são parte dela. Quando recordamos, temos a chance de nos auto-avaliar. Acredito que essa é uma boa forma de tentar apontar nossos próprios erros e tentar buscar um caminho mais adequado. Portanto, tenhamos sempre ao alcance das mãos nossos diários e fotos, além de ser uma boa forma de passar o tempo, nos conheceremos melhor, afinal, quem melhor que nós mesmo para nos entendermos?

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