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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Voltando. De novo.

Todas partes de mim, da real à imaginária, passando por todas as contradições, sentiu falta de poder escrever no blog. Final de ano e muitas decisões sérias por tomar. Minha vida toma um rumo mais sério a cada dia, deixando de lado as suposições e bricandeiras, exigindo de mim mais auto confiança e determinação. Estimula-me a desfazer laços profundos, não mais elevando-os como a parte mais importante de mim. Assim, provo a quem mais preciso provar - a mim mesma - de que tenho procurado bons caminhos e que o amadurecimento é natural.
Quero entender, da forma mais complicada, meus sentimentos e emoções, buscando filosofias incapazes de me responder qualquer coisa. Meus sentimentos, subestimados ou não, são de complexidade ímpar e muitas vezes me fazem desistir, antes mesmo de começar. Com o amor a gente não brinca. Podemos até tentar, mas não conseguimos.
Nos meus quase quinze anos muito esperados, reflito sobre mim constantemente, querendo mais que o próprio entendimento. A psicologia me ocupa quando o tédio vem e se instala; constantemente me perco em meus próprios pensamentos, como se procurasse por outro lugar. Me enxergo como uma mulher forte, bonita, determinada e sensata. De tonta, eu só tenho a cara e o jeito de andar.
Quinze anos. O momento mais esperado de minha vida até aqui, em um duelo acirrado com a faculdade. Muitos planos, agitos e anciadade. Acredito que não haja coisa melhor do que uma boa festa, e os quinze anos são o auge da vida de uma garota, segundo me disseram. Eu sou tão fresca e mesquinha que não perco a oportunidade de um bom debate sobre festas, moda, maquiagem e esmaltes. Gosto da minha vida de adolescente, tive a oportunidade de fazer coisas incríveis.
Penso e uso argumentos políticos para explicar o atual momento que vivemos. O contato direto com a história e o presente, me fizeram gostar de política e querer saber de tudo que isso envolve. A política muitas vezes é mal feita, mas me entristece a banalização de seu verdadeiro significado: possibilitar o progresso e o que é melhor para o povo.
Tenho sendo cercada por provas e testes, escolares e morais. Encaro-os como forma de crescimento moral e intelectual, não havendo melhor caminho se não aquele onde recebemos críticas. Os que se dizem prontos para encarar a vida e seus riscos e aqueles que se dizem amadurecidos demais, com o perdão das palavras, mas são uns babacas. Seja aos 15 ou aos 95, nunca estaremos prontos para o dia seguinte.
Nesses últimos tempos, aliás, já faz muito tempo, vejo as pessoas sem máscaras, assumindo suas verdadeiras formas. Em um mundo cada vez mais competitivo, preciso tomar minhas atitudes egoístas, para o meu próprio bem. Mas que novidade, eu sempre fui egoísta demais.
Além de Deus, tenho fé em mim, nas coisas que digo e faço, sendo este o caminho para uma possível auto-realização. Tenho muitas metas para cumprir, textos para escrever e ainda viver muitas coisas boas nesses últimos três meses e meio de 2010.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Hoje eu só queria falar um pouco de mim...

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