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domingo, 1 de março de 2009

Caminho Neocatecumenal


Desde quando nasci eu faço parte do Caminho Neocatecumenal de São José do Rio Pardo. Caso você não saiba o que é o Caminho, eu te explico: é um movimento da Igreja Católica. Lá eu tenho grandes amigos. Claro, fora do Caminho conheço pessoas simplesmente fantásticas. Agora os do Caminho, são de certa forma, “especiais”. São aqueles que, assim como eu, estão lá desde quando nasceram. Muitas vezes fui arrastada pelos meus pais, principalmente para as convivências! E tenho certeza que com eles também foi assim. Afinal de contas, nossos amigos de fora do Caminho, mal vão à missa, e nós somos diferentes deles sim, como sempre costumam nos dizer. Pode até parecer bobagem, e confesso, já considerei uma bobagem isso, mas somos porque temos o “privilégio” de ouvir uma palavra de salvação desde pequenos. Seria bom sim, ao invés de todo sábado irmos às festas, baladas com nossos amigos de fora do caminho. E a tentação é enorme. Só que, como meu pai sempre diz “você fica algum dia ser comer?”, a resposta obviamente é não, e ele reponde “então você não pode ficar sem ir à missa, porque é seu alimento”. E todo sábado, algumas vezes forçados a estarmos lá, mas de qualquer maneira, vamos.

E como me esquecer das convivências, especialmente as das crianças? Dos teatros em que quase nunca fazíamos papeis que nos faziam nos sentir como um palhaço/palhaça ali na frente do palco do Salão do São Roque? Das nossas risadas, muitas vezes inconvenientes? Das imitações de animais, principalmente as imitações de vacas, né Camila? De todas as vigílias pascais em que cantamos “porque essa noite é diferente de todas as outras noites... (eu ainda morro de vergonha, confesso)? E como vou esquecer-me de vocês, pessoas extremamente especiais? Nunca, nunca, ou até que a faculdade nos separe e vá cada um para um lugar.
Eu gosto taaanto de vocês. Camila, Maria Carolina, Débora Divino, Ana Elisa, Pedro, João Luís, Felipe, Samuel, Ana Cristina. Claro cada um têm uma realidade diferente, ou melhor, somos completa e irrevogavelmente diferentes, mas quem é que vai se importar com isso? Hoje, alguns de vocês têm suas próprias comunidades, e isso é inevitável, um dia todos nós termo nossas próprias comunidades, “caminharemos com nossas próprias pernas” como diz meu pai. E assim como nossos pais, também iremos para Jerusalém, daqui uns 20,30 anos, mas iremos.

Hoje vejo tudo aquilo que eu nunca quis enxergar. Se não fosse o Caminho, eu nada seria. Ou melhor, se não fosse Jesus Cristo, nada seria. “Ainda eu falasse a língua de todas as falanges e facções. Ainda que eu gritasse os gritos de todas aas legiões.”. E olha, vale muito apena deixar “os embalos de sábado á note” para estar ali. Como cada escolha é uma renuncia, eu já fiz a minha, que é estar ali. E eu não tenho medo de dizer á ninguém o que eu escolhi pra minha vida. “Nossas escolhas vão dizer pra onde iremos”, oras. E vamos seguindo em frente, na paz, na moral. Porque como diz o canto “nós não sermos confundidos eternamente, ó Senhor Deus do universo” né.

Razão do meu viver. Eu amo vocês!


Uma pequena nota por Marô Dornellas:
“Levanto os meus olhos para os montes e de onde me virá o auxílio? O auxílio me vem do senhor que fez o céu e a terra”

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