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domingo, 16 de maio de 2010

O conto do envelope branco - PARTE |

Amélia* é uma adolescente normal com tudo que isso implica, tal como variações (drásticas) de humor e espinhas. Ela sonha demais, acordada ou dormindo. E ela realmente espera realizar toodos os seus sonhos, por mais que pense o contrário. Ela - como toda pessoa normal - têm problemas e não cabe à mim enumerá-los.
Amélia sempre inventa coisas com que se preocupar e desta vez fica o tempo todo pensando em envelopes brancos contendo cartas endereçadas à ela. O conteúdo dessas cartas variam, já que não é uma única carta em envelopes brancos e sim mais de uma carta em envelopes brancos. Às vezes ela não sabe muito bem como explicar o paradeiro dessas cartas. Quem as mandaram?Sobre o quê são? O que de fato querem? O que ela vai responder? Será que são todas suas?
Nem todas as cartas contêm remetentes. Nem todas as cartas contêm um tema definido, algumas são completamente em branco: só o envelope, uma folha e uma caneta, para que ela escreva a carta. Nem todas as cartas ela consegue entender. Às vezes à carta contêm uma proposta tão confusa e definitiva que ela não sabe como e o quê responder. São poucas as cartas que Amélia gosta de receber (afinal, quem é que gosta de receber contas para pagar?).
Entretanto, há uma carta, uma ÚNICA carta que Amélia espera há muito tempo. Todos os dias quando chegam as correspondências, Amélia vai correndo procurar a sua carta, que até agora não chegou. É muito tempo mesmo de espera. Mas ela não se importa. Ela não se importa porque sabe que, mais dia menos dia, essa carta há de chegar. E vai chegar do jeito que ela sempre esperou: um papel impresso em um lindo envelope branco, com o remetente (que ela já sabe qual é) e seu nome no destinatário. E ela têm certeza que o assunto da carta é aquele que ela sempre esperou. É aquela carta.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
A carta que Amélia sempre esperou talvez não exista. Talvez seja só outro sonho. Talvez outra pessoa receba essa carta em seu lugar.

*Amélia é um pseudônimo; a história é em primeira pessoa do singular = eu. Neste caso, foi mais legal escrever usando um pseudônimo.

Em breve, o desfecho da história.

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