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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Devaneio.

Eu estava lá sentada na minha cadeira amarela no canto da sala, como sempre, quando ele chegou: atrasado, bonito, sorridente e pose de galã, como sempre. Me espantou ele ter vindo se sentar ao meu lado, isso não era normal. Fiquei imóvel, muda, olhando pelo canto dos olhos para ele, tremendo e suando. Nunca entendi muito bem essa coisa toda de reação química. Perto dele não conseguia ter ação nenhuma, eu não pensava. Por outro lado ele me fazia tão bem. Só o sorriso dele melhorava a minha vida. Nunca senti isso por ninguém antes, juro. Me dói pensar que ele nunca vai saber disso, porque é claro que eu não vou deixar. Não entendo o que se passa na minha cabeça.
"Não entendo o que se passa na minha cabeça". RÁ. Que piada. Como se alguém entendesse. Sou um turbilhão de sentimentos ambulante e o mais importante deles não é compreendido - não por quem o precisa compreender. Não sei como explicar essa coisa de atração. Sei lá. Só sei que um arrepio percorre meu corpo toda vez que me imagino em seus braços. Outra piada porque isso nunca vai acontecer.
Voltando. Eu fiquei tão perdida que eu não fiz nada, de novo. Perdi outra chance. Eu vivo perdendo chances e depois me arrependo. Aliás, andei pensando de a gente se encontrar em outra lugar, onde não exista "os outros". Sempre me esqueço que nem todo mundo têm poderes de Edward Cullen.
[...]
Mal sabia eu, o que viria a seguir.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Eu sempre fico esperando coisa demais da vida.

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