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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Retrospectiva 2009

Esse ano passou muito depressa. Queria que muitos momentos tivessem durado mais, ou se repetido com mais frequência. Esses últimos dias do ano sempre me deixam mais pensativa. Penso em tudo o que não fiz e deveria ter feito. Penso em tudo que deixei de fazer por alguma pessoas. Penso em coisas que fiz e me arrependo. Penso no quanto amei e sofri. Penso em tudo que poderia ter sido diferente. Infelizmente, não posso voltar no tempo.
Olhar mais uma vez o ano que está terminando. Muita coisa mudou e marcou. Fatos que assustaram, pessoas queridas que se foram. A gripe suína. A morte do Michael Jackson, o rei eterno do pop; e suas subconsequentes brincadeiras, como o Caco vestido de Michael Jackson para falar de Euclides da Cunha e tooooodas as histórias de Michael Jackson com a galera da escola. Obama, o primeiro presidetne negro dos EUA, com sua campanha YES WE CAN!. A escolha do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016. A febre que virou moda, o twitter.
Ok, estou parecendo o cara que apresenta o Globo Repórter falando. Vou falar é da minha vida agora.
Esse ano foi muito melhor do que imaginei. O ano da Câmara Jovem. De novas amizades. De depois de muito esperar, entrar no Caminho Neocatecumenal e realizar um quase-sonho de um futuro prometido. Conheci pessoas e lugares novos, fiz coisas que eu não imaginava fazer. Amei. Chorei. Odiei. Briguei. Ri de cada coisa!. Me arrependi. Sofri mas cresci. Decepcionei e também fui decepcionada. Me aprendi.
Contei e inventei história. Quase fui pra UNICAMP. Perdi alguns medos e ganhei outros. Queria ter sido menos fria e ter demonstrado mais sentimentos, não consegui. Mostrei minhas verdade e no começo com um pouco de medo, é bem verdade. Tive ideias bem loucas, que, por incrível que pareça, não me envergonharam. Tive pedidos atendidos e promessas não-cumpridas. Cantei miiiil e duas vezes aquela bendita música, que insisto em chamá-la de preferida. E depois de dois amargos anos de intenso calor, voltar à estudar de manhã. Fui para a pista de dança com as meninas meio tímida e sai de lá realizada, foi muito bom ter extravasado quando parecia estar tudo perdido. Queria ter dançado mais vezes, com as mesmas pessoas, mas não necessariamente no mesmo lugar. Sentirei falta da agitação costumeira da Maria, todo dia, às 7 da manhã, pontualmente.
Entendi muitas coisas através do Caminho, que meus pais fizeram e eu sempre reclamei e vejo que fizeram isso por obediência. Encucaram na minha cabeça que nós só temos um único Deus e eu devo amá-lo acima de todas as coisas, mas que computador, a televisão e o fresnão - eu eu devo fazer de tudo para tanto. Que lerda eu fui, só agora eu consegui entender o que estava à uma plano do meu nariz e eu não conseguia ver. Pai, mãe, obrigada por tudo, pelo apoio, conselhos e principalmente por terem me mostrado um caminho bom, mas também sofrido, de ser percorrido.
Sabe, teve momentos difíceis, de perdas. De quem minha família era muito próxima e me causou comoção e vi o quão importante é na vida de uma pessoa uma comunidade unida. De brigas que causaram choros. De palavras inadequadas ou mal compreendidas, que magoaram. Parece que o tempo se encarregou mesmo de curar, como eu tanto disse. Feridas sempre haverão, escondidas debaixo de cicatrizes transparentes, que tamparam ou esconderam as feridas, me fazendo esquecer. De muitas dificuldades onde ainda não foram todas superadas.
Foi o ano do meu FRESNÃO! Levou vários prêmios: Multishow e QUATRO VMBs. Isso não é para qualquer um não. Descobri que estou numa fase mais Fresno que NX Zero, apesar de gostar igualmente das duas bandar. Três salves para o Fresnão!
Foi um ano de tirar o óculos cor-de-rosa e começar a enxegar a vida como ela é: um pouco difícil, onde nem todos serão felizes para sempre. De dar valor à novas pessoas. De novas crenças e amores. De notas melhores. De descobertas. Um ano em que fui convocada a ser mais séria do que de costume. De ler novos livros. Falar menos e tentar agir mais, muitas vezes sem sucesso. De amar o que não amava. Ver que não tenho todas as respostas e não sei o que farei na vida, nem ao menos que curso prestarei no vestibular, justamente por descobrir novas paixões.
Queria ter errado menos e amado mais. Queria ter cantado mais e agitado mais. E até bagunçado mais e conversado mais. Ter aproveitado os momentos bons, que se perderam em um piscar de olhos e são só lembranças. Queria ter pensado mais e ter sido menos teimosa. Queria ter brigado menos e ter sido menos exigente. Queria não ter cochilado no mais importante de tantas aulas. Queria ter abraçado mais e ter sorrido mais. Queria ter sido menos impulsiva e mais corajosa. Queria ter aceitado as mudanças passivamente. Queria ter sofrido menos e perdoado mais. E ter até mesmo ouvido atentamente os conselhos que dispensei.
Tudo pode se resumir em uma palavra: APRENDIZADO. Tudo foi válido, certamente não esquecerei de tantas coisas, de tantas aulas e pessoas, de muuuito momentos bons, que sou incapaz de citar todos. Até de cada briga ou sermão. Sou grata à tantas pessoas que cometeria uma grande injustiça ao citar nomes.
Parece que encontrei um novo jeito de ser e ver as coisas, que não faz muito sentido, mas que continua sendo eu mesma.

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