Os velhos olhos vermelhos voltaram

Eu estou sozinha. Eu sigo o meu caminho sozinha. Talvez não por própria vontade.
Olhos claros, frios, distantes, que não tem nada à perder. É raro quando você faz alguma coisa realmente boa vir alguém te dizer que ficou bom e que você está de parabéns. As pessoas vêem e copiam tudo. Eu quero meus créditos. Eu quero a minha vida de volta. Até a minha dor vieram roubar. Vieram roubar as minha palavras, as minhas cores, o meu canto, o meu sentimento, o meu frio. Tudo. E nem imagina como eu me sinto: com a vida roubada.
Vou ter que reaprender a viver. E sem ninguém para me ajudar.
Vou pegar meu caderno, minha caneta verde e meu violão. Sair pela estrada cantando a minha solidão. Mas ninguém vai parar para escutar. Eu volto para casa jogo tudo em cima da cama e começo a chorar. A chuva começa a cair. Essa água que cai no chão é o sinônimo da minha dor. É uma tempestade que não pára. Uma tempestade que quer fazer com que todos se sintam como eu me sinto. Eu cantei, eu avisei. Se ao mesmos parasse para me escutar...

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Assim, qualquer felicidade acaba. Eu agradeço por ter me deixado assim. Deve ter alguém que queria o meu bem. Eu devo ter algum fã. Eu não disse que era para você gostar. Um dia, eu ficarei bem.

Cada um que interprete como quiser.
Esse é um blog sem acesso perdido na internet, com uma blogueira tonta, chata, idiota e sem moral. Hm, alguma auto-estima eu tenho, amor próprio também, se você quiser saber.