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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Algumas considerações.

Estampa-se um sorriso em meu rosto toda vez que penso em coisas boas que aconteceram. Me é comum perder o sono à noite - mesmo que tenha acordado muito cedo - esquecer do que me soa sensato, olhar para o teto do meu quarto e analisar os fatos, repensar, tentar achar saídas que satisfaçam as duas partes. Viver um romance é estar constantemente em apuros, já diria Lucas Silveira.
Me surpreende o comodismo com que encaro os fatos, demonstrando mais uma vez total frieza, escondendo de mim, e dos outros, o que realmente se passa em meu interior. É muito mais fácil trocar linhas infindáveis de amores não correspondidos por estudos históricos da política brasileira. É incoerente. A gente realmente tem que levar a vida inteira para perceber que o que mais queríamos estava do nosso lado o tempo inteiro ? É aí que entra a parte que ninguém ama sozinho.

Eu preciso, você também, todo mundo precisa de alguém.

Me suga toda a paciência a futilidade do julgamento. Ninguém tem o direito, e nem deve, sair proclamando glórias nem injúrias, sem antes ter profundo conhecimento. A espécie humana não sabe conviver com o que lhe é imposto, digo por mim mesma. Não suporto a ideia de passar horas de minha semana analisando coisas que sei que não me serão úteis no futuro. O conhecimento imposto tanto dura como fogo em palha. É preciso ser forte o bastante e suportar, para assim no futuro poder usufruir de tudo que por muitos anos batalhei.
Há necessidade de ser livre. Mas por minha felicidade solitária, esqueço daquele amor predestinado, que tanto penso e escrevo. Ninguém serve a dois senhores. A ciência ainda não conhece fontes confiáveis de entendimento da mente alheia; ainda convivemos com a incerteza e o medo de dar o primeiro passo. Viver um romance de adolescente é algo arriscado. Mas por quais motivos procuro-o incessantemente, desejando com todas as forças que tenho, mesmo quando tudo parece perdido? Tenho tantas frases feitas, letras de músicas, poetas e teorias dinâmicas para explicar diversas coisas, mas mesmo dedicando horas dos meus dias para esse fim, ainda não consegui chegar à nenhuma conclusão verídica e considerável sobre o amor. Não sei dizer abertamente sobre isso. Não me agrada a ideia de viver mais tempo como um camaleão. O mais consistente a se dizer é que em termos de amor ninguém sabe mais ou menos. Seremos todos marinheiros de primeira viagem. Sempre.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Enfim, amemo-nos mais.

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