Pois diga que irá.

Vá sim, siga a sua viagem em frente. Eu quero seguir as minhas. Brasília, Porto Alegre... quantas viagens eu queria.
Quero que vá, e se divirta. Mas não se arrependa. Eu ficarei bem aqui. Longe de você. Mas quando chegar não tenta se aproximar. Eu não quero mais. Não quero ser um retrato na sua estante.
Ameaça mesmo ir embora. Ameaça que eu aceito todas as ameaças. Não tenho medo de ficar sozinha. Você sabe perfeitamente que a solidão é a minha melhor amiga. Sim, eu não vou negar que queria as suas mãos na minhas, revelar as fotos que tiramos e ninguém sabia (8 - ciiiine *-*). Mas eu não quero aguentar esse clima. Está ruim para você e pior pra mim. Não vou impedi-lo. Siga em frente. Eu ficarei bem aqui. Eu não tenho medo. Vá dizer aos seus amores o quão sortudos eles são. Eu não tenho sorte. Eu não quero a tua sorte.
Obrigada, de verdade, por acabar com a minha felicidade momentânea. Isso me mata. Isso me corrói. Não pedi que me aceitasse nem que lesse meus textos. Eu só queria amor. Mais dedicação e menos ódio. Menos palavras atravessadas e também menos olhares fuziladores. De guerras, já basta as do filme da aula de geografia que fala da África Descolonizada (ótimo filme por sinal).
Mesmo assim eu me alegro de ter as coisas que tenho. Deixa ir embora, sempre acaba voltando.
Eu continuo agradecendo. Canta e louva ao Senhor teu Deus, ele cura o coração quebrantado e sara as feridas.

Uma pequena nota por Marô Dornellas:
Eu também queria mais apoio e confiança. E um beijo e um abraço bem apertado, para começar com alegria !