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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Prosa.

Final de ano chegou, mais trezentos e tantos dias se passaram. E aí, o que você fez? Não é hora de retrospectivas ainda - sim, sou sistemática - mas o filme já têm passado na minha cabeça desde já. Estou mais velha, maior de idade e amadureci consideravelmente neste ano que passou, à duras penas, diga-se de passagem.
2013 foi o meu ano do "querer é fazer", de correr atrás da luz que estava no final do túnel, de perseguir cada pista, cada dica e cada conselho de que eu chegaria viva ao final da maratona. Pois bem, a grande maratona que eu enfrentei neste ano tem data marcada para acabar: segunda é último vestibular em 2013. O último, depois de um ano que só quem verdadeiramente é vestibulando - de corpo, mente e alma - sabe como é.
O vestibular não é só mais uma prova não; é o que resume pelo menos os três últimos anos da sua vida. Três anos não fazendo nada além de estudar - por sorte, no meu caso, tive a Igreja para dar uma 'amenizada' - é muita coisa. Muita gente viveu enquanto eu estava aqui estudando. Muita coisa aconteceu e mudou no mundo enquanto eu estudava.
Mas é, cada um escolhe o caminho que vai seguir na vida. Eu escolhi um difícil e cheio de pedrinhas; não me arrependo. Um dias os frutos ficarão maduros. Um dia esta estrada desembocará em outra não menos pesarosa, apenas outra.
Mas esta estrada de vestibular, de intrigas de ensino médio, de decepções amorosas e recheada de fórmulas estranhas pode estar chegando ao fim, finalmente. O que sinto é o mesmo ofegar de um atleta que acabou de completar a São Silvestre: coração acelerado, ansioso para saber se venceu e corpo e mente cansados. Mas também, com a mesma sensação de dever cumprido, de saber que fiz tudo que estava ao meu alcance, atingi o meu limite.
Deveres feitos, agora é só esperar a hora certa chegar. Isto foi apenas e exatamente o que fiz o ano todo: estudei, rezei e esperei muito pela minha faculdade. Lutarei para conquistá-la até quando for preciso.
E você, o que fez este ano? Fez valer à pena?
Se não, corre que ainda dá tempo.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Direi em outra ocasião, mas se não fosse a intervenção de Deus na minha vida, nada disso seria suportável e nem metade disso teria acontecido.

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