Mais uma despedida. Dessa vez é o carro, que depois de oito anos rodando por aí com ele, foi-se embora para dar lugar à um 0km. Esse 'carrão' acompanhou a pequena grande família em grandes aventuras, desde 'as quase mortes' até às melhores e insequecíveis aventuras dessa 'turma'. Eu sou boba demais, carros vêm e vão, assim como a própria vida. Mas é que esses ultimos tempos têm sido de muitas despedidas e perdas.
Eu estou com a vida cheia de compromissos inadiáveis, tarefas, medos, decisões. Eu espero aguentar a pressão e tomar minhas decisões corretas. Sei que as vezes exagero e faço drama demais. Eu sou uma chata, insuportável, idiota, que só quer que a ouçam. Mas estão forçando a barra, querendo me mudar.
Talvez eu já tenha dito aqui quem eu sou. Eu não sou uma pessoa fácil. Reclamona. Egoísta. Perfeccionista. Medrosa. Feia. Gorda. Fracassada (amorosamente falando).
Não pedi pra ninguém gostar de mim. Nem pra ler o que eu escrevo.
O tempo se encarrega de curar. A vida leva as coisas boas e ruins. Que o tempo feche todas as feridas.
Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Eu vou esperar o tempo curar.
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