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terça-feira, 16 de março de 2010

Eu e o robô.

Eu queria um robô que fizesse as tarefas domésticas e escolares por mim. Que me abraçasse quando eu precisasse e que eu pudesse abraça-lo quando estivesse feliz. Que me desse conselhos, não brigasse comigo e me escutasse.
O meu robô lavaria a louça, saberia cozinhar, limparia a casa no dia da faxina e faria todas as minhas milhões de lições de casa - principalmente aquelas chatas e difíceis de química e física (leia-se: as da Enideti), sem reclamar. Esse robô não me mandaria arrumar o quarto, porque ele arrumaria. Esse robô, além de estudar e fazer as minhas tarefas, faria as provas para mim também, porque ele seria o crânio - principalmente em exatas.
Mas... quem amaria por mim? E até mesmo, quem odiaria por mim? Não, nada, nenhuma coisa e ninguém seria capaz de sentir por mim. Mesmo que a tecnologia avance tanto, a ponto de criar um robô que faça tudo por mim, ele não vai amar por mim, não vai me amar e isso tecnologia nenhuma vai preencher na vida.

" Eu sou mais rápido que você,
sou mais forte que você
e com certeza vou durar muito mais que você.
Você pode pensar que eu sou o futuro,
mais está errado!
VOCÊ É O FUTURO!
Se eu pudesse desejar alguma coisa,
desejaria ser humano para saber o que significa:
Ter sentimentos;
Ter esperanças;
Ter angústias;
Dúvidas;
AMAR...
Eu posso alcançar a imortalidade, basta não me desgastar.
VOCÊ TAMBÉM PODE ALCANÇAR A IMORTALIDADE, BASTA FAZER APENAS UMA COISA NOTÁVEL! "
(Johnnie-Walker)

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Pensando bem, esse meu robô viveria por mim e eu não existiria. Pois, se me tirassem o sentimento, o que sobraria de mim?

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